Decorações para festas do final de ano

novembro 29, 2012
 

Decorações para festas de final de ano

novembro 29, 2012
 

O que são Polifenóis?

outubro 2, 2012

Os polifenóis são uma classe de compostos bioativos encontrados nos vegetais. As pesquisas, nas últimas décadas, apontaram para o papel dos alimentos funcionais na promoção da saúde e prevenção de doenças – nesse cenário, os polifenóis são peças chaves. Eles são estruturas químicas compostas por anéis fenólicos que se ligam a determinados tipos de átomos e radicais, formando estruturas como carotenóides, flavonóides, curcuminas, resveratrol, quercitina, bixina, catequinas, isoflavonas etc.

Os alimentos fonte de polifenóis são as frutas (uvas, cereja, laranja, limão, maçã, amora, morango, caju, jabuticaba, mirtilo, ameixa, damasco), as hortaliças (couve, couve-flor, tomate, alho, cebola, espinafre, repolho, rabanete, escarola, mostarda, nabo, beterraba), as sementes oleaginosas (castanhas, nozes, amendoins, amêndoas, pistache), ervas aromáticas e especiarias (alecrim, manjericão, manjerona, sálvia, alfavaca, gengibre, canela, açafrão, cúrcuma, colorau, cravo), bebidas (suco de uva integral, suco de amora integral, suco de mirtilo, chá verde, chá branco, vinho tinto) e chocolate amargo (com mais de 65% de cacau).

Alguns tipos de compostos polifenólicos:

  • Hespiridina: presente na laranja e no limão; atua na redução do colesterol plasmático e na fragilidade capilar.
  • Quercitina: presente nas cebolas; atua como antiinflamatório e aumenta a biogênese mitocondrial.
  • Catequinas e epicatequinas: presentes no chá verde e branco; atua como antiinflamatório, reduz a gordura abdominal, diminui o apetite, diminui a concentração de triglicerídeos plasmáticos, aumenta o gasto energético, aumenta  a fotoproteção da pele, previne o câncer de próstata e de boca.
  • Resveratrol: presente no suco de uva integral, amora, chocolate amargo, castanhas e sementes oleaginosas; aumenta a fotoproteção da pele, aumenta o gasto energético, reduz  a concentração de LDL-c.
  • Curcumina: presente no açafrão e no curry (tempero indiano); atua na proteção vascular e cardíaca, é antiinflamatório.
  • Isoflavonas: presente na soja; atua modulando a tensão pré-menstrual e o metabolismo ósseo.

A ação dos polifenóis ocorre, principalmente, por meio da quelação de minerais, da ligação de receptores e enzimas do organismo e capitação direta de radicais livres. Dessa forma, podem ativar ou silenciar genes, ativar reações metabólicas, atuar na metilação do DNA e de proteínas, inativar radicais livres – reduzindo o processo inflamatório, modulando a atividade de moléculas, como a NF- Kappa B e impedindo o avanço da carcinogênese, por exemplo.

As principais causas de mortalidade e incapacidade no Brasil e no mundo correspondem às doenças cardiovasculares, o que causa forte impacto social e econômico. Os polifenóis podem ser consumidos na dieta como estratégia para inibir a síntese de colesterol endógeno, além de inibir a enzima ciclo-oxigenase, levando a menor capacidade de agregação plaquetária. Com relação às doenças cardiovasculares, podemos destacar o papel da curcumina como agente hipotensivo (redutor da pressão arterial), moduladora das lipoproteínas plasmáticas (LDL, HDL) e protetora do músculo cardíaco; da hespiridina como agente hipotensivo e do resveratrol como modulador das lipoproteínas plasmáticas, regulador do peso corporal e agente lipolítico.

O resveratrol ficou “famoso” por causa de estudos epidemiológicos nos anos 70, os quais descreveram menores índices de eventos cardiovasculares entre franceses (que viviam na França) que consumiam dieta rica em gorduras saturadas (14 – 15% do valor calórico diário) em comparação com a dieta americana tão rica em gorduras saturadas quanto a francesa. A explicação do porque da incidência de eventos cardiovasculares ser muito maior na sociedade americana, foi o consumo maior e regular de resveratrol entre os franceses, o que levava a um efeito protetor contra as doenças cardiovasculares. O vinho tinto, comum na dieta francesa e na dieta mediterrânea é rico em resveratrol e seu consumo foi associado à menores taxas de doenças cardiovasculares entre os franceses. A partir desses estudos, a indicação do consumo regular de suco de uva integral, suco de amora integral e suco de berrys tornou-se comum na prática clínica.

Dessa forma, podemos frisar que a consulta ao Nutricionista é importante para a definição do consumo de alimentos funcionais segundo necessidades personalizadas. Ainda não estão definidas as quantidades ideais de compostos polifenólicos, mas os estudos sobre alimentos funcionais já apontam os alimentos mais significativos para a promoção da saúde e da estética – assim, o nutricionista reconhece as alternativas e pode traçar estratégias e metas seguras de ingestão em consenso com o cliente.

 

ALIMENTAÇÃO DURANTE A TPM

outubro 2, 2012

Durante o período pré-menstrual vários sintomas como a cefaléia, câimbras, constipação intestinal, edema e irritação são comuns, porém podem ser amenizados com uma dieta contendo alguns alimentos que ajudam a evitar estes agravantes.

Supõe-se que uma ingestão aumentada de cálcio poderia prevenir as alterações no humor antes e após o período menstrual. Assim, um copo de leite magro extra ou uma xícara de couve por dia parecem ajudar na cura ou prevenção destas alterações de humor.

A intensidade do fluxo menstrual pode ocorrer devido à carência dos alimentos ricos em manganês, para ajudar a prevenir essas perdas menstruais anormalmente intensas, ingerir alimentos ricos em manganês, como frutas (principalmente abacaxi) e vegetais; grãos integrais; nozes e sementes.

Uma pequena ingestão de carboidratos ricos em amidos (pão, batata, massas, aveia, arroz) a cada 3 horas e uma hora ou menos antes de se deitar ou levantar, combate os sintomas da TPM.

Um dos fatores que podem afetar negativamente a tensão pré-menstrual é a cafeína, portanto seria adequado não ingerir bebidas que contenham a mesma como chá, café ou refrigerantes.

Uma dieta saudável é capaz de amenizar os desconfortos da síndrome pré-menstrual. Vejam quais são os nutrientes e os alimentos que recomendados neste período.

 

Vitamina B6 ­ Contra enjôo, cefaléia e irritabilidade. Boas fontes: arroz integral, germe de trigo, aveia, amendoim, nozes, batata, banana, salmão, atum, fígado de boi.

 

Vitamina E ­ Evita cefaléia, dores nas mamas e cólicas. Boas fontes: cereais integrais, noz, castanhas, azeite de oliva, azeitona, óleo de soja e de girassol, milho, gema de ovo, agrião.

 

Cálcio ­ Alivia cólicas, dor nas costas e nervosismo, porque diminui a contração muscular dolorosa do útero e diminui retenção de líquidos. Boas fontes: leite e derivados, vegetais e folhas verde escuro, couve e brócolis.

 

Magnésio - Este mineral tem função complementar às funções do cálcio, portanto pode diminuir dores na intensidade de contração dos músculos. São boas fontes de magnésio as folhas verdes escuras.

 

Ácidos graxos -­ Reduz irritabilidade e dores nas mamas. Boas fontes: óleos de peixe marinho e frutos do mar (ricos em ômega 6 e ômega 3), salmão e atum e óleo de borrage ou primola.

 

Vitamina D - necessária à assimilação de cálcio e magnésio, nos ossos. Porém, não é específico para a TPM, e sim para toda a vida da mulher (evita osteoporose).

 

OBSERVAÇÕES SOBRE ALGUNS ALIMENTOS:

 

CAFÉ: a cafeína atua sobre o sistema neurosensorial agindo sobre o sistema rítmico, acelerando o coração, a digestão, além de conter inúmeras substâncias da torrefação do café que são tóxicas e muito prejudiciais ao fígado e a vesícula. A cafeína pode causar insônia, cefaléia, irritabilidade e atrapalha a absorção de calcio .

 

CHÁ PRETO: atua no aparelho digestivo provocando constipação.

 

CHÁ MATE: tem ação estimulante sobre o sistema nervoso, mas não é tão forte quanto o chá preto e o café, a não ser o chimarrão que é estimulante e mais concentrado.

 

GUARANÁ: tem conteúdo de cafeína três vezes mais do que no café.

 

CHOCOLATE: tem função semelhante ao café e o chá, porém a alteração é diferente, pois contém gorduras, proteínas, e carboidratos que em excesso alteram o peso de gordura corporal.

 

Com relação às câimbras, estas podem ocorrer devido ao desequilíbrio de sódio e potássio, que favorece a entrada de cálcio na célula provocando a contração. Neste caso o ideal é o consumo de alimentos ricos neste nutriente (cálcio) que seriam os leites e derivados e alguns folhosos como brócolis e repolho principalmente.

 

Exemplo de cardápio:

REFEIÇÃO

 

Café da Manhã

- 1 copo de leite desnatado
- Pão integral com queijo
- Mamão com aveia e mel

Lanche da Manhã

- 1 fruta

Almoço

- Salada de folhas verdes (alface, couve, almeirão e agrião)
- Carne de peixe
- Brócolis na manteiga
- Arroz integral com nozes e passas
- Abacaxi (que é diurético)

Lanche da tarde

- Leite batido com morango ou Iogurte c/ 1 Fruta
- Barra de cereal

Jantar

- Salada de beterraba e cenoura ralada e azeitonas
- Frango grelhado ou Macarrão integral
- Espinafre refogado ao alho

ou Idem Café da Manhã

Ceia

- Chá de maçã
- 1 fruta

 

DIMINUA A SENSAÇÃO DE INCHAÇO NA TPM

Durante o período pré-menstrual, as mulheres sofrem diversas alterações hormonais, umas das suas conseqüências é a retenção de líquidos, que causa o inchaço, deixando muitas mulheres incomodadas. Para amenizar este problema, fique atenta às seguintes dicas:

 

Aumente o consumo de:

Diuréticos

Erva doce, salsão, coentro, berinjela, aspargos, alho, limão, noz-moscada, cebola, salsa, hortelã, abacaxi, melancia e maracujá, limão, melancia, morango, abóbora, agrião, beterraba, cenoura, escarola, folhas de beterraba, repolho, salsinha, tomate, broto de feijão, pepino e chá: em especial, chá de salsa: acrescentar algumas folhinhas de salsa à água quente, adoçar ou não com adoçantes. Chás de ervas (gengibre/ canela / cardamomo: fazer um mix dos ingredientes e acrescentar água que ferveu) ou frutas.

 

Evite:

Formadores de Gases

Refrigerantes, feijão, frituras, pão, queijo e enlatados, carne vermelha, embutidos como lingüiça, presunto, salame e salsicha.

 

Alimentos Ricos em Sódio

Pães fermentados ou roscas feitas com sal; pães de preparo rápido ou bolos, feitos c/ fermento em pó, bicarbonato de sódio, sal ou feitos com misturas comerciais; cereais enriquecidos ou de cozimento rápido; cereais secos; bolachas cream cracker, exceto a bolacha água; pipoca salgada; picles; batatas chips; embutidos ( lingüiça, salsicha, paio, presunto cru, mortadela).

 

Leite

Se estiver com gases, experimente tirar o leite do cardápio. Muitas pessoas têm intolerância à lactose. Substitua por iogurte ou leite de soja.

 

Adoçantes

Alguns adoçantes são a base de sorbitol que fermenta no organismo provocando gases. Algumas frutas secas como uva passa, damasco, banana e principalmente ameixa seca também possuem em sua composição sorbitol.

 

Líquidos

Beba bastante água, o suficiente para limpar a urina e deixa-la clara e sem cheiro durante o dia. A água diminui a retenção de líquidos, ajuda na lubrificação do intestino. Mas evite líquidos durante as refeições (o suco e a água dilatam as paredes do estômago empurrando a barriga). Beba água ao longo do dia, em pequenos goles.

 

 

 

 

Elimine o mau humor com esses alimentos

setembro 7, 2012

Nada pior do que ficar mau humorado, principalmente nos momentos de descanso. Hábitos saudáveis como ter uma boa noite de sono e praticar exercícios físicos são amigos conhecidos no combate ao estresse. O que poucos sabem é que também é possível usar a alimentação para diminuir o nervosismo, a ansiedade e o cansaço. De acordo com a nutricionista Fabiana Borrego, alguns alimentos tem o poder de estimular o funcionamento do sistema nervoso, diminuindo a irritação e espantando a tristeza, entre outros benefícios.  Confira essa lista e veja o que a especialista nos conta sobre cada alimento.

1 DE 9

alface - foto Getty Images

Alface 
Ótima para amenizar a irritação. O talo da alface possui uma substância chamada lactucina, que funciona como calmante. Além disso, é rica em fosfato, a falta deste mineral pode causar depressão, confusão mental e cansaço. 

Banana - foto Getty Images

Banana 
Esta fruta diminui a ansiedade e ajuda a garantir um sono bem mais tranqüilo. Tudo isso graças à boa quantidade de carboidratos, potássio, magnésio e biotina. A banana também dá o maior pique, pois possui vitamina B6, um dos responsáveis por produzir energia. 

frutos do mar - foto Getty Images

Frutos do mar 
Os alimentos vindos do mar são ricos em zinco e selênio que agem no cérebro, diminuindo ansiedade e cansaço. Também são boas fontes deômega 3 (gordura que auxilia na diminuição de colesterol ruim LDL na corrente sanguínea) e proteínas, ambos essenciais para o bom funcionamento do coração. 

laranja - foto Getty Images

Laranja 
Ajuda o sistema nervoso a trabalhar adequadamente, isso devido as boas concentrações de vitamina C, cálcio e vitaminas do complexo B. Essa fruta ainda é energética, previne a fadiga e hidrata. 

Mel  - foto Getty Images

Mel 
Esse alimento tem o poder de estimular a produção da serotonina, neurotransmissor responsável por nos dar uma sensação de bem-estar e prazer. 

Uva - foto Getty Images

Uva 
A vitamina C e os flavonóides (antioxidantes), retardamo envelhecimento da pele e ajudam a combater o colesterol ruim. Tem boas doses de vitaminas do complexo B, que ajudam o bom funcionamento do sistema nervoso.é rica em glicose, por isso é um bom energético. 

Ovo - foto Getty Images

Ovos 
As substâncias que garantem o bom humor são a tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), ácido fólico e acetilcolina. A carência delas pode causar apatia, perda de memória e ansiedade. 

Jabuticaba - foto Getty Images

Jabuticaba
É rica em carboidratos, que fornecem energia ao nosso organismo. Também é repleta de ferro não heme e vitamina C, que ajuda a aumentar as defesas do organismo e suas vitaminas do complexo B agem como antidepressivos. 

espinafre - foto Getty Images

Espinafre
Contém potássio e ácido fólico, que ajudam na prevenção da depressão. E ajuda a estabilizar a pressão arterial, além de garatir um bom funcionamento do sistema nervoso, graças as vitaminas A, C e do complexo B, fosfato e magnésio. 

 

Principais Sintomas e Tipos de Intoxicação Alimentar

setembro 3, 2012
Os principais sintomas da intoxicação alimentar são:

icon.jpgVômito     
icon.jpg
Diarréia                                      
icon.jpgNáusea                                        
icon.jpgDor Abdominal
icon.jpgFebre                                           
icon.jpgDor de Cabeça 
icon.jpgCalafrios                                      
icon.jpgDores Musculares
icon.jpgFraqueza                                     
icon.jpgDesconforto


Período de Incubação

    clock.jpgO período de incubação é o tempo entre o consumo de alimentos, e o aparecimentos dos primeiros sintomas. Esse período pode variar de alguns minutos, até horas e dias. O tempo varia de acordo com o tipo de agente, e o quanto foi consumido.

    Outro fator que pode influenciar esse tempo é se os sintomas são provenientes de uma intoxicação, ou de uma infecção. Na intoxicação os sintomas aparecem mais rapidamente, já na infecção o período de incubação é mais longo, pois os micróbios levam mais tempo para se ploriferar no aparelho digestivo.

   Durante o tempo de incubação os micróbios passam pelo estômago e vão até o intestino, prendem-se às células da parede do intestino, e se multiplicam. Mas não são todos os microorganismos que ficam no intestino, alguns produzem toxinas que são absorvidas pela circulação sanguínea, e outros, podem até invadir os tecidos do corpo. 

Dose Infecciosa

     comer_intoxicacaoA quantidade do agente (que pode servírus, bactéria, fungo etc) que precisa ser ingerida a ponto de provocar sintomas da intoxicação ou infecção alimentar, é a chamada “Dose Infecciosa”. Mas os efeitos da dose podem variar de acordo com cada organismo, assim como a idade e o tipo de agente causador da contaminação.

    É comum ver casos de pessoas que comem a mesma coisa, mas só uma passa mal, seja pela quantidade ou pela forma com que o organismo recebe aquele agente. 

Intoxicações Alimentares de Origem Bacteriana

Escherichia Coli

     A Escherichia Coli (E. Coli) é uma bactéria que tem como habitat natural o lúmen instestinal dos seres humanos, capaz de produzir os componentes do qual são feitas as fontes de energia suficientes, a partir de compostos básicos. É uma bactéria controlada pelo sistema imunológico, e só causa problemas quando o indivíduo está com o organismo debilitado. Normalmente quando ocorre intoxicação alimentar pela E. Coli, ela vem de agentes externos, como alimentos ou água contaminados por fezes. Portanto, por vir de locais diferentes, os linfócitos do corpo não reconhecem e reagem contra.

    Os principais sintomas são: diarréia, náuseas e febres, que geralmente aparecem de 6 a 36 horas após a ingestão. 

Salmonelose

    aveA Salmonelose é uma das intoxicações mais comuns, e é causada pela bactéria Salmonella, geralmente encontrada nos ovos, aves, carne e leite. Na maioria das vezes os sintomas começam a aparecer entre 8 e 48 horas após a ingestão, e os principais são: diarréia, vômitos, dores abdominais e febre.

     A doença não é grave quando tratada adequadamente, e em média, dura de dois a cinco dias. Porém, quando diagnosticada em bebês, idosos e pacientes que já tem alguma debilitação ou doença grave, a Salmonelose pode ser fatal. 

Brucelose

     A Brucelose é uma doença causada pela bactéria Brucella, e também é conhecida por “Febre de Malta”. Sua transmissão ocorre, principalmente, pelos laticínios não pasteurizados. São pequenos cocobacilos, e possuem três espécies com capaciade de produzir a intoxicação: a B. Abortus (bovinos), B. Melitensis (caprinos) e B. Suis(suínos). 
 
    A principal via para a intoxicação é a ingestão de leite e/ou lactínios vindos de animais infectados pela bactéria. Os sintomas são: dores musculares, calafrios e febre. Seu período de incubação leva, em média, de 5 a 30 dias. 

Clostridium Perfringens

    A bactéria Clostridium Perfringens é largamente distribuída no solo, e no trato intestinal de animais. Portanto, os alimentos contaminados normalmente são provenientes das fezes de animais ou do solo. Essa bactéria produz esporos que sobrevivem à temparaturas normais de cozimento, e se multiplicam durante o resfriamento. Por isso muitas vezes mesmo cozindo a carne, ainda há resquícios da bactéria.

     Os sintomas podem demorar de 6 a 24 horas para aparecer, e os mais comuns são: cólica abdominal, diarréia e náusea. 

Listeriose

     A Listeriose é causada pela bactéria Listeria monocytogenes, que atinge principalmente mulheres grávidas, pessoas com sistema imunológico fraco e recém-nascidos. Muitas vezes a doença é confundida com a gripe por causa de alguns sintomas como dor no corpo e febre, mas além disso são acompanhados por náuseas, vômitos e diarréias. Caso a intoxicação vá para o Sistema Nervoso, os sintomas podem se prolongar para dores de cabeça, rigidez no pescoço, confusão mental e convulsões.
  
    Essa bactéria é mais encontrada nos alimentos crus, como carnes e vegetais, e nos alimentos processados, como leite não pasteurizado, queijos etc. 

Botulismo

     enlatado.jpgO Botulismo é causado por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium Botulinum, e é encontrada em maior parte nos alimentos mal embalados, enlatados, conservas, e por manipulação e industrialização inadequada. Em casos mais graves o Botulismo pode causar visão dupla, dificuldade para engolir e falar, e até paralisia.
     
      Normalmente o período de incubação é de 12 a 72 horas.  

Estafilocócica

     A Estafilocócica é causada pela bactéria Staphylococcus aureus, que pode vir diretamente das pessoas que manipulam os alimentos, pois as bactérias se alojam no nariz, na garganta ou nas mãos. Mas além disso, pode vir também de alimentos que são mais suscetíveis à produção da toxina estafilocócica, como os cremes refrigerados ou armazenados de forma errada, sanduíches, leite refrigerado inadequadamente, e carnes preparadas.

    Os principais sintomas são: vômitos, náuseas, diarréia e dores abdominais. O período de incubação é de 2 a 6 horas. 

Cólera

    A Cólera é causada pela bactéria Vibrio Cholerae, que rapidamente se multiplica no intestino,  produz uma forte toxina, e provoca a diarréia líquida intensa. O contágio ocorre através da água ou alimentos contaminados, mas para que a pessoa seja realmente infectada, são necessários em média 100 milhões de víbris. O período de incubação pode ser de algumas horas até aproximadamente 5 dias.

    Devido à diarréia aquosa e serosa, a cólera pode levar a desidratação.

Intoxicação Alimentar de Origem Viral

     Os vírus são muito menores do que as bactérias, e para que possam se multiplicar, precisam de um hospedeiro, a célula viva. Eles não se multiplicam nos alimentos, mas também só são destruídos quando muito bem cozidos.

Hepatite A
 
lixo.jpg
 
     O Vírus da Hepatite A é transmitido por água e alimentos quando não há uma higienização correta. É uma doença mais comum em áreas onde não há saneamento básico, e é altamente contagiosa. Os sintomas só começam a aparecer, em média, após 30 dias da contaminação, e os principais são: febre, náusea, vômitoss, fadiga, desconforto no abdome, fezes claras, urina escura e perda do apetite. Uma vez infectado, o indivíduo desenvolve uma imunidade permanente. 

Rotavírus
 
     O Rotavírus atualmente é uma das principais causas da diarréia infantil, pois nas crianças a doença tende a ser mais severa. As principais formas de contágio são através da água, comida, superfícies contaminadas e de pessoa para pessoa. Os principais sintomas são a diarréia e o vômito bastante líquido durante 3 a 8 dias, e o período de incubação é de 1 a 3 dias. 

Intoxicação Alimentar Originada de Vermes e Protozoários

    Os vermes e protozoários são os organismos que vivem no hospedeiro, ou seja, os seres humanos e os animais. Mas as intoxicações provocadas por esses organismos são muito menos frequentes do que as bacterianas. 

Giardíase
 
      verme.jpgA Giardíase é causada pelo protozoárioGiardia lambia. Ele se apresenta de duas formas, a primeira como Trofozoíto, que vive e se reproduz no hospedeiros, e a segunda como Cistos, que é a forma infectante e de resistência do parasita. Mas quando esses cistos são ingeridos e passam pelo meio ácido do estômago, são ativados e acabam se transformando em Trofozoítos.

     Uma das principais formas de contaminação é através da falta de higiene, água e alimentos contaminados por mãos sujas, contato com fezes e comidas cruas.

     O período de incubação pode ser de 1 a 4 semanas, e os sintomas são: diarréia aquosa e dor abdominal. 

Criptospordíase

   A Criptospordíase é causada pelo parasita coccidio Cryptosporidium parvum e C. Hominis. Eles infectam o lúmen do intestino e se reproduzem dentro do hospedeiro, mas são eliminados através das fezes. A contaminação é originada por água e alimentos contaminados, principalmente pela carne bovina. O tempo de incubação varia de alguns dias até duas semanas, mas em casos de imunodeficiências pode se tornar crônica.

   Em crianças e pessoas infectadas pelo vírus HIV a Criptospordíase pode ser mais severa, provocando maior frequência e volume de vômitos e diarréias, podendo levar à desidratação e perda de peso. 

Triquina

     linguiçaA Triquina ocorre através da presença do verme Trichinella Spiralis, muito comum nos animais. A principal forma de contaminação nos seres humanos é pela carne cura ou mal cozida, principalmente a carne de porco, incluindo as linguiças, salsichas, patês e defumados. 
 
     Após entrar no organismo, em poucas semanas os vermes se tornam adultos e se reproduzem. As “larvinhas” entram na corrente sanguínea, e chegam aos músculos, que fica dolorido. 
 
     Os primeiros sintomas aparecem aproximadamente de 7 a 10 dias, e os principais são: náuseas, vômitos, diarréia, cólicas abdominais e perda de apetite. Nos estágios mais avançados pode haver inchaço do rosto e das pálpebras, dores musculares, febre alta, calafrios, e manchas pretas na pele.

Doença do Peixe Cru
 
      peixe.jpgA Difilobotríase, também conhecida como "Doença do Peixe Cru" é causada por um parasita de peixes, o verme Diphyllobothrium latum, chamado de “tênia dos peixes”. A contaminação acontece através da ingestão de peixe cru ou mal cozido, quando infectados com as larvas do verme. Após ingerir o peixe, a larva cresce no intestino do hospedeiro, e pode atingir mais de 10 metros. A maioria das pessoas que contraem o verme não sentem nenhum sintoma, a menos quando a infecção é muito intensa.
 
O que fazer?
 
Para todas as formas de intoxicação o melhor a fazer é procurar uma assistência médica, para que as orientações sejam de acordo com o que for detectado.
 
Algumas Ervas podem ajudar a amenizar os sintomas
 
As Ervas Medicinais podem ser uma das soluções na hora do sufoco! Veja as principais na eliminação toxinas, disenteria e enjôo: 
 
Eliminadora de toxinas: agrião, amor-perfeito, angélica, batata-de-purga, bardana, bolsa-de-pastor, caiapó, cardo-mariano, cipó-suma, carqueja, cotó-cotó, curraleira, canchalágua, carne-de-vaca, caroba, caruru-bravo (raiz), catáia, chapéu-de-couro, cipó-mil-homens, dente-de-leão, douradinha, erva-de-bugre, espinheira-santa, estragão, guaiaco, ipê-roxo, japecanga, lágrima nossa senhora, mata-pasto, nogueira, papo-de-peru, panacéia, pau-ferro, pita, rosa branca, sabugueiro, salsaparilha, sassafrás, serralha-brava, sete-sangrias, taiuiá, tanchagem, tajuba, tarumã, urtiga-vermelha, velame-do-mato.

Disenteria: angélica, alecrim, araticum, araçá, aroeira, azedinha, açoita-cavalo, agrimônia, bambu, barbatimão, bolsa-de-pastor, buranhém, cagaiteira, cambuí, caroba, capim-gordura, carapiá, casca-de-anta, caparrosa, cipreste, confrei, cascarilha, coentro, espinheira-santa, erva-do-bicho, erva-tostão, ipecacuanha, jatobá, louro-prêto, mangue-vermelho, macela, macela-branca, murta (folhas), persicária, poaia-branca, romã, serralha-branca, sarça, sete-capote, tamarindo, tansagem, uvalha, carvão vegetal.
 
Enjôo: aipo, beladona, camomila, casca-de-anta, erva-doce, erva-de-santa-maria, espinheira-divina, funcho, hortelã, losna, macela, poejo, sempre-viva. 
 

Você acha que diminuir 1 kg é muito pouco?

agosto 30, 2012
 

Solicitação de Exames por Nutricionista

agosto 30, 2012
 

Especiarias e Ervas Aromáticas

agosto 20, 2012

As especiarias são normalmente utilizadas para dar um tempero a mais na comida, mas além de ter um sabor peculiar, elas transmitem saúde aos seus apreciadores


Além de ter um sabor peculiar, as especiarias transmitem saúdeNa época das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos -séculos XV e XVI- as especiarias eram muito valorizadas na Europa, pois não podiam ser cultivadas neste continente em função do clima. O surgimento e crescimento da burguesia aumentou a demanda por estes produtos considerados de luxo na época, que eram produzidos somente no Oriente, principalmente na Índia e China, e vendidos por um preço super valorizado.

A princípio elas eram utilizadas para conservar os alimentos. Hoje, além  de conferir um novo sabor ou realçar um prato, os condimentos são também conhecidos por acrescentar nutrientes importantes à saúde tais como vitaminas, minerais e substâncias anti-inflamatórias. 

Desse modo surgiu um ramo chamado Fitoterapia que pode ser vista como a precursora da farmacologia moderna – aliás, muitos medicamentos modernos são derivados das plantas. Como tal, incluir sabores herbários na sua dieta diária pode fazer uma grande diferença na sua saúde alimentar. As ervas aromáticas e especiarias podem ajudar a digestão, infecções respiratórias, reumático e podem ajudar a melhorar o apetite, o tracto urinário, insónias, bem como os sintomas de constipação ou gripe.

Pessoas hipertensas, por exemplo, que não podem usar o sal de cozinha, ou as que desejam evitar o excesso de sal, devem aproveitar os temperos que oferecem sabor e conferem um toque especial a alimentação diária.

Diferença entre ervas aromáticas e especiarias:


As especiarias derivam das raízes, casca, botões e frutos das plantas. As ervas aromáticas são normalmente retiradas das folhas de uma variedade de plantas. Ambas retêm a sua potência durante longos períodos de tempo se forem armazenadas convenientemente.

Podem ser classificados em:

Essências-
 são obtidas através da diluição de um extrato aromático em álcool etílico. Podem ser naturais, tais como as essências de baunilha, limão, hortelã, anis, menta e amêndoas ou sintéticas, que simulam o sabor natural.

Especiarias-
 são diversos produtos de origem vegetal (flor, fruto, semente, casca, caule e raiz) de aroma ou sabor acentuado, normalmente utilizadas secas e reduzidas a pó.

Ervas aromáticas-
 são plantas cujas folhas e outras partes verdes exalam aromas. Ao contrário das especiarias são utilizadas frescas.

Por: Raquel Nunes


 

Acne e Alimentação

agosto 5, 2012

Os alimentos podem ajudar quem tem problemas com acne? A resposta é positiva, sim, eles podem contribuir com o tratamento ou na prevenção. Entenda melhor de que maneira.

Com o aumento da secreção sebácea mais o estreitamento e obstrução da abertura do folículo polisebáceo acontece o surgimento de cravos, favorecendo a proliferação de microorganismos, causando a inflamação característica das espinhas.

Geralmente as áreas mais afetadas são a face e as costas e normalmente surgem na puberdade. As causas são diversas: hereditariedade, problemas hormonais, hiperatividade das glândulas sebáceas,síndrome de ovários policísticos, etc.

Mas no que a alimentação pode ajudar? Veja as funções de alguns nutrientes e de que forma eles vão colaborar:

Vitamina A - diminui a produção de sebo. A melhor fonte de vitamina A são os alimentos ricos em betacaroteno. São eles: cenoura, abóbora, mamão, batata-doce, caqui, manga, agrião, brócolis, espinafre, salsinha, etc.

Vitamina C - antioxidante e antiinflamatória. Fontes: acerola, abacaxi, laranja, limão, morango, goiaba, limão, pimentão, etc.

Vitamina B2 - controla a oleosidade da pele. Fontes: leite, carnes, ovos, fígado, lêvedo de cerveja, espinafre.

Vitamina B6 - regula o metabolismo hormonal. Fontes: carnes de boi e porco, fígado, cereais integrais, batata, banana.

Fibras - promovem um bom trabalho intestinal, eliminam toxinas. Fontes: verduras, legumes, frutas, alimentos integrais, aveia, semente de linhaça, etc.

Cálcio, fósforo e magnésio - mantém o equilíbrio do sangue. Fontes: leite e derivados, vegetais de folha verde escura, leguminosas, etc.

Zinco - cicatrização e regeneração de tecidos. Fontes: ovo, cereais integrais, gérmen de trigo, etc.

Chá verde - antioxidante, repele as bactérias que causam as espinhas e reduz a inflamação (pode fazer compressa de chá verde gelado em cima da lesão).

Também é importante evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras e açúcares e não esqueça de beber bastante água.

Ter uma alimentação saudável e balanceada influencia bastante no surgimento ou mesmo no tratamento da acne. Por isso para quem sofre com esse problema a reeducação alimentar é essencial.

 

Benefícios da semente de Chia

julho 31, 2012
Alguns alimentos podem ajudar a suprir a carência de fibras na alimentação. É o caso da Chia que possui alto teor do componente. Segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, o brasileiro consome, em média, 15,7grs de fibras por dia, enquanto a recomendação do Ministério da Saúde é a ingestão diária de 25 grs. As fibras melhoram a absorção de alguns nutrientes, estimulam a mastigação e a saciedade, agindo no processo de digestão, no bom funcionamento do intestino e atuando como importantes coadjuvantes no processo de emagrecimento.
“No estômago, as fibras absorvem água e formam um gel, que, além de provocar sensação de estômago cheio, auxilia no tratamento e prevenção de doenças como as cardiovasculares, a diabetes e a hipercolesterolemia, pois parte da glicose (açúcar) e o excesso de gordura são retidos na fibra e, posteriormente, eliminados no bolo fecal”, afirma Flavia Morais, coordenadora da área de nutrição da rede Mundo Verde.
De acordo com Flávia, uma colher de sopa de chia tem, aproximadamente, 4,5g de fibras.A dica é adicionar a semente a sucos, vitaminas, shakes ou na comida.
A semente pode complementar a dieta vegetariana, pois é rica em proteína - essencial no crescimento e desenvolvimento. O teor deste nutriente na semente impressiona se comparado a de cereais como o milho, o arroz, a aveia, a cevada e o trigo. Os componentes da semente apresentam boa digestibilidade e valor biológico. Por esses motivos, ela enriquece a alimentação de crianças, adolescentes, gestantes e praticantes de atividades físicas.
A Chia é, ainda, boa fonte de vitaminas do complexo B - com maior destaque para a niacina e a tiamina - e de minerais, como fósforo, magnésio, potássio, ferro, zinco, cobre e o cálcio, importante mineral para quem tem doença nos ossos, como a osteopenia e a osteoporose, e para crianças e gestantes, pois é fundamental na formação da massa óssea.
Tem considerável teor de ferro - importante para o transporte de oxigênio, fortalecimento do sistema imune, produção de energia, destoxificação hepática e formação de neurotransmissores - e os antioxidantes ácido caféico e ácido clorogênico, que podem auxiliar contra doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, além de proteger as células dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce.
O alimento é apontado também como a principal fonte de ômega 3, que age na prevenção de doenças crônicas e inflamatórias. Isenta de glúten, a semente de chia pode ser consumida por celíacos, intolerante a proteína presente no trigo, aveia, entre outros. 
 

Sistema digestivo em ordem

julho 29, 2012
Alterações repentinas no ritmo intestinal ou anemias sem motivo aparente são um alerta para que se procure logo um especialista. A prevenção aumenta as chances de eliminação de tumores.


Entre os tipos de câncer do sistema digestivo no Brasil, cerca de 30,1 mil neste ano serão de intestino (colo e reto), segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). As mulheres são as mais atingidas pela doença, com 15.960 novos casos, contra 14.180 do sexo masculino, mas a prevenção é necessária para ambos os gêneros, sobretudo a partir dos 50 anos. 

A enfermidade pode, atualmente, ser identificada com bastante segurança e antecedência. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), Sérgio Bizinelli, “já é possível detectar a doença de maneira precoce por meio da endoscopia baixa ou colonoscopia, um exame rápido e indolor e que gera grande possibilidade de cura. Se existissem programas no SUS para o incentivo do exame, menos pessoas morreriam por causa dessa enfermidade”, afirma.

Os sintomas podem ter intensidade distinta. Variam de mudança do ritmo intestinal, com prisão de ventre ou diarreia sem causa aparente, ou anemias sem motivo. A pessoa que evacua uma vez ao dia e repentinamente passa dias sem evacuar ou que vai ao vaso muitas vezes no mesmo dia sem que tenha alterado a alimentação deve suspeitar de algum problema. Essa alteração no ritmo intestinal é um alerta para que se procure logo um médico. 

As variações no funcionamento normal do organismo também mudam de acordo com a localização do tumor. Se ao lado direito do abdome, o mais comum é um quadro de fraqueza, anemia e diarreia. Quando do lado esquerdo, há maior probabilidade de prisão de ventre. Já o câncer no reto tem como principais indicativos o sangramento e a vontade recorrente de ir ao vaso. Nesse caso, é comum o paciente confundir o problema com hemorroida, o que mascara a doença. Mas há diferenças: em casos de hemorroidas, o sangue vivo não se encontra misturado às fezes, característica presente no sangue ocasionada pelo câncer. Mas como é complicado para o paciente distinguir entre um e outro, a indicação clínica é procurar um médico em caso de sangramento. 

Para Bizinelli, o Brasil deveria investir em campanhas de prevenção dos cânceres do aparelho digestivo, assim como ocorre com a mama e a próstata. “Com a colonoscopia, conseguimos ver todo o intestino grosso, parte mais distal do intestino delgado, e o reto. Podemos até retirar um pólipo, que é a formação de verruga na parede do intestino ou reto e que pode evoluir para um tumor. A peça é encaminhada para a biópsia. Nem todos os casos de pólipos evoluem para um tumor, mas 95% dos casos de neoplasias do cólon provêm da formação de pólipos”, detalha. Se um pólipo é retirado, o repouso é de apenas 24 horas. No Brasil, o câncer no intestino é o quarto mais frequente nos homens, atrás apenas do câncer de estômago, de pulmão e de próstata. 


O desenvolvimento do câncer colorretal leva de 10 a 15 anos, segundo estimativas. Por isso, a maior incidência ocorre a partir dos 60 anos. Quanto mais casos na família, maior o risco de desenvolver a doença. Principalmente se o mal já acometeu um parente de primeiro grau com menos de 40 anos. Nesse caso, indica-se aos parentes saudáveis que iniciem o controle por meio da colonoscopia 10 anos antes da idade de diagnóstico do paciente.

Esôfago 
O endoscopista digestivo e diretor da Sobed de Minas Gerais, Jairo Silva Alves, lembra que os cânceres de esôfago, de estômago e de duodeno também podem ser diagnósticados por uma endoscopia alta. O tumor no esôfago é o mais recorrente entre os três órgãos e, geralmente, muito perigoso, pois se desenvolve silenciosamente. “Existem alguns métodos para o diagnóstico, mas o mais seguro e eficiente é a endoscopia. Até porque permite intervenção imediata. O aparelho endoscópico permite inserirmos uma pinça para retirar o pólipo ou aplicar um medicamento”, garante.

O esôfago liga a boca ao estômago. Trata-se de um músculo que encaminha o alimento para ser digerido pelos outros órgãos digestivos. É como um tubo que se estende do pescoço, atrás da traqueia, pelo tronco atrás do osso do peito, até o estômago. 

O câncer de esôfago, invariavelmente, se origina nas células de tipo epitelial (carcinomas), ou nas células das glândulas (adenocarcinomas). No Brasil, o mais comum é o epitelial. Os sintomas só costumam aparecer quando a doença já está em estágio avançado, com pequena chance de cura. 

Pacientes portadores de doença de Chagas com comprometimento do esôfago (megaesôfago), carcinomas de outros locais, principalmente da cabeça e do pescoço, doença celíaca ou esofagite de refluxo com alterações da porção inferior da mucosa do esôfago (esôfago de Barret) têm um risco aumentado para esse tipo de câncer. Negros também apresentam maior risco de desenvolver esse tumor. O monitoramento deve começar aos 50 anos. 

A alimentação está intimamente ligada ao surgimento tanto do câncer de intestino quanto do de esôfago. Gordura animal, refeições pobres em fibra e rica em corantes favorecem a incidência. Os corantes liberam nitrosaminas no intestino, substâncias reconhecidamente cancerígenas, presentes numa série de produtos industrializados. 

Na dieta rica em gordura, destacam-se as carnes gordas, a manteiga e os queijos amarelos. A gordura da carne vermelha, os alimentos salgados e os defumados também contêm substâncias carcinogênicas. As frituras devem ser evitadas porque o óleo se decompõe quando vai ao fogo. 

Por outro lado, verduras, frutas, legumes e cereais são ricos em fibras e protegem o intestino. As fibras aumentam o bolo fecal, aceleram o trânsito intestinal e diminuem o tempo de contato das substâncias carcinogênicas com a parede do intestino. Outras medidas preventivas são: praticar exercício físico e evitar o fumo e as bebidas alcoólicas.



Fonte: CORREIO BRASILIENSE – DF 
 

Óleo de Abacate

julho 29, 2012
Substância atua na redução dos níveis de cortisol, hormônio relacionado ao aumento da compulsão alimentar.
O óleo de abacate pode ser consumido puro ou utilizado em diversos molhos para tempero de saladas, até para a preparação de pratos quentes

O beta-sitosterol encontrado no óleo de abacate é, além de um aliado da saúde cardiovascular, responsável por diversos outros benefícios ao organismo. Atua na prevenção contra doenças cardiovasculares e da próstata e no controle da glicemia, auxiliando no tratamento da diabetes. Ajuda a proteger a saúde de olhos, pele e cabelos, além de reforçar a imunidade e auxiliar no emagrecimento.
De acordo com a nutricionista Bruna Murta, da rede Mundo Verde, especializada em produtos naturais e orgânicos, o óleo de abacate protege a saúde do coração porque é fonte de beta-sitosterol, de ácidos graxos insaturados. Possui alto teor de ácido oléico, uma gordura monoinsaturada que colabora para a redução do mal e aumento do bom colesterol. Estudos também mostram que o beta-sitosterol participa do controle da glicemia e dos níveis de insulina em pacientes diabéticos, sendo um coadjuvante no controle da doença.
Outras funções deste fitosterol são melhorar a imunidade, aumentando a atividade de células que agem matando micro-organismos invasores, sendo auxiliar no tratamento de infecções e doenças como câncer e HIV. Além disso, ajuda na dieta reduzindo os níveis de cortisol, hormônio relacionado ao aumento da compulsão alimentar e do acúmulo de gordura na região abdominal.
— Por se associar às gorduras saturadas de outros alimentos, o beta-sitosterol bloqueia sua absorção pelo corpo. Esse efeito pode ajudar na perda de peso e prevenção de doenças do coração — esclarece a nutricionista.
Devido ao carotenoide chamado luteína, o óleo previne doenças nos olhos, como catarata e degeneração macular. Seu altíssimo teor de vitamina E, de ação antioxidante, inibe a formação de radicais livres, ajudando a diminuir os sinais do envelhecimento.
Como usar
:: O óleo de abacate pode ser consumido puro ou utilizado em diversos molhos para tempero de saladas, para regar hortaliças cozidas, e na finalização de pratos quentes.
:: Comparado a outros óleos vegetais, o óleo de abacate é mais estável a altas temperaturas. Sendo assim, pode ser utilizado em preparações quentes, como refogados e frituras, sem alterar sua estrutura química.
:: Também utilizado como cosmético, pode ser aplicado diretamente sobre a pele, auxiliando na prevenção contra rugas, redução da flacidez e de manchas na pele. Aplicado sobre os cabelos secos, confere maciez aos fios.


Fonte: ZERO HORA – RS
 

Difereça entre a Gripe Comum e a Gripe A

julho 13, 2012
 

Ácidos Graxos Ômega-3

julho 11, 2012

Ácidos Graxos Ômega-3


Artigo original: Centro Médico da Universidade de Maryland

Introdução

Ácidos graxos ômega-3 são considerados essenciais para a saúde humana, mas que não podem ser fabricados pelo organismo. Por esta razão, o ômega-3 deve ser obtido por intermédio da alimentação e pode ser encontrado nos peixes, tais como salmão, atum, e outras vidas marinhas, como as algas e krill, certas plantas, e óleo de nozes. São conhecidos como ácidos graxos polinsaturados (PUFAs). O ômega-3 tem função primordial no funcionamento do cérebro bem como no crescimento e desenvolvimento. O American Heart Association recomenda dieta de peixe (particularmente peixes como sardinhas, truta, atum e salmão) pelo menos duas vezes por semana. Aconselha-se que mulheres grávidas e mães, crianças jovens, e mulheres que poderiam engravidar não consumam vários tipos de peixes, incluindo peixe-espada, e tubarão. Essas pessoas deveriam também limitar o consumo de outros peixes incluindo atum, e salmão. Elas podem ingerir ácidos graxos na qualidade de suplementos dietéticos produzidos por laboratórios que sejam certificados como livres de mercúrio. Existem três tipos principais de ácidos graxos ômega-3 que devem ser ingeridos durante a alimentação e que são utilizados pelo organismo: ácido alfa-linolênico (ALA), ácido eicosapentenóico (EPA), e ácido docosahexenóico (DHA). Uma vez ingeridos, o organismo converte ALA em EPA e DHA, que são os dois tipos de ômega-3 mais bem assimiláveis. Extensas pesquisas indicam que esses ácidos graxos reduzem a inflamação e auxiliam a prevenir os fatores de risco associados com as doenças crônicas tais como o câncer, as doenças do coração e a artrite. Os ácido graxos essenciais estão altamente concentrados no cérebro e parecem ser particularmente importantes nas funções cognitivas e comportamentais (memória e capacidade). De fato, crianças que não dispõem de ômega-3 suficientes de suas mães durante a gravidez estão em risco de desenvolver problemas de visão e nervoso. Sintomas da deficiência de ômega-3 incluem extremo cansaço, memória deficiente, pele seca, problemas do coração, variações do humor ou depressão, e circulação ineficiente. É importante manter na dieta um balanço apropriado de ômega-3 e ômega-6 (um outro ácido graxo essencial), pois essas duas substâncias trabalham juntas a fim de promover a saúde. Ômega-3 ajuda a reduzir a inflamação, e a maioria dos ácidos graxos ômega-6 tendem a promover a inflamação. Um desequilíbrio desses ácidos contribui para o desenvolvimento de doenças enquanto o balanço apropriado ajuda a manter e até mesmo promover a saúde. Uma dieta saudável deveria consistir aproximadamente de 2 a 4 vezes mais ômega-6 do que ômega-3. A dieta típica do norte-americano contém de 14 a 25 vezes mais ômega-6 do que ômega-3, e muitos pesquisadores acreditam que este desequilíbrio é um fator significativo no aumento dos casos de desordens inflamatórias da população nos Estados Unidos. Em contrapartida, a dieta do Mediterrâneo consiste de um balanço bem mais saudável, e alguns estudos mostraram que as pessoas adeptas desta dieta estão menos suscetíveis a desenvolver doenças do coração. Ela contém um outro ácido graxo, o ácido ômega-9, que se acredita atuar na redução dos riscos associados ao câncer e doenças cardíacas. A dieta do Mediterrâneo não inclui muita carne (que é rica em ômega-6) e enfatiza os alimentos ricos em ômega-3, incluindo grãos integrais, frutas frescas e vegetais, peixe, óleo de oliva, alho, bem como um moderado consumo de vinho.


Usos

Estudos clínicos sugerem que ácidos graxos ômega-3 podem ser úteis no tratamento de uma variedade de condições de saúde. A evidência é mais forte para as doenças do coração e problemas que contribuem para as doenças do coração, mas a gama de usos para o ômega-3 inclui:

Colesterol alto

Aqueles que seguem a dieta do Mediterrâneo tendem a ter níveis mais altos de lipoproteínas de alta densidade (HDL ou "colesterol bom"). Similares àqueles que seguem a dieta do Mediterrâneo, os Esquimós, que consomem grandes quantidades de ácidos graxos ômega-3 advindos dos peixes, eles também têm o colesterol HDL mais alto e os triglicérides (material gorduroso que circula no sangue) reduzidos. Além disso, suplementos contendo ácido eicosapentenóico (EPA) e ácido docosahexenóico (DHA) têm sido relacionados em vários estudos clínicos como redutores das lipoproteínas de baixa densidade (LDL ou "mau colesterol") e dos níveis de triglicérides.

Hipertensão
Estudos clínicos sugerem que dietas ou suplementos ricos em ácidos graxos ômega-3 baixam significantemente a pressão arterial em indivíduos com hipertensão. Uma análise de 17 estudos clínicos, usando suplementos com óleo de peixe, observou que uma dosagem de 3 gramas ou mais diariamente pode produzir uma redução significante na pressão arterial em indivíduos com hipertensão não tratada.

Doenças do coração

Uma das melhores maneiras para ajudar a prevenir doenças do coração é adotar uma dieta reduzida em gorduras e substituir alimentos ricos em gorduras saturadas e "trans" por aqueles ricos em gorduras monoinsaturadas ou polinsaturadas (incluindo ácidos graxos ômega-3). Evidências clínicas sugerem que EPA e DHA encontrados em óleo de peixe reduzem os riscos de doenças do coração incluindo colesterol alto e pressão alta. Existe também, forte evidência, que essas substâncias podem ajudar a prevenir a aterosclerose, pela inibição do desenvolvimento de placas ateroscleróticas e de coágulos, que tendem a obstruir as artérias. Estudos clínicos entre os que sobreviveram a um ataque do coração descobriram que suplementos diários de ômega-3 reduzem dramaticamente os riscos de morte, subseqüentes aos ataques, e derrames. Igualmente, pessoas com dieta rica em ácido linolênico ALA têm menos probabilidade de sofrerem ataques fatais do coração. Estudos clínicos em populações apresentam fortes evidências que ingerir ômega-3 (originalmente de peixe) ajuda a proteger do acidente vascular cerebral causado por placas ou coagulação nas artérias que irrigam o cérebro. De fato, comer ao menos duas porções de peixe por semana pode reduzir os riscos de derrames em mais de 50%. Entretanto, pessoas que ingerem além de 3 gramas de ômega-3 por dia (equivalente a 3 porções de peixe ao dia) podem estar em risco de derrames hemorrágicos, um tipo potencialmente fatal de derrame no qual as artérias do cérebro se rompem.

Diabetes
Indivíduos com diabetes tendem a possuir níveis mais baixos de HDL. Ômega-3 pode ajudar a diminuir os triglicérides e apoproteínas (marcadores de diabetes), e elevar o HDL, então pessoas com diabetes podem se beneficiar de uma alimentação ou suplementos que contenham DHA e EPA. Ácido alfa-linolênico pode não ter o mesmo benefício que o DHA e o EPA porque algumas pessoas com diabetes não têm a habilidade de eficientemente converter ALA a uma forma assimilável de ômega-3. Tem havido um leve aumento, registrado nos níveis de açúcar, no sangue de pacientes com diabetes tipo 2 enquanto se utilizam de suplementos com óleo de peixe.

Perda de peso

Muitos indivíduos que estão em sobre-peso sofrem com um fraco controle glicêmico, diabetes e colesterol alto. Estudos clínicos sugerem que pessoas engajadas em programas de redução de peso, que incluem exercícios, podem alcançar melhor controle da glicemia e colesterol, quando ácidos graxos ricos em ômega-3 se incorporam na dieta de redução das gorduras.


Artrite
Vários estudos clínicos investigaram o uso de suplementos de ácidos graxos ômega-3 para as condições inflamatórias das articulações em especial na artrite reumatóide. Alguns artigos que revisaram essas pesquisas concluíram que o ômega-3 reduz o desconforto articular, a rigidez matinal, e permite uma relativa diminuição nas doses de medicação para os pacientes com artrite. Além disso, estudos laboratoriais sugerem que dietas ricas em ômega-3 (e baixa em ômega-6) podem beneficiar pessoas com outras doenças inflamatórias, como a ósteo-artrite. De fato, estudos in vitro com células de cartilagem descobriram que o ômega-3 reduziu as atividades das enzimas que destróem a cartilagem. Similarmente, um extrato de ostras da Nova Zelândia (Perna canaliculus), uma outra fonte potencial de ômega-3, se mostrou um bom redutor da rigidez e da dor articulare, aumento da força, e facilidade os movimentos em um pequeno grupo de pessoas com ósteo-artrite. Em alguns dos participantes testados, os sintomas pioraram um pouco antes que a melhora ocorresse. Uma análise foi conduzida de forma aleatória com 17 pacientes, na tentativa de aliviar as dores da artrite, causadas por doença inflamatória do intestino (IBS), com suplementos de ômega-3 e menstruação dolorosa (dismenorréia). Os resultados sugerem que o ômega-3 é um tratamento eficaz, junto com a terapia convencional com drogas antinflamatórias, contra as dores associadas da artrite reumatóide, doença inflamatória do intestino, e dismenorréia.

Osteoporose
Estudos clínicos sugerem que o ômega-3 como o EPA ajuda a aumentar os níveis de cálcio no corpo e os depósitos ósseos. Pessoas com algum grau de deficiência de certos ácidos graxos essenciais, (particularmente EPA e ácido gama-linolênico [GLA]) têm mais chances de perda óssea em relação àqueles que apresentam níveis normais. Em um estudo, com mulheres acima dos 65 anos, e com osteoporose que se utilizaram de suplementos com EPA e GLA experimentaram perdas ósseas, significantemente menores, durante os 3 anos considerados para o estudo em comparação ao grupo placebo. Muitas dessa mulheres também experimentaram um incremento na densidade óssea.

Depressão
Pessoas que não conseguem ter um adequado suplemento de ácidos graxos, a fim de manter um equilíbrio entre ômega-3 e ômega-6 em suas dietas, podem estar em risco aumentado para depressão. Ômega-3 é importante componente das membranas das células nervosas. Eles ajudam as células a se comunicarem umas com as outras, que é um passo essencial para a manutenção da boa saúde mental. Em particular, o DHA está envolvido em uma variedade de processos na célula nervosa. Em um estudo clínico em indivíduos com depressão, aqueles que ingeriam uma dieta com peixe 2 ou 3 vezes por semana durante 5 anos, experimentaram uma significante redução nos sentimentos depressivos e hostis.


Desordens bipolares

Em um estudo com 30 pessoas com desordem bipolar, aqueles que foram tratados com EPA e DHA (em combinação com as usuais medicações estabilizadoras do humor) durante 4 meses, experimentaram menos variações do humor ou das recaídas da depressão ou mania, em relação aos que receberam placebo.

Esquizofrenia
Evidências clínicas preliminares sugerem que pessoas com esquizofrenia, experimentaram uma boa melhora nos sintomas, quando se utilizaram de ácidos graxos ômega-3. Entretanto, um recente estudo, bem direcionado, concluiu que suplementos de EPA não foram superiores para o alívio dos sintomas, com relação ao grupo placebo para essas condições. Os resultados conflitantes sugerem que mais pesquisas são necessárias, antes que uma conclusão possa ser auferida, com relação aos benefícios dos ácidos graxos ômega-3 para a esquizofrenia. Da mesma forma que em diabéticos, indivíduos com esquizofrenia podem não ser capazes de converter eficientemente ALA a EPA ou DHA.


Déficit de atenção/hiperatividade (ADHD)

Crianças com déficit de atenção/hiperatividade (ADHD) podem ter baixos níveis de ácidos graxos essenciais (incluindo EPA e DHA) no organismo. Estudos com aproximadamente 100 meninos mostraram que aqueles com níveis mais baixos de ômega-3, apresentaram mais problemas de aprendizado e comportamento (como temperamento variável e distúrbios do sono), do que meninos com níveis normais de ômega-3. Em estudos animais, baixos níveis de ômega-3 mostraram uma concentração mais baixa de certos neuroreceptores cerebrais (como a dopamina e a serotonina) relacionados com a atenção e motivação. Estudos que examinem a habilidade dos suplementos de ômega-3 para melhorar os sintomas do ADHD ainda são necessários. Torna-se então uma abordagem razoável incentivar uma alimentação rica em ômega-3 para todos que se enquadrem no ADHD. Um estudo clínico se utilizou de suplementação de ômega-3 e ômega-6 em 117 crianças com ADHD. Houve ganhos na leitura, fala, e comportamento após 3 meses de terapia. Um outro estudo demonstrou que suplementos de ômega-3 auxiliaram a diminuir a agressividade das crianças durante os períodos na escola. Mais estudos, incluindo comparações com drogas terapêuticas (como os estimulantes), deveriam ser planejados.


Transtornos alimentares

Estudos clínicos sugerem que homens e mulheres com anorexia nervosa apresentam níveis mais baixos que os normais de ácidos graxos polinsaturados (incluindo ALA e GLA). Para prevenir as complicações associadas com tais deficiências, alguns especialistas recomendam que um programa de tratamento para a anorexia inclua alimentos ricos em PUFA.


Queimaduras
Ácidos graxos essenciais têm sido usados para reduzir inflamações e promover a cura das feridas em vítimas de queimaduras. Pesquisas em animais indicam que o ômega-3 ajuda a promover o equilíbrio saudável das proteínas corporais, fator importante na recuperação após uma queimadura.


Doenças de pele

Em um estudo, com 13 pessoas que apresentavam uma sensibilidade ao sol, conhecida como foto-dermatite, mostrou uma redução significativa nas reações ao raios UV após tomarem suplementos de óleo de peixe. Mas deve ficar claro que os protetores solares tópicos são mais eficazes para proteger a pele do que os ômega-3. Em um outro estudo com 40 pessoas tendo psoríase, aqueles que foram tratados com medicações e suplementos com EPA apresentaram melhores resultados do que os tratados apenas com medicação tradicional. Alguns médicos acreditam que a semente de linho (que contem ômega-3) é útil para tratar acne.


Doença inflamatória do intestino (IBD)

Quando acrescentado à medicação, como a sulfasalazina (um remédio padrão para a IBD), o ômega-3 pode reduzir os sintomas da doença de Crohn e colite ulcerativa -- os dois tipos conhecidos de IBD. Mais estudos para investigar essas descobertas preliminares estão em andamento. Em animais, parece que ALA funciona melhor na redução da inflamação do que EPA e DHA. Suplementos com óleo de peixe podem causar efeitos colaterais que são similares aos sintomas do IBD (flatulência, eructação, distenção abdominal, e diarréia).


Asma
Pesquisas clínicas sugerem que suplementos de ômega-3 podem reduzir a inflamação e melhorar a função pulmonar em adultos com asma. Ômega-6 tem efeito oposto: eles tendem a aumentar a inflamação e piorar a função respiratória. Em um pequeno, mas bem direcionado estudo com 29 crianças asmáticas, aquelas que tomaram suplementos com óleo de peixe ricos em EPA e DHA, por 10 meses, tiveram seus sintomas atenuados quando comparadas com as crianças que tomaram apenas pílulas placebo.

Degeneração macular 

Um questionário apresentado para mais de 3.000 pessoas com idades superiores a 49 anos demonstrou que, aqueles que consumiam mais peixes em suas dietas, tinham menos chances de adquirir a degeneração macular (uma séria condição relacionada com a idade e que pode progredir para a cegueira) em comparação com aqueles que consumiam pouco peixe. Um outro grande estudo confirmou que EPA e DHA de peixe, 4 ou mais vezes por semana, pode reduzir os riscos de desenvolverem degeneração macular. Digno de nota, entretanto, é que este mesmo estudo sugere que ALA pode aumentar os riscos para esses olhos propensos à doença.

Dor menstrual

Em um estudo clínico, com quase 200 mulheres dinamarquesas, com uma dieta mais rica em ômega-3, os sintomas foram mais brandos para fogachos e suores durante a menstruação.

Câncer do cólon

O consumo de porções significantes de alimentos ricos em ômega-3 parece reduzir o risco de câncer coloretal. Esquimós, que tendem a seguir uma dieta altamente gordurosa, mas que comem quantidades apreciáveis de peixes ricos em ômega-3, apresentam uma baixa incidência de câncer coloretal. Consumo diário de EPA e DHA também parece reduzir, ou mesmo reverter a progressão do câncer do cólon, em pessoas com estágios avançados da doença. Estudos clínicos mostraram que baixos níveis de ômega-3 são um marcador para o aumento dos riscos do câncer de cólon. Entretanto, em um estudo animal, ratos com metástases de câncer de cólon (em outras palavras, um câncer que se espalhou a outras partes do corpo, como o fígado, por exemplo), perceberam um crescimento das células cancerosas no fígado quando tratados com ômega-3. Até que mais informações estejam disponíveis, é aconselhável para as pessoas com estágios avançados do câncer coloretal evitar suplementos com ômega-3 e dietas ricas desta substância.


Câncer
Ainda que nem todos os especialistas concordem, mulheres que regularmente consomem alimentos ricos em ômega-3, por vários anos, têm menos probabilidade de desenvolver câncer de mamas. Mais pesquisas ainda são necessárias para melhor entendimento dos efeitos que o ômega-3 pode ter na prevenção e tratamento desse tipo de câncer. Por exemplo, pesquisadores especulam que o ômega-3 em combinação com outros nutrientes (vitamina C, vitamina E, beta-caroteno, selênio, e coenzima Q10), podem se provar de valor para a prevenção e tratamento do câncer de mama em particular.

Câncer de próstata

Estudos laboratoriais e em animais indicaram que ômega-3 (especialmente DHA e EPA) podem inibir o crescimento do câncer de próstata. Igualmente, estudos com grupos de homens sugeriram que uma dieta com restrições de gorduras e com adição de ômega-3, de peixe ou óleo de peixe, ajudou a prevenir o desenvolvimento do câncer de próstata. Da mesma forma que o câncer de mama, o equilíbrio entre ômega-3 e ômega-6 parece ser de crucial importância na redução dos riscos inerentes a essas condições. ALA, entretanto, pode não oferecer os mesmos benefícios que o EPA e o DHA. De fato, um estudo recente avaliou 67 homens com câncer de próstata, e observou-se que eles possuíam níveis muito altos de ALA comparados aos homens sem o câncer. Mais pesquisas nesta área são necessárias.


Outros
Evidências preliminares sugerem que ácidos graxos ômega-3 podem também se provar úteis na proteção contra certas infecções e no tratamento de uma variedade de condições, incluindo autismo, úlceras, enxaquecas, enfisema, psoríase, glaucoma, doença de Lyme, lupus eritematoso sistêmico (lupus), batimentos cardíacos irregulares (arritmias), esclerose múltipla, e ataques de pânico. Ômega-3 também pode reduzir o stress e os efeitos que ele causa no organismo.


Fontes dietéticas

Peixes, vegetais, e óleo de nozes são fontes primárias de ômega-3. Os ácidos eicosapentenóico (EPA) e docosahexenóico (DHA) são encontrados em peixes de água fria, como o salmão, sardinhas e atum. ALA é encontrado em sementes de linho, óleo de linhaça, óleo de canola (rapeseed), soja, óleo de soja, sementes de abóboras, óleo de sementes de abóboras, nozes, e óleo de nozes. Outras fontes de ômega-3 incluem as algas e o krill.


Formas disponíveis

Fontes de EPA e DHA podem vir na forma de cápsulas de óleo de peixe, e óleo de linhaça. Certifique-se que os suplementos de ômega-3 venham de companhias que possam certificar a origem de seus produtos e que eles estejam livres de metais pesados como mercúrio, chumbo, e cádmio.


Como usar

As doses para os suplementos de óleo de peixe deveriam ser baseadas na proporção de EPA e DHA apresentados no produto, e não na quantidade total de óleo. Suplementos podem variar nessas proporções, sendo comum as cápsulas conterem 0.18 gramas (180 mg) de EPA e 0.12 gramas (120 mg) de DHA. Cinco gramas de óleo de peixe contém aproximadamente 0.17 - 0.56 gramas (170 -560 mg) de EPA e 0.072 - 0.31 gramas (72 - 310 mg) de DHA. Tipos diferentes de peixes contém quantidades variáveis de ômega-3, e possuem aproximadamente 9 calorias por grama de óleo.


Crianças (18 anos ou mais jovens)

A precisa segurança e as doses eficazes de todos os tipos de suplementos dos ácidos graxos ômega-3 ainda não foi bem estabelecida. A ingestão de peixe fresco por parte de crianças pequenas deveria levar em conta o perigo potencial dos contaminantes ambientais, incluindo mercúrio. Cápsulas com óleo de peixe não deveriam ser usadas em crianças, exceto sob supervisão e prescrição médica.


Adultos
Indivíduos que estão tomando diariamente mais que 3 g de ômega-3 na forma de cápsulas, deveriam somente fazer isso, sob a supervisão médica, pelo fato de haver uma possibilidade de aumento nos riscos de sangramentos. Para os adultos saudáveis e sem histórico de doenças cardíacas o The American Heart Association (AHA) recomenda refeições com peixe pelo menos duas vezes por semana. Para adultos com doenças coronarianas o The American Heart Association (AHA) recomenda suplementos de ômega-3 (na forma de óleo de peixe), com pelo menos 1 grama diário de EPA e DHA. Os benefícios desses suplementos podem começar a serem vistos entre 2 a 3 semanas de uso. Para adultos com altos níveis de colesterol o The American Heart Association (AHA) recomenda suplementos com ômega-3 (na forma de óleo de peixe), entre 2 a 4 gramas diariamente de EPA e DHA. Os benefícios podem começar a serem vistos entre 2 a 3 semanas de uso.


Precauções
Devido aos potenciais efeitos colaterais e interações com outras medicações, suplementos alimentares somente deveriam ser tomados sob supervisão e conhecimento médico. Ômega-3 deveria ser usado com cautela por pessoas que apresentam problemas de coagulação, ou que façam uso de medicações anticoagulantes, incluindo o warfarin (Coumadin) ou clopidogrel (Plavix), porque o excesso de ômega-3 pode causar sangramentos. Óleo de peixe pode causar flatulência, eructação, e diarréia. Preparações com liberação mais longa podem reduzir esses efeitos colaterais. Pessoas com diabetes ou esquizofrenia podem não ter a habilidade para converter o ácido alfa-linolênico (ALA) a ácido eicosapentenóico (EPA) e ácido docosahexenóico (DHA), as formas mais assimiláveis pelo organismo. Se você tem diabetes tipo 2, somente use suplementos com óleo de peixe sob supervisão médica. Peixe (e suplementos com óleo de peixe) pode conter contaminantes potencialmente perigosos, como metais pesados (incluindo mercúrio), dioxinas, e bifenilas policloradas (PCBs). Para os usuários da pesca esportiva, o U.S. Environmental Protection Agency (EPA) recomenda que mulheres grávidas ou amamentando se limitem a uma simples refeição com 170 g de peixe por semana, e crianças pequenas a menos de 57 g por semana. Para os peixes de criadouros, os importados, ou os peixes marinhos, o FDA (U.S. Food and Drug Administration) recomenda que mulheres grávidas e crianças evitem tipos de peixes com altos níveis de mercúrio (tubarão, peixe-espada), e consumam menos que 340 g por semana para outros tipos de peixes. Preparações de óleo de peixe não refinados e filtrados podem conter pesticidas.


Possíveis interações

Se você está sendo tratado com qualquer um dos seguintes medicamentos não deveria usar suplementos com ômega 3, incluindo ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosahexaenoico (DHA), e ácido alfa-linolênico (ALA), sem antes conversar com seu médico.

Medicações anticoagulantes -- Ômega-3 pode potencializar os efeitos de medicamentos anticoagulantes, incluindo a aspirina, warfarin (Coumadin), e clopedigrel (Plavix). Ainda que uma combinação de aspirinas e ômega-3 possam ser úteis sob certas circunstâncias (como nas doenças do coração), deveriam por outro lado ser usadas juntas apenas sob supervisão e prescrição médica.


Medicações hipoglicemiantes -- Ingerir suplementos com ômega-3 podem alterar os níveis de açúcar no sangue. Use com cautela se estiver tomando medicações para baixar os níveis de açúcar, como a glipizida (Glucotrol e Glucotrol XL), gliburida (Micronase ou Diabeta), glucofage (Metformina), ou insulina, porque o ômega-3 pode aumentar a necessidade dessas medicações.


Ciclosporina -- Usar ômega-3 durante a terapia com ciclosporina (Sandimmune) pode reduzir os efeitos colaterais tóxicos, tais como hipertensão e danos renais, associados com esta medicação em pacientes transplantados.


Etretinato e esteróides tópicos -- A adição de ômega-3 (especificamente EPA) a terapia com a droga etretinato (Tegison) e corticosteróide podem melhorar os sintomas da psoríase.

Medicações que reduzem o colesterol -- Seguindo-se certas diretrizes nutricionais, incluindo a incorporação de ômega-3 na dieta e reduzindo a proporção do ômega-6, pode permitir que um grupo de medicamentos que diminuem o colesterol conhecidos como estatinas, atorvastatina (Liptor), lovastatina (Mevacor), e simvastatina (Zocor), funcionem mais efetivamente.


Antinflamatórios não esteróides (NSAIDs) -- em um estudo animal, o tratamento com ômega-3 reduziu os riscos de úlceras relativos a essa classe de drogas, incluindo o ibuprofeno (Motrin, Advil ou Allivium) e o naproxen (Alleve ou Naprosyn). Mais pesquisas são necessárias a fim de se avaliar os efeitos do ômega-3 em pessoas.

 

OVO

junho 9, 2012

O ovo é um dos alimentos mais nutritivos da natureza e excelente fonte de proteína de alta qualidade. Quase todos os nutrientes que o corpo necessita podem ser encontrados no ovo. Possui 13 vitaminas essenciais e minerais, proteínas de alta qualidade, gorduras insaturadas (saudáveis) e antioxidantes, com apenas 70 calorias. O pacote de benefícios do ovo é extenso (ver tabelas abaixo). Ovo é uma escolha nutritiva, a ciência afirma: o ovo é benéfico à saúde. A OVOS BRASIL – entidade sem fins lucrativos – foi criada em 2007 e tem como missão expandir os conhecimentos sobre ovo como fonte nutricional e seus benefícios especiais para a saúde.


Características do Ovo:

Após o leite materno o ovo é considerado o alimento mais completo. É de fácil preparo, digestão e absorção e supre carências de vários nutrientes, incluindo vitamina B12.

É indicado para o controle ou perda de peso: reduz a ingestão de gorduras, carnes e outros alimentos altamente calóricos. É também um alimento de baixo custo, é a fonte de nutrientes e de proteínas mais acessível que existe.

Propriedades do Ovo:
Casca: rica em cálcio

  • Pó da casca de ovos enriquecidos administrados na alimentação de idosos com osteoporose resultou em melhora da densidade mineral óssea.


Curiosidade: A cor da casca indica apenas a raça da galinha.

Clara (porção gelatinosa do ovo): fonte de proteína

  • Rica em albumina, indicada para pessoas que necessitam de reposição eficiente de proteínas (praticantes de exercícios, p. ex.) e como complemento de dietas de emagrecimento ou deficientes de fontes protéicas.

Gema (parte amarela e central do ovo): rica em nutrientes como vitaminas e sais minerais

  • Responsável pelo mito do colesterol, contudo, estudos revelam que o consumo de ovos não aumenta o colesterol sanguineo, fato este observado em grupo de pessoas que consumia 4 ovos por semana.

  • Fatos: A gema é fonte de ferro, colina, ácido fólico, lecitina, biotina (depressão), antioxidantes, luteína, vitaminas B, E, entre outros. 

Curiosidade: O colesterol encontra-se apenas no reino animal, portanto, não se justifica colocar o rótulo “sem colesterol” em óleos vegetais e azeites. 


Os ovos são largamente utilizadas na preparação de alimentos:

Aglutinante: fornece textura suave e uniforme (p. ex. patês);

Anticristalizante: a clara evita a cristalização de açúcares nos alimentos (p.ex. coberturas, suspiros, etc.);

Aromatizante: confere aroma especial e é essencial para o preparo de massas e de confeitos;

Coagulante: fundamental em alimentos que precisem ser “ligados” (p. ex. bolos, almôndegas, crepes, etc.);

Corante: luteína e zeaxantina conferem propriedades corantes ao ovo, muito apreciado na culinária;

Emulsificante: a lecitina confere ao ovo um equilíbrio entre o óleo e a água, indispensável no preparo de molhos, maioneses e confeitos para bolos;

Espumante: mediante a emulsão de água e ar, qualidade esta apresentada em maior quantidade na clara, mas, podendo ser utilizado o ovo inteiro para fazer espuma.

Um ovo grande contém:

 

NUTRIENTES6 g
5 g
28 mg 
317 mg 
1 mg 
0,55 mg 
+ de 13 
Proteínas (3 g na clara e 3 g na gema)
Gorduras
Cálcio
Vitamina A
Ferro
Zinco
Vitaminas (D, E e K e as de complexo B: B1 – tiamina, B2 – riboflavina, B3 – niacina, B5 – ácido pantotênico, B6 – piridoxina, B9 – ácido fólico e B12 – cianocobalamina)
CALORIAS66
75
84
Ovo pequeno (45 a 50 g)
Ovo grande (55 a 60 g)
Ovo extragrande (60 a 66 g)
   

Curiosidades: O ovo contém tudo o que a vida necessita, menos vitamina C. 
“Não existem diferenças nutricionais significativas entre os ovos caipira e de granja.”

Alergias: o ovo é rico em zinco auxiliando no combate a algumas alergias.

Alzheimer: o ovo possui alta concentração de fosfatidilcolina, serina e vitamina B12 que auxiliam na recuperação da memória. O ovo melhora o quociente de inteligência em crianças (Pesquisa da FAO – 1996). É essencial na nutrição de idosos.

Artrites: o ovo atua como antiinflamatório e possui pequena quantidade de ômega-3.

Crescimento e desenvolvimento: a PQQ (pirrolo, quinonina quinona) é encontrada no leite materno e no ovo (clara e gema). Portadores de Alzheimer, Parkinson e demência senil diminuem a produção de PQQ.

Degeneração macular senil ou cegueira da idade: a ingestão diária de 1,3 gema de ovos evita o surgimento da doença.

Doenças Cardiovasculares: eleva o HDL - colesterol (bom) por possuir elevada quantidade de lecitina, impedindo que o colesterol se deposite nas artérias; no intestino, participa da formação da bile, mobilizando triglicerídeos e diminuindo a formação de colesterol.

Alimentação de Atletas: a inclusão de ovos na dieta ajuda a suprir a necessidade de proteínas.

Infecções infantis: relacionadas à bactérias, fungos e vírus são minimizadas com a inclusão na dieta diária de ovos, fortificando o sistema imunológico a partir dos 12 meses de idade. 

Gestação e amamentação: o ovo fornece vitaminas do complexo B, ácido fólico, essencial para o desenvolvimento do tubo neural do feto.

Osteoporose: o carbonato de cálcio oriundo da casca de ovo é bem absorvido pelo organismo, promovendo maior densidade osseomineral.

Parkinson: o ovo fornece cisteína (176 mg por unidade), um poderoso antioxidante que auxilia na prevenção e no tratamento da doença de Parkinson.


Fontes Bibliográficas:

PUPPIN, Sérgio. Ovo. O mito do Colesterol. Rio de Janeiro: Rio, 2004.
PUPPIN, Sérgio. Doenças Cardiovasculares. Verdades e Mitos. Rio de Janeiro: Rio, 2002.
REVISTA SAÚDE. Ovo. Pode comer todo dia. E o melhor está na gema. Junho/2007.
REVISTA BOA FORMA. Dieta do Ovo. Agosto/2007. 

Sobre a OVOS BRASIL 

A entidade tem como um dos principais objetivos promover o produto "ovo" como um alimento saudável, de alto valor nutritivo e seguro para consumidores de todas as idades e classes sociais. Fundada em setembro de 2007, a OVOS BRASIL conta com a representação das principais regiões brasileiras produtoras de ovos". A entidade é composta por pessoas físicas e jurídicas, ligadas direta ou indiretamente às atividades do sistema agroindustrial do ovo – www.ovosbrasil.com.br 

 

saiba mais sobre água mineral

maio 21, 2012
Dependendo da composição, as águas minerais podem ter diferentes propriedades terapêuticas.

Pode parecer simples: você chega ao supermercado, vê aquela enorme quantidade de garrafas de água mineral e escolhe pelo preço ou por simpatia a determinada marca. Mas o que muitos não sabem é que a água mineral pode trazer benefícios à saúde e, dependendo dos minerais que tem em sua composição, ter diferentes propriedades terapêuticas.

Além da função básica de hidratar o corpo humano, a água mineral também repõe uma parcela da quantidade de sais minerais que o corpo necessita e protege a flora intestinal. Mas para isso, deve realmente ser mineral, alerta o hidrogeólogo Carlos Alberto Lancia, da Ouro Fino. De acordo com o Código de Águas Minerais, são consideradas minerais apenas as águas (independentemente se provenientes de fontes naturais ou artificiais) que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas de águas comuns, que conferem a elas uma ação medicamentosa.

Indicações
Confiras alguns tipos específicos de água mineral e os benefícios que podem trazer à saúde:

• Alcalina-bicarbonatada: auxilia no tratamento de inflamações do aparelho digestivo, úlceras e esofagite.
• Carbogasosa : auxilia na dissolução das pedras de ácido úrico. • Ferruginosa: indicada para pessoas com anemia.
• Fluoretada ou Fluorada: auxilia na calcificação óssea, na prevenção de cáries e na prevenção de problemas bucais.
• Litinada : ajuda na depuração do ácido úrico.
• Radioativa : função diurética. Inalada, é eficiente para o tratamento de asma.
• Iodada : indicada nas arteriosclerose, reumatismo, insuficiência tireoidiana, bócio e moléstias do fígado e rins.
• Sulfurosa: a mais comum nas termas brasileiras, indicada para problemas articulares, laringites, bronquites, sinusites. Atua também como cicatrizante, desintoxicante e estimulante do metabolismo.
Fonte: João Luiz Carneiro, nefrologista do Hospital VITA
•Saiba mais

E a distinção não para por aí. Mesmo entre as águas minerais há classificações, que levam em conta a composição química, a origem da fonte, a temperatura e os gases presentes. E é justamente isso que faz com cada tipo tenha propriedades específicas, como ser digestiva ou indicada para combater anemias, explica Lancia.
Mas como fazer com que essas propriedades ajam a seu favor? Segundo o hidrogeólogo, ler o rótulo (que deve trazer especificado o tipo da água e também a sua composição) é fundamental.

Hidratação

De nada adianta ficar atento à composição se a ingestão de água não for suficiente. Para uma pessoa normal, João Luiz Carneiro,nefrologista do Hospital VITA, recomenda a ingestão de 1,5 a 2 litros de água por dia. “Em dias secos e quentes, ou com a prática de exercícios, pode-se consumir até cinco litros diários - ou 200 ml a cada 20 minutos de atividade física moderada”, diz.

Normalmente, segundo o médico, pede-se que se tome uma quantidade maior de água no verão, pois durante a estação transpira-se mais e é necessária a reposição. No inverno acontece o oposto. Carneiro ainda recomenda ingerir uma quantidade maior de água nos dias mais secos ou em longos períodos de estiagem, pois o ato de tomar mais água ameniza os problemas respiratórios oriundos da baixa umidade.


Fonte: GAZETA DO POVO
 

´Novo IMC´ compara cintura com altura.

maio 19, 2012
Pesquisa britânica mostrou que circunferência da cintura tem de medir, no máximo, metade da altura da pessoa.

Do contrário, cresce o risco de doenças do coração e diabetes, diz estudo; medida pode desbancar a tradicional

É hora de dizer adeus ao IMC (índice de massa corporal). A proposta é de pesquisadores britânicos, que apresentam hoje em Lyon, na França, uma revisão de estudos mostrando que a proporção entre a cintura e a altura prevê melhor o risco cardíaco e de diabetes do que a velha escala do IMC.

O índice de massa corporal é calculado dividindo o peso em quilos pela altura, em metros, ao quadrado. A conta sugerida pela pesquisa da médica Margaret Ashwell, da Universidade Oxford Brookes, é ainda mais fácil: a circunferência da cintura deve ser, no máximo, a metade da altura. Se uma pessoa tiver 1,60 m de altura, sua cintura deve ter até 80 cm. Mais do que isso é sinal de risco.

GORDURA ABDOMINAL
Medir a cintura para ver risco cardíaco não é uma ideia nova. Mas, segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, os padrões usados hoje (102 cm para homens e 88 cm para mulheres como limite máximo) não levam em conta a altura. "Claro que uma pessoa de 1,90 m com cintura de 94 cm não tem o mesmo risco de uma com 1,50 m e a mesma circunferência."

O que faltava era a comprovação de que uma cintura medindo 50% da altura é um indicador fiel da maior probabilidade de ter problemas cardíacos e metabólicos.
A revisão de estudos feita pelos britânicos analisou 31 trabalhos, envolvendo um total de 300 mil pessoas.

A pesquisa também levou em conta diferentes etnias para encontrar a proporção máxima da cintura.

Isso é importante porque um dos pontos fracos do IMC é que ele tem significados diferentes para cada etnia. De acordo com Halpern, indianos e japoneses já apresentam risco de diabetes com valores de IMC considerados normais (entre 20 e 25).

O IMC também não discrimina entre massa muscular e gordura na hora da conta. Por isso é que a cintura começou a ganhar importância.

De acordo com o médico da USP, o risco para a saúde é maior quando a pessoa tem mais gordura entre as vísceras. Essa gordura é mais perigosa do que a localizada logo abaixo da pele. A medida da circunferência não diferencia entre as duas.

"Por isso também essa medida pode ser falha. Mas, quanto maior é a circunferência, mais gordura há dentro e fora das vísceras. Com a altura, a precisão aumenta."

Segundo a autora do estudo, a proporção entre altura e cintura, além de servir para pessoas com qualquer ascendência, também vale para crianças -a versão infantil do índice de massa corporal tem uma escala que varia de acordo com a idade.

De acordo com Ashwell, a nova medida já está ganhando apoio em países como EUA, Austrália, Japão, Índia, Irã e também no Brasil.

Pesquisadores da City University de Londres estimaram que um não fumante de 30 anos reduz sua expectativa de vida em até 33% se a medida de sua cintura corresponder a 80% de sua altura.

"Manter a circunferência da cintura no ponto certo aumenta a expectativa de vida para todas as pessoas do mundo", disse Ashwell.

Halpern lembra, no entanto, que, como todo estudo epidemiológico, esse também vai se deparar com casos que fogem à regra.


Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP 

 

Pinhão

maio 13, 2012

Pinhão sem casca 

(Quantidade 100 gramas = 7 unidades) 

Água (%) 6 
Calorias 571,43 
Proteína (g) 10,71 
Gordura (g) 60,71 
Ácido Graxo Saturado (g) 9,64 
Ácido Graxo Monoinsaturado (g) 23,21 
Ácido Graxo Poliinsaturado (g) 26,07 
Colesterol (mg) 0 
Carboidrato (g) 17,86 
Cálcio (mg) 7,14 
Fósforo (mg) 35,71 
Ferro (mg) 3,21 
Potássio (mg) 635,71 
Sódio (mg) 71,43 
Vitamina A (UI) 35,71 
Vitamina A (Retinol Equivalente) 3,57 
Tiamina (mg) 1,25 
Riboflavina (mg) 0,21 
Niacina (mg) 4,29 
Ácido Ascórbico (mg) 3,58 

Pela tabela acima, dá para ver que ele é extremamente calórico e possui um índice alto de Potássio e Sódio, principalmente se cozido em água e sal como é de costume.

Fonte(s):

 

Doces benefícios do chocolate amargo

abril 26, 2012

No fim do último mês de março, a divulgação de uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, em San Diego, fez a alegria dos chocólatras às vésperas da Páscoa: o estudo mostrava que pessoas que comem chocolate com frequência costumam ser mais magras. Por mais animadora que seja a informação, que reforça uma série de dados recentes sobre os benefícios do doce para a saúde, é importante ficar claro: não adianta devorar todos os ovos, bombons e barras que ganhar neste feriado achando que está contribuindo para o sucesso da sua dieta. Os especialistas avisam que o tipo amargo é o que mais reúne benefícios, se consumido com moderação.

Para o chocolate ser considerado amargo, tem que conter 55% ou mais de cacau, o ingrediente que reúne nutrientes capazes de ajudar a manter o peso, combater o envelhecimento e melhorar o humor, entre outras coisas. No mercado, há versões com até 70% de cacau. Depois do tipo amargo, o melhor é o meio-amargo (50% de cacau), seguido ao leite. Na lanterninha vem o chocolate branco, rico em manteiga de cacau, ingrediente com muita gordura.

— Nossa descoberta parece se somar a uma série de informações que sugerem que a composição das calorias, e não apenas o número delas, é importante para determinar seu impacto sobre o peso — comentou a autora do estudo, Beatrice Golomb, na época de sua divulgação.

Os cientistas acreditam que antioxidantes chamados de catequinas podem melhorar a massa muscular magra e reduzir o peso. Além disso, o consumo de certos tipos de chocolate tem sido relacionado a mudanças favoráveis na pressão sanguínea, na sensibilidade à insulina e nos níveis de colesterol.

Para alcançar os benefícios para a saúde, a nutricionista Lila Valente lembra que a recomendação é comer 20g — o equivalente a dois quadradinhos de uma barra — por dia, de preferência do chocolate amargo. Quanto mais doce a iguaria for, mais leite e açúcar ela contém.

— Os outros tipos também garantem benefícios, mas eles são proporcionais. O ingrediente mais importante é o cacau — diz Lila.
O chocolate diet, apesar de ter menos açúcar, não é menos calórico. O valor energético é determinado pela quantidade de gordura, explica Lila:
— A opção dietética só é melhor mesmo para os diabéticos, que não podem consumir açúcar. Para os demais, não faz muita diferença


Fonte: O GLOBO – RJ 

 
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