Sal de Ervas

julho 1, 2013

Os adultos deveriam consumir menos de 2 gramas de sódio – ou menos de 5 gramas de sal e pelo menos 3,51 gramas de potássio por dia, segundo a OMS em comunicado. Isso equivale a menos de uma colher de chá rasa de sal ou cinco pacotinhos daqueles servidos em restaurantes, já que cada um contém 1 grama.
Anteriormente, a OMS havia recomendado 2 gramas de sódio, mas as novas orientações acrescentam as palavras "menos de", disse o porta-voz da organização, Gregory Hartl, à Reuters.
A OMS também divulgou suas primeiras indicações para a ingestão de sódio e sal por crianças, dependendo do tamanho, da idade e da necessidades energéticas delas. Essas medidas se aplicam a crianças com mais de 2 anos de idade.
O sódio, encontrado naturalmente em alimentos como laticínios e ovos, está presente "em quantidades bem maiores nos produtos processados", como pão, carnes como bacon, refrigerantes, salgadinhos, doces, massas instantâneas, sopas, caldos em cubos e condimentos como molho de soja, disse a OMS.
Uma pessoa com níveis elevados de sódio ou baixos de potássio pode desenvolver pressão alta, fator que aumenta o risco de doenças cardíacas e derrames, as duas principais causas de morte e incapacidade no mundo, segundo o diretor do Departamento de Nutrição para Saúde e Desenvolvimento da OMS, doutor Francesco Branca.

Substitua o sal

Evite ter o saleiro sempre à mesa e comecem a substituir o sal por temperos naturais, como cebola, alho, salsinha, cebolinha, orégano, hortelã, limão, manjericão, coentro e cominho, entre outros.
É bom evitar também carnes muito salgadas, como bacalhau, charque, carne-seca e defumados. Outra recomendação é sempre experimentar a comida antes de pôr sal, para ver se está adequada ao seu gosto. Além disso, aos poucos, o paladar se acostuma com menos sal na alimentação.

Fonte: G1

 

A farsa do salmão

junho 16, 2013


O salmão considerado um dos peixes mais benéficos à saúde, sendo aclamado por aí por nutricionistas e médicos que simplesmente parecem ignorar ou desconhecer sua verdadeira origem. Entre os argumentos para o seu consumo, declaram que o salmão carrega uma grande quantidade de ômega 3, vitaminas A, D, E e do complexo B, magnésio e ferro. OK. Seria bom, se não fosse por um enorme porém: o salmão encontramos nas prateleiras do supermercado não é tão benéfico assim. Encontramos aqui o salmão criado em cativeiro, vindo do Chile, que é diferente do salmão selvagem encontrado na América do Norte.
Damos como certo de que a carne do peixe é rosa-alaranjada – ou ‘salmão’. Porém, esta a regra se aplica somente ao peixe de alto-mar, que passa a vida em liberdade no oceano para subir os rios na época da reprodução e morrer em seguida. Esse peixe é raro, caro, delicioso e belamente colorido por conta de sua dieta à base de camarão e krill. No total, ele representa míseros CINCO POR CENTO do salmão vendido nos Estados Unidos, e praticamente não chega ao Brasil.
A maioria esmagadora do peixe encontrado nos mercados de todo o mundo é criado em fazendas subaquáticas, e tem uma cor que vai do cinza ao bege-claro, passando no máximo por um rosa-pálido. Para ficar com o mesmo tom do salmão selvagem ele recebe uma ração com aditivos sintéticos, derivados de petróleo. Além disso, estudos apontam que consumir mais de 200 gramas desse pescado, numa média mensal, apresenta riscos cancerígenos inaceitáveis.
A verdade é que este peixe, que recebeu a fama de super alimento, repleto de Omega 3, que combate o colesterol ruim, é antiinflamatório e traz inúmeros benefícios para o consumidor, não passa de um produto fake. Para piorar a situação, muitas vezes os peixes são criados em ambientes anti-higiênicos, recebem antibióticos, tem o dobro de gordura – em sua maioria de gordura saturada (péssima) e quase nada de Omega 3 (boa). Por conta disto, os peixes recebem altas doses de antibióticos e fungicidas. Ou seja: mais contaminação na sua carne.
E vocês sabiam que quase todo o salmão vendido no Brasil vem do Chile?!
Quer dizer… você começa a consumir com frequência o salmão, querendo fazer bem a sua saúde, e sem saber vai acabar desenvolvendo problemas de saúde que você não tinha.
Eu passo muito, muito longe de salmão e de qualquer peixe criado em cativeiro. Peixe bom, rico e saudável MESMO, é o peixe de pesca.

E você? O que coloca no seu prato?

———————-

http://www.pesca.sp.gov.br/noticia.php?id_not=371
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10878.shtml

Quem sabe inglês, pode assistir este documentário: http://vimeo.com/61301410

 

Os benefícios do iogurte

maio 3, 2013
Estudos apontam que o alimento ajuda na perda de peso, na fertilidade e aumenta as defesas do organismo

Por Thaís Manarini | design Laura Salaberry | fotos Alex Silva


 
Quando der a próxima colherada em um iogurte, agradeça aos búlgaros. Afinal, foram eles que há séculos tiveram a excelente ideia de disseminar cepas de bactérias boas — do time dasLactobacillus bulgaricus e das Streptococcus thermophilus — no leite após sua fervura. Juntas, elas transformam a lactose, que é o açúcar natural do alimento, em ácido lático, conferindo um gosto azedo ao produto. Pronto: é a receita do iogurte. O que o povo da Bulgária não devia imaginar é que sua criação, depois de acertar em cheio no paladar de pessoas de cantos muito variados, chamaria a atenção de cientistas mundo afora. 

Recentemente, pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, resolveram olhar com mais afinco para o alimento. É que, depois de avaliar dados referentes aos hábitos de vida e ao ganho de peso de mais de 120 mil indivíduos acompanhados por 20 anos, eles verificaram que o iogurte — seguido pelas oleaginosas, pelas frutas e pelos grãos integrais — era presença certa na dieta daqueles que conseguiram emagrecer. 


Segundo Mariana Del Bosco, nutricionista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, a Abeso, o efeito seca-barriga pode estar associado ao cálcio, mineral encontrado aos montes no iogurte. "Uma das hipóteses é que o nutriente estimularia a queima de gordura e, ao mesmo tempo, inibiria seu acúmulo pelo corpo", revela. Outra explicação plausível é que, ao formar uma espécie de detergente quando chega ao trato gastrointestinal, o cálcio evitaria a absorção de moléculas gordurosas. Se você pensa que é pouco, saiba que há uma terceira teoria. "O mineral aumentaria ainda a termogênese, ou seja, o gasto de calorias", conta Vânia Sarmento, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo. 

Para entender melhor o resultado obtido pelo pessoal de Harvard, um time de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, também nos Estados Unidos, decidiu conduzir um trabalho com camundongos — 40 machos e 40 fêmeas. Enquanto uma parte recebeu uma dieta baseada em junk food, a outra seguiu com a alimentação normal. Depois, metade de cada grupo ganhou iogurte probiótico — carregado de bactérias benéficas — no sabor baunilha. 

Como era de esperar, a parcela que se lambuzou com o derivado do leite acabou menos gorda. Mas o que impressionou mesmo os estudiosos foi o fato de os testículos dos machos que comeram iogurte serem mais pesados do que os dos animais que seguiram só com uma dieta padrão ou lotada de tranqueira. E esses roedores de testículos robustos engravidaram depressa suas fêmeas. "A investigação ainda está em andamento. Nossa suposição é que as bactérias do iogurte foram capazes de equilibrar o organismo dos bichos como um todo", adianta Susan Erdman, uma das líderes do projeto. 

Só para constar, as fêmeas que comeram iogurte também deram à luz grandes ninhadas e conseguiram desmamar os filhotes com sucesso. Tem mais: os animais que se esbaldaram com o alimento, independentemente do sexo, exibiram um pelo brilhante de dar inveja. "Está aí uma possibilidade bem animadora: manter uma aparência jovial com o consumo de iogurtes probióticos", entusiasma-se Susan.

Aqui, faz-se necessário destacar que nem todas as versões de iogurte são probióticas. Isso porque as duas bactérias que fermentam o leite não sobrevivem à passagem pelo estômago. "Para ganhar tal definição, o produto precisa concentrar essa dupla e pelo menos 100 milhões de outros micro-organismos por porção. Por isso, fique atento ao rótulo", avisa Maricê Nogueira de Oliveira, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. 

A especialista está, inclusive, dando início a uma pesquisa para investigar a relação desses micróbios com o emagrecimento. Alguns achados já empolgam a professora e sua equipe. "Sabe-se que a obesidade também é resultado de uma inflamação nas células intestinais. Ao que tudo indica, os probióticos são capazes de aliviar o quadro. Como consequência, ocorre perda de peso", descreve. 

E olha que maravilha: além de deixá-lo mais magro, determinadas cepas de bactérias podem fortalecer seu sistema imunológico. Isso ficou claro em um estudo publicado recentemente na revista científicaBritish Journal of Sports Medicine, no qual pesquisadores notaram que atletas de elite tiveram os sintomas de resfriado e tosse amenizados depois de consumir probióticos do tipo Lactobacillus casei. "Eles estimulam nossas células de defesa, deixando-as mais preparadas para combater vírus e bactérias perigosas", explica Yasumi Ozawa Kimura, farmacêutica e pesquisadora da Yakult. 

Só que tem um detalhe: nem adianta almejar esses e outros benefícios, como regularização do trânsito intestinal, se incluir o iogurte vez ou outra no cardápio. O recomendado é consumir um potinho todo santo dia. "O tipo desnatado é o mais interessante, já que não tem gorduras", observa Mariana Del Bosco, da Abeso. Natural ou de frutas, o sabor vai do gosto do freguês, assim como as formas de uso. Cair na mesmice definitivamente não é preocupação para quem pretende investir no alimento. 

E olha que maravilha: além de deixá-lo mais magro, determinadas cepas de bactérias podem fortalecer seu sistema imunológico. Isso ficou claro em um estudo publicado recentemente na revista científica British Journal of Sports Medicine, no qual pesquisadores notaram que atletas de elite tiveram os sintomas de resfriado e tosse amenizados depois de consumir probióticos do tipo Lactobacillus casei. "Eles estimulam nossas células de defesa, deixando-as mais preparadas para combater vírus e bactérias perigosas", explica Yasumi Ozawa Kimura, farmacêutica e pesquisadora da Yakult. 

Só que tem um detalhe: nem adianta almejar esses e outros benefícios, como regularização do trânsito intestinal, se incluir o iogurte vez ou outra no cardápio. O recomendado é consumir um potinho todo santo dia. "O tipo desnatado é o mais interessante, já que não tem gorduras", observa Mariana Del Bosco, da Abeso. Natural ou de frutas, o sabor vai do gosto do freguês, assim como as formas de uso. Cair na mesmice definitivamente não é preocupação para quem pretende investir no alimento.

 

Dentro do pote
Isentos de gordura, os iogurtes desnatados geralmente são os mais indicados para um cardápio saudável. Veja o que você encontra em 100 gramas de sua versão natural: 41 kcal • 3,8 g de proteína • 157 mg de cálcio • 60 mg de sódio • 0,3 g de gordura 5,8 g de carboidrato

 

Smoothie de frutas vermelhas
Refrescante, a receita tem cara de sobremesa. Para prepará-la, misture 1/2 copo de iogurte desnatado natural, 1/2 xícara (chá) de mix de frutas vermelhas sortidas, como amora, framboesa, mirtilo e morango, e, por fim, 1/2 copo de suco de laranja. Bata tudo no liquidificador e leve à geladeira. 

Molho para a salada
O iogurte pode substituir a maionese em receitas de molho para temperar seu prato de folhas. Basta misturar, por exemplo, 2 colheres (sopa) de iogurte natural, 1 colher (sopa) de azeite de oliva, 4 colheres (sopa) de hortelã, 1 colher (sopa) de salsinha picada e finalizar com pitadas de sal a gosto.

 

Fiquei grávida! E agora?

maio 3, 2013

Muitas mulheres acabam ficando muito preocupadas com os possíveis "estragos" do período gestacional em sua forma física. Uma boa composição corporal no período pré-gestacional é regra básica para qualquer mulher. Mas dúvidas também pairam sobre aquelas que estão com uma boa forma e já estão pensando no que fazer para recuperar a melhor condição física após o parto. 

Durante a gestação, a alimentação deve ser levada muito a sério, tanto para o desenvolvimento do feto, quanto para preservar a saúde e o estado nutricional da mãe, pois caso esta não ingira os nutrientes necessários, seu corpo irá extrai-los de suas reservas. Por exemplo, se a mãe não ingerir o cálcio necessário, ela terá enfraquecimento da massa óssea por fornecer cálcio para a formação do feto. Com os demais nutrientes, é a mesma coisa! Por isso é tão comum quadros de anemia em gestantes que não ingerem quantidades adequadas de ferro.

Estima-se um aumento em torno de 300 kcal diárias no metabolismo basal nesse período, além de maiores necessidades de alguns nutrientes, como ácido fólico (fundamental na formação do tubo neural da criança), ferro, cálcio, vitamina D, dentre outros. Um ganho de peso entre nove e doze quilos é recomendado e facilmente obtido se alguns cuidados forem respeitados. 

Sabe-se da importância da atividade física durante o período gestacional com a devida orientação de acordo com as limitações mecânicas e progresso da gestação, salvo alguma contra-indicação específica. Para uma mulher com atividade física intensa, mesmo com redução na intensidade/volume da atividade nesse período, o acréscimo de 300 kcal/dia no metabolismo basal torna seu gasto energético similar ao obtido normalmente, não sendo necessária uma grande redução em sua ingestão calórica. 

Uma sobre-alimentação nesse período, resulta em um ganho de peso desnecessário, além de proporcionar riscos à saúde da mãe, como hipertensão gestacional e diabetes gestacional, só para citar alguns exemplos. Além, de uma maior dificuldade no retorno ao peso pré-gestacional após a gestação. O período de lactação aumenta ainda mais o gasto energético, cerca de 500 kcal, o que facilita a recuperação do peso pré-gestacional. 
A futura mãe deve se atentar também aos cuidados com a procedência e preparo dos alimentos, evitando qualquer tipo de contaminação bacteriana, preferindo sempre alimentos orgânicos e se possível, fazer as refeições em casa, para controlar o preparo e higienização dos alimentos. 

Pratos crus (sashimi, carpaccio, etc), queijos cujo leite não foi devidamente pasteurizado (queijos caseiros), peixes ricos com maior risco de contaminação por metais pesados (peixe-espada, arenque, cação, tubarão possuem altos índices; atum e salmão o consumo deve ser moderado).
E os suplementos que eu uso? Continuo ou paro?
Pós proteicos, como caseína, whey protein, proteína isolada de soja e albumina, podem auxiliar para completar o teor proteico da alimentação da gestante caso ela não esteja conseguindo suprir suas necessidades de proteínas por meio da dieta. Da mesma forma, que a suplementação com ferro, ácido fólico, cálcio e outros micronutrientes é normalmente realizada pela dificuldade em obter essas vitaminas e minerais nas quantidades necessárias. 

Agora, suplementos esportivos, relacionados com a melhora da performance (ribose, creatina, BCAAS, beta-alanina, etc), não teriam grande validade, devido à intensidade da atividade física ser reduzida. O uso de ômega 3, glutamina e antioxidantes nessa fase tem apresentado bons resultados clínicos. Já qualquer suplemento que contenha cafeína deve ser evitado em todo o período gestacional. 

Mas lembrando que o primeiro passo é adequar as ingestões de carboidratos (integrais e com baixo índice glicêmico), proteínas (de alto valor biológico), lipídios (insaturados), vitaminas, minerais e fibras. O Fracionamento deve ser estimulado até mesmo para controlar os enjoos, tão comuns nessa fase. Álcool deve ser evitado a todo o custo, assim como uma alimentação rica em sódio e alimentos com baixo valor nutricional. 



 

Chia

maio 3, 2013
As sementes de Chia são um dos alimentos mais poderosos, funcionais e nutricionais do mundo, porque são uma excelente fonte de fibra, com antioxidantes e minerais, e a fonte vegetal conhecida mais rica em em ácidos gordos ómega 3. 

As sementes de Chia possuem cálcio, potássio, antioxidantes, ferro. São uma fonte de proteína, fornecendo todos os aminoácidos essenciais de que precisamos. São também mais ricas em fibras do que a aveia e contém mais ómega 3 que a linhaça.

 

Constipação Intestinal em crianças de 0 a 1 ano

abril 20, 2013

Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

 

Como sei que meu filho está mesmo com prisão de ventre?

Não existe regra no que diz respeito à frequência do cocô de um bebê. Você vai precisar observar e descobrir o que é normal para o seu bebê. Cada bebê tem seu ritmo. 

É importante saber que todo bebê tem de fazer força para defecar, mesmo que o cocô esteja pastoso ou líquido. Logo você vai reconhecer as caretas que seu filho faz quando está "aprontando" na fralda. Parece que ele está fazendo uma força enorme, desproporcional até. Isso é bem normal. 


Também é bom saber que, mais que o número de dias sem fazer cocô, o que importa é o aspecto das fezes (não devem ser duras e secas) e o desconforto do bebê. 


A constipação é rara em bebês novinhos, em especial nos que mamam no peito. O cocô do recém-nascido é pastoso ou quase líquido, amarelado e com pequenos grumos, que parecem gergelim. Se seu filho estiver fazendo cocô de bolinha, é provável que esteja com prisão de ventre. 


O mais comum é os bebês amamentados ao seio fazerem cocô várias vezes por dia nas primeiras semanas, mas depois disso podem passar a fazer só uma ou duas vezes na semana inteira. Isso é normal. 


Bebês que tomam fórmulas lácteas tendem a fazer cocô só uma vez por dia, com uma consistência mais firme, mas às vezes só fazem uma vez a cada três ou quatro dias. Isso não é considerado anormal, desde que o cocô não esteja duro demais, saindo em pedaços bem pequenos, e que o bebê esteja tranquilo, sem aparentar desconforto. 

É comum os bebês começarem a sofrer com prisão de ventre quando começam a comer outros alimentos. Os sintomas são: 

·         Irritabilidade, dor de barriga e desconforto gástrico

·         Abdome duro, estufado ao toque, com gases

·         Dor de barriga que melhora depois de fazer cocô

·         Traços de sangue nas fezes, normalmente devido a fissuras na pele do ânus, provocada pela passagem do cocô ressecado

·         Cocô duro, em bolinhas pequenas

·         Em alguns casos, um cocô quase líquido, frequente e em pequena quantidade, pode indicar prisão de ventre (porque só ele consegue passar pelas fezes ressecadas no intestino


O que pode estar provocando a prisão de ventre?

Veja abaixo alguns dos fatores que podem estar colaborando para a prisão de ventre: 

Fórmula - Algumas fórmulas em pó podem prender o intestino do bebê, dependendo da sensibilidade de cada criança. Você pode conversar com o pediatra para trocar a marca ou o tipo da fórmula. Verifique se você está preparando a fórmula corretamente, com medida certe e a quantidade especificada de água. Fórmula concentrada demais pode causar constipação. 

Desidratação - Verifique se o bebê está recebendo bastante líquido. Se você amamenta, aumente a sua ingestão de líquido e confira se sua produção de leite é suficiente e se o bebê está mamando bem. Lembre-se de que um bebê amamentado só tem prisão de ventre se o cocô estiver duro e ressecado, o que é muito raro. Se seu filho toma fórmula, dê água nos intervalos das mamadas. Para bebês que já comem outros alimentos, dê água e sucos ao longo do dia. 


Introdução de novos alimentos - Quando o bebê começa a comer outras comidas, o intestino pode ficar mais vagaroso. Um dos maiores culpados é o cereal (mingau) de arroz, que prende o intestino e tem pouca fibra. É melhor introduzir, com a ajuda do pediatra, alimentos com mais fibras. 


Auto-obstipação - Pode acontecer também de a criança, quando cresce, começar a segurar o cocô, por associar o ato de defecar com algo doloroso (pode ser que uma vez tenha doído). Nesse caso é preciso conversar com o pediatra para adotar uma estratégia que faça a criança dissociar o ato de fazer cocô de uma experiência dolorosa. O médico pode receitar algum tipo de laxante leve, ou uma alimentação laxativa. 

Em casos bem mais raros, a prisão de ventre pode ser causada por uma doença ou problema congênito, que só o médico saberá avaliar. 

 

Como tratar a prisão de ventre no bebê?

Converse com o pediatra antes de tomar medidas para aliviar o desconforto do bebê. Lembre-se de fazer uma lista de perguntas nas consultas de rotina para já saber o que fazer no caso de uma eventual prisão de ventre. 


Veja algumas das alternativas: 

- Faça exercícios no bebê. Para bebês pequenos, faça o movimento de bicicleta nas perninhas. Se o bebê já engatinha, coloque-o no chão por bastante tempo por dia. 
- Massageie a barriga do bebê. Pressione com firmeza três dedos abaixo do umbigo, por cerca de três minutos. 

- Para bebês que tomam fórmula em pó, pergunte ao médico se não pode trocar de tipo ou marca. 

- Se seu filho come cereal de arroz, experimente trocar por outro tipo de cereal, como o de aveia. Ou só dê cereal misturado com frutas que soltam o intestino, como o mamão papaia. Papinha pronta de ameixa preta costuma ajudar. 
- Use uma das estratégias favoritas das mães: deixar uma ameixa preta de molho num copo d'água durante a noite e depois dar a água ao bebê, ou ainda bater a ameixa junto com suco. Lembre-se de que bebê de menos de 1 ano não devem comer mel. 
- Aumente a quantidade de líquido que o bebê toma. E prefira frutas e verduras que soltam o intestino, reduzindo a quantidade de banana e maçã, por exemplo. 
Não posso usar supositório no bebê, ou dar laxante?

Pergunte para o pediatra do bebê que métodos pode usar quando o bebê estiver obviamente desconfortável por causa da prisão de ventre. 

Pode ser que o pediatra receite algum tipo de laxante natural, ou ainda um supositório, de glicerina ou com medicamento. 

O supositório deve ser guardado para situações de emergência, assim como o estímulo do ânus, para que o bebê não fique acostumado a só fazer cocô com ajuda externa. 
 

Protudos sem lactose disponiveis no comercio

abril 8, 2013
 

10 mitos e verdades sobre a lactose

abril 1, 2013

Tanto para os novatos no assunto, quanto para aqueles já mais familiarizados, as dúvidas estão sempre presentes quando a questão é intolerância à lactose. Mas afinal, o que são mitos e o que são verdades em relação a este açúcar que causa incomodo para tantas pessoas?

Para quem acredita que lactose é puramente sinônimo de leite, está na hora de entender melhor sobre o assunto, fundamental para a sua saúde e bem estar. O Semlactose reuniu algumas das dúvidas mais frequentes de seus leitores e trouxe as respostas para cada uma dessas questões.

1. A lactose está presente em todos os alimentos lácteos.
MITO. Nem todos os alimentos elaborados a partir do leite de origem animal possuem lactose. Este é o caso de alguns queijos, que devido ao seu processo de fabricação, a lactose é eliminada naturalmente.

2. Leite de cabra ou de ovelha não tem lactose
MITO. Todos os leites de origem animal possuem lactose em sua composição. Até mesmo o leite materno. Alguns alimentos como iogurtes e queijos elaborados com leite desses animais podem ter a lactose eliminada seja pelo processo natural de fabricação ou pelo uso da enzima lactase.

3. Leite de coco não contém lactose
VERDADE. A lactose é um carbohidrato presente somente no leite de origem animal. Os chamados leites vegetais, como o leite de coco, de soja, arroz e outros não têm lactose.

4. A lactose é a principal causadora de alergias respiratórias em crianças.
MITO. É muito comum ouvirmos falar sobre “alergia à lactose”, mas acredite: a lactose nunca será a causadora de alergias! Quando falamos em alergia alimentar, são as proteínas do leite as principais causadoras de processos alérgicos em crianças. Proteína e lactose são substâncias diferentes, e com frequência são confundidas pela população.

5. Iogurtes contêm baixo teor de lactose, por tanto podem ser consumidos por pessoas com IL.
MITO. Segundo pesquisas feitas para identificar o teor de lactose de alguns iogurtes, foi verificado que a redução da lactose de iogurtes comuns (com culturas de lactobacilos vivos) é de apenas 20 a 30%. Para que a redução seja adequada para o consumo, ela deve ser acima de 70%, sendo que a tolerância ao produto será de acordo com cada pessoa. Por isso, apenas os iogurtes à base de soja ou iogurtes cujos rótulos indiquem claramente que são baixa lactose/sem lactose podem ser considerados adequados para o consumo por pessoas com IL.

6. Pessoas que fazem dieta de restrição aos lácteos necessitam fazer uma suplementação de cálcio.
VERDADE. O leite e seus derivados são boas fontes de cálcio e quando não estão presentes na dieta é necessário readequar a sua alimentação para obter o cálcio de outras fontes .  É comum acreditar que o cálcio esteja presente apenas em alimentos lácteos, mas isso não é verdade. Há diversos alimentos de origem vegetal que são ótimas fontes de cálcio como o brócolis, o espinafre, o gergelim, o amaranto e até mesmo o suco de laranja. Para quem quer ver uma lista completa de alimentos de origem vegetal que contenham cálcio acesse nossa matéria sobre suplementação de cálcio na dieta sem lactose. Outra opção são os produtos com adição de cálcio, como é o caso dos leites e iogurtes de soja.

7. A hipolactasia primária, a intolerância à lactose que geralmente ocorre em jovens adultos, é na verdade uma condição natural do ser humano.
VERDADE. Todos os seres humanos, assim como os mamíferos, deveriam beber leite apenas durante o período de amamentação. Com isso, a enzima lactase produzida pelo nosso organismo iniciava um processo natural de redução logo após o desmame. Foi ao longo de milhares de anos que o homem acabou sofrendo uma mutação genética, adquirindo a capacidade de continuar a consumir alimentos lácteos devido à persistência da produção da enzima lactase. Isso ocorreu a partir do momento em que alguns povos começaram a domesticar animais e introduziram o leite animal e seus derivados em sua dieta.

8. Ácido lático é um derivado do leite.
MITO. Um ingrediente muito comum em alimentos industralizados, o ácido lático utilizado na indústria alimentícia é 100% de origem vegetal.

9. Pessoas com intolerância à lactose não devem consumir nenhum alimento lácteo.
MITO. A IL é uma condição bastante individualizada. Cada pessoa possui um grau maior ou menor de intolerância com sintomas que também podem variar. Mas pode-se dizer que uma grande maioria dos IL podem consumir alimentos com baixo teor de lactose sem ter sintomas de intolerância, como queijos, manteiga e leites com baixo teor de lactose. Além disso, existem as cápsulas de enzima lactase que ajudam muitas pessoas a comerem alimentos lácteos.

10. Alimentos com traços de lactose estão liberados para os IL
VERDADE. Os traços de lactose são geralmente frações de leite ou derivados que alguns alimentos recebem devido a fabricação em maquinários compartilhados. Mas essas frações mínimas não afetam os intolerantes à lactose.

 

Feliz Páscoa!

março 28, 2013
 

MASSA MAGRA E DEFINIÇÃO MUSCULAR EM VEGETARIANOS

março 28, 2013
Dica do dia para Vegetarianos:
É POSSÍVEL TER BONS RESULTADOS QUANTO AO GANHO DE MASSA MAGRA E DEFINIÇÃO MUSCULAR SENDO VEGETARIANO?

É comum observarmos discussões fervorosas entre os defensores de uma dieta vegetariana e os adeptos de uma alimentação "carnívora". A minha opinião é simplesmente respeitar a opção de cada um e ajustar o programa alimentar de cada pessoa diante de seu objetivo. Acredito que esse é o tipo de discussão não nos leva a lugar algum, pois enquanto os carnívoros afirmarão que o homem conquistou um planeta inteiro comendo muita carne, os vegetarianos podem dizer (dentre inúmeros argumentos baseados em dados científicos), que Steve Jobs praticamente mudou o mundo comendo frutas, legumes e verduras.

Seria muito cômodo esperar que meus quinze pacientes diários adorassem fazer suas seis refeições diárias à base de peito de frango, claras de ovos, carne bovina magra ou peixes. Sem dúvida, essa prática facilitaria a elaboração de um programa alimentar visando aumento da massa muscular e/ou redução da gordura corporal, ou até mesmo, melhora da performance. Nesse caso, se manteria uma ingestão proteica linear ao longo do dia, adequando simplesmente à ingestão de carboidratos (de acordo com os horários de treinamento), "gorduras boas", vitaminas, sais minerais e fibras.

Mas e no caso de indivíduos vegetarianos? Como ficaria?

Sem dúvida, um grande aliado do vegetariano que busca melhora da performance, aumento da massa muscular e/ou redução da gordura corporal, é o suplemento alimentar. Como a maior parte dos vegetarianos, aceita a ingestão de ovos, leite e derivados na dieta, acaba não sendo tão difícil a elaboração. Dicas práticas para a adequação proteica são:

Use duas refeições do dia com derivados do leite (iogurte sem gordura, queijo cottage). Como sugestão: café da manhã e refeição do fim da tarde.

Use duas refeições do dia com ovos (panqueca "doce" de claras com aveia e banana, omelete com queijo cottage e vegetais, ovos cozidos, ovos poché, etc). Como sugestão: almoço e jantar.

Use duas refeições do dia complementadas por um suplemento protéico de lenta absorção (caseína ou mix protéico). Como sugestão: acompanhar a tradicional fruta do meio da manhã e do meio da tarde com caseína ou mix protéico. 

Quanto ao treinamento, a suplementação irá depender da intensidade. Para treinamentos mais avançados, o uso de whey protein isolado, waxy maize/maltodextrina, glutamina, BCAAS e creatina, podem ter grande valia. Já treinamentos em níveis menores, uma suplementação tão completa, seria desnecessária.

Alimentos como oleaginosas (castanhas, nozes, macadâmia, etc), leguminosas (feijão, soja, grão de bico, lentilha), arroz integral, pão integral, macarrão integral, quinua, amaranto, aveia, também são de grande valia no enriquecimento da dieta como um todo. A suplementação vitamínica-mineral também deverá ser ajustada individualmente, tendo-se atenção especial com a ingestão de vitamina B12 e ferro. A ingestão de antioxidantes suplementares também deverá acompanhar o nível/intensidade dos treinamentos. 

Já os vegetarianos que restringem até mesmo os ovos e lacticínios da dieta, exigem cuidados maiores. Dicas práticas seriam:

Enriqueça seu café da manhã e seu lanche do fim da tarde com "leite" de soja, arroz ou aveia. Se uma carga proteica maior for necessária, pode complementar a refeição com proteína isolada de soja ou proteína do arroz. 

Use soja (hambúrguer de soja, carne de soja, almôndegas de soja) em duas refeições do dia, complementando-as com aminoácido líquido após a refeição. Como sugestão: almoço e jantar.

Use duas refeições do dia complementadas por um suplemento proteico de lenta absorção (proteína isolada de soja). Como sugestão: acompanhar a tradicional fruta do meio da manhã e do meio da tarde com proteína isolada de soja. 

Caso o treinamento exija uma suplementação específica antes e/ou após, use a proteína do arroz ao invés do tradicional whey protein. O uso de bcaas, glutamina, creatina e carboidratos (waxy maize, maltodextrina) também não seria problema.

Mais uma vez, alimentos como oleaginosas (castanhas, nozes, macadâmia, etc), leguminosas (feijão, soja, grão de bico, lentilha), arroz integral, pão integral, macarrão integral, quinua, amaranto, aveia, são de grande valia no processo. Nesse caso, a atenção com a ingestão de vitaminas, sais minerais e fibras é tão importante como descrito no caso do ovo-lacto-vegetariano.

Deve-se ingerir uma gama completa de legumes, verduras, complementando com algumas frutas, além da suplementação vitamínica/mineral/antioxidante ajustada individualmente.

Tenho inúmeros pacientes adeptos da alimentação vegetariana e posso garantir que independentemente se o objetivo é estético (perda de gordura corporal e/ou aumento de massa muscular), ou melhora no rendimento (atividades de endurance, por exemplo), a obtenção do sucesso é totalmente possível. É só uma questão de ajustes!

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No livro Viva em dieta, viva melhor você encontra mais informações sobre estratégias nutricionais para vegetarianos, alem de:

01 - Tudo sobre nutrição para, OBESOS, ATLETAS PROFISSIONAIS E NÃO PROFISSIONAIS, VEGETARIANOS, TERCEIRA IDADE.
02 - Programas Alimentares (o que comer? quando comer? Por que comer?)
03 - Entendendo os nutrientes;
05 - Tudo sobre suplementação alimentar;
06 - Qual a forma correta de utilizar a suplementação de acordo com o seu objetivo;
07 - Erros comuns no uso de Suplementos;

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Hipotireoidismo em mulheres

março 26, 2013
A doença no estágio inicial é notada por sensação de fadiga e fraqueza.
O hipotireoidismo é uma doença causada pela redução dos níveis sanguíneos de hormônios tireoidianos. Os médicos informam que a origem desta redução pode estar na ingestão excessiva de iodo, seja na forma da alimentação, na passagem placentária ou em medicamentos iodados, que levam à diminuição do funcionamento da glândula tireoidiana. Existem outros casos como o uso de medicamentos contra o transtorno bipolar e também, em níveis mais altos, há uma categoria de mulheres com doença de Hashimoto ou inflamações na tireoide. Mulheres submetidas à cirurgia tireoidiana ou radioterapia também podem desenvolvê-la.
A doença pode ser detectada por exames periódicos e laboratoriais ou mesmo através dos sintomas. Os médicos alertam que a doença em fase inicial pode ser percebida por fraqueza, sensação de fadiga, intestino preso, dores articulares, dores musculares, câimbras, frio excessivo, letargia, pele seca, dor de cabeça e irregularidade menstrual. Em fases mais avançadas do hipotireoidismo mulheres podem apresentar também rouquidão, fala arrastada, edema, diminuição do suor, da temperatura corporal, do paladar e do olfato, falta de ar, diminuição de memória e atenção, pressão frequentemente baixa, ritmo cardíaco mais lento ou mesmo alterações de peso.
É uma doença que dependendo do caso há cura. No caso de mulheres que o hipotireoidismo ocorreu devido à sobrecarga de iodo, após a suspensão, elas recobram o estado funcional. Por outro lado, a doença tireoidiana autoimune necessita de tratamento por tempo indeterminado. É possível evitar o hipotireoidismo, mantendo-se alerta sobre a possibilidade de alguma medicação ser causa da deficiência hormonal e mantendo um consumo adequado de iodo.
A desculpa de muitas mulheres que ganham peso é de que está com a doença, mas de acordo com os médicos, apenas em fases mais avançadas pode-se ter variação no peso. Geralmente o excesso de peso está relacionado aos hábitos alimentares e ao estilo de vida.
Peso
Ganhar ou perder muito peso rapidamente pode ser um sinal de que a glândula tireoide não esteja funcionando muito bem. Mas como os sintomas são inespecíficos e compatíveis com outras doenças, como a anemia, a depressão e o cansaço, seja por excesso de trabalho ou atividades físicas, o diagnóstico acaba se tornando mais difícil. Mas estes não são os únicos sintomas. E é importante salientar que nem sempre a perda ou ganho de peso tem relação com a disfunção na tireoide. Pode ser também outro problema de saúde. O ideal é sempre procurar um especialista,.
O exame mais indicado para o diagnóstico da disfunção é o TSH, que tem como material recolhido o sangue. Caso necessário, este exame deve ser complementado pelo T4 Livre e pelos anticorpos antitireoidianos presente no sangue. Outra forma de detectar a doença é por ultrassom, mas este diagnóstico é utilizado apenas quando já é percebida a alteração no tamanho da glândula tireoide.
A disfunção pode ocorrer de duas formas: o hipotireoidismo e o hipertireoidismo. Em casos de hipotireoidismo, que é mais comum, a função da tireoide fica diminuída e a mulher apresenta sonolência, desânimo, sinais de depressão e alteração no peso. Já em quadros de hipertireoidismo, há um aumento da produção de hormônio pela glândula, podendo gerar insônia, agitação, estresse.
O aparecimento do problema é mais comum em mulheres, embora, segundo os médicos, não haja uma causa específica para isso. E pode ocorrer em todas as faixas etárias, sendo mais comuns em jovens e adultos com idade entre 20 e 30 anos, além de idosos.
Não há uma disfunção mais grave do que a outra. Mas os efeitos do hipertireoidismo são mais desgastantes para a mulher. Já o hipotireoidismo é diagnosticado facilmente e as reações do organismo feminino são menos debilitantes. O tratamento de cada caso também é diferente. O hipertireoidismo é tratável com cirurgia, remédio ou iodo radioativo. A escolha do tratamento depende do caso do paciente. Já para mulheres que possuem o hipotireoidismo, o tratamento indicado é a reposição hormonal diária, por meio de comprimidos tomados por via oral.
Cuide da tireóide
Realmente, motivos não faltam para prestar bastante atenção na saúde da tireóide. Segundo os médicos, ela é uma das mais importantes glândulas do corpo, pois age em órgãos como o cérebro, o coração, rins e fígado, além de ser responsável pela regulação do ciclo menstrual. Seu mal funcionamento pode causar variações de peso, infertilidade, alterações no humor e na memória.
Os principais problemas relacionados à tireóide, são o hipotireoidismo, que causa desalereção do metabolismo; hipertireoidismo, que acelera as funções do corpo, o surgimento de nódulos e cistos; e o câncer de tireóide. As causas para o aparecimento dessa doença são diversas, desde genética, autoimunidade, vírus, bactérias, deficiência de iodo até fatores externos, como ingestão de agrotóxicos ou exposição à radiação.
Bons hábitos alimentares, redução do estresse e dormir pelo menos oito horas por dia são fundamentais para a mulher se prevenir de problemas na glândula. A maior causa de hipotireoidismo é a doença autoimune, ou seja, o próprio corpo feminino produz células que destroem a tireóide. Sendo assim, para evitar a produção destes anticorpos, é preciso ter uma boa imunidade. O consumo de iodo também é essencial à prevenção do hipotireodismo. Ingestão de peixe faz muito bem à tireóide, pelo alto teor desse nutriente.
Fora a tireoidite, inflamação na glândula que aumenta o volume do pescoço da mulher, provocando calor e vermelhidão locais, os problemas na tireóide não são facilmente identificáveis. Faça exames anuais de sangue e, se necessário, um ultrassom da tireóide. Não se exponha a radiações, reduza o ritmo vida estressante. Caso tenha histórico de câncer de tireóide na família, o acompanhamento com um endocrinologista deve ser constante.
Além disso, é importante estar atenta: sintomas como cansaço excessivo, queda de cabelo, unhas quebradiças, pele seca, irregularidade menstrual, constipação, alterações bruscas no peso, diarréia, taquigrafia, transpiração excessiva, insônia, exoftalmia (olho saltado), agitação e nervosismo.


Fonte: O LIBERAL – PA
 

Pré-treinos: A “febre” do momento!

março 23, 2013
por: Rodolfo Peres
Nutricionista especialista em nutrição esportiva com vasta experiência no acompanhamento de atletas e esportistas. Autor do livro “Viva em Dieta, Viva Melhor” e "Are you ready?". 

Sem sombra de dúvida, a grande “febre” do mercado de suplementação alimentar nos últimos anos têm sido os pré-treinos. Nos anos 90 quando se desejava uma performance maior no treino, usava-se maltodextrina e nada mais. Hoje, as opções são tantas que o consumidor fica confuso. Observo sempre como um dos assuntos principais entre os praticantes de musculação atualmente é: Qual o pré-treino mais forte do mercado? 

Mas essa pergunta não possui uma resposta tão simples como o produto A ou o produto B ou o produto C. Certamente você encontrará pessoas que juram que o produto A é o melhor de todos. Já outros dirão que o produto B ainda é superior. Enquanto outras afirmarão que já usaram todos e nenhum supriu as expectativas. 
Há cerca de 10 anos, com a descoberta principalmente da arginina na forma alpha-keto-glutarato (AKG) e sua ação vasodilatadora, diversas empresas lançaram no mercado os suplementos chamados NO. Nome este devido a ação da arginina AKG na produção de óxido nítrico, substância que gera o efeito vasodilatador tão desejado durante o treinamento. Muitas pessoas utilizavam esses produtos com o objetivo de obter maior vascularização periférica, mas um grande benefício muitas vezes esquecido, é o maior fornecimento de nutrientes para o músculo alvo devido ao aumento do fluxo sanguíneo. 
Também encontramos no mercado os suplementos isolados de arginina AKG, mas os que mais chamam a atenção dos consumidores são aqueles que pertencem a uma nova geração de pré-treinos. Este suplementos combinam diversas substâncias além da arginina, como cafeína, beta-alanina, ornitina, taurina, creatina em diversas formas, dimethylamylamina, ácido nicotínico, extrato de guaraná, sinefrina, dentre outras. Poderíamos escrever um artigo sobre cada uma delas com seus benefícios, utilidades, formas de uso, etc. 
E funcionam mesmo?
Depende do ponto de vista e do resultado esperado com esse tipo de suplementação. Observo que as pessoas desejam uma energia extra com o uso desses produtos, visto que a concentração de cafeína, sinefrina e outras substâncias com efeitos estimulantes é bem elevada. É muito comum no dia a dia do consultório eu me deparar com pacientes em primeira consulta que estão acostumados a utilizar três, quatro ou até cinco vezes a dosagem recomendada no rótulo pelo fabricante.
Para algumas pessoas pode até funcionar e para outras não. Assim como qualquer suplemento ou estratégia de dieta e treino. Principalmente pelo fato da cafeína e demais substâncias estimulantes proporcionarem efeito diferente para cada indivíduo. Alguns literalmente sentem-se o “superman”quando a consomem enquanto outros não sentem qualquer tipo de estímulo. 
Deve-se ficar atento também aos perigos, principalmente de ordem psíquica. Sinefrina, cafeína e outros estimulantes normalmente contidos nessas fórmulas podem desencadear sérios problemas em pessoas susceptíveis. Por isso, é recomendado suspender o uso imediatamente ao notar qualquer desconforto físico e/ou mental. 
Particularmente gosto de muito de usar as substâncias que compõem esses produtos de maneira individualizada e separada para meus pacientes. Cada substância possui sua quantidade exata para cada indivíduo e treino. Arginina AKG, Ornitina AKG, taurina, beta-alanina, creatina, são de grande valia em vários casos. Cafeína e similares podem ser igualmente interessantes, mas necessitam de uma atenção mais especial, pois um grande erro é compensar o seu cansaço natural com o uso de um estimulante. Além de debilitar ainda mais seu físico, proporcionará um grande risco de lesões. 

Se seu objetivo é melhorar o desânimo para ir até a academia, nenhum pré-treino irá resolver. Após um dia intenso de trabalho ou estudo, muitas vezes é melhor reduzir a intensidade do treinamento ou até mesmo deixar o restante desse dia para descanso, ao invés de se exaurir ainda mais. 

As pessoas que se dedicam a sua rotina aos treinos tem a falsa ideia de que se faltarem ou reduzirem a carga vão perder o que conquistaram, e isso não é verdade! As vezes é melhor descansar do que, como já citei, ter um lesão e ter que se afastar por um período maior dos treinamentos.

Quem deve utilizar
Agora, se seu treinamento está em um nível mais alto e você deseja otimizar sua suplementação, as chances de sucesso com essas substâncias são grandes. Mas antes de utilizá-los, você deve ter gerado uma demanda por meio do treino. Ou seja, os suplementos pré-treino apenas auxiliarão para melhorar a performance em um treinamento com nível elevado, não sendo interessante seu uso em escalas iniciais e/ou intermediárias. Normalmente utiliza-se o produto entre 30 e 45 minutos antes do treino para melhor resultado. Esses produtos podem beneficiar tanto praticantes de musculação, quanto praticantes de outras modalidades, como: endurance (ciclismo, corrida, natação, etc), esportes coletivos (vôlei, basquete, futebol, etc). Algumas marcas possuem substâncias (l-theanina, fosfatidilserina, etc) que auxiliam nas propriedades cognitivas (foco), melhorando a capacidade de concentração do esportista, fundamental na prática esportiva. 

Essa classe de suplementos ficou conhecida inicialmente pelos produtos importados, sem registro na ANVISA. Mas atualmente já contamos com várias opções de pré-treinos no mercado nacional. A grande vantagem, é que podemos confiar que estaremos ingerindo exatamente o descrito no rótulo, o que muitas vezes não é verdade quando consumimos algum produto em respeita a legislação de outro país ou até mesmo não respeita qualquer legislação. Fiquem atentos! 

A melhor forma de garantir uma boa performance no treino ainda é cuidar da sua dieta. Procure distribuir adequadamente a ingestão de carboidratos ao longo do dia, dando preferência para a refeição anterior e posterior ao treinamento, visando garantir respectivamente: energia adequada e correta recuperação. Procure um nutricionista e ele fará isso por você, além de orientá-lo sobre o uso de algumas das substâncias - como a arginina, ornitina, creatina, taurina, cafeína, beta-alanina - presentes nesses pré-treinos de maneira mais efetiva e individualizada, caso necessário. Lembre-se que tudo em nosso organismo ocorre por processo, não por mágica. 

Respeitar a individualidade biológica é a chave do sucesso! 
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Tudo sobre suplemetação e como aliar a um bom treinamento e uma nutrição adequada você encontra no livro "Are you ready" basta acessar:
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A dieta do sono

março 23, 2013
Nova pesquisa sugere que o consumo de certos alimentos antioxidantes pode ajudar você a dormir mais horas.

Receita para dormir mais e melhor todo mundo tem. Mas, agora, dá para montar um cardápio anti-insônia baseado numa grande pesquisa que relacionou comida com horas de sono.
O estudo, publicado na última edição da revista científica "Appetite", foi feito por uma equipe do departamento de medicina do sono da Universidade da Pensilvânia e envolveu 5.587 pessoas.
Os pesquisadores cruzaram os dados sobre alimentos consumidos e horas dormidas dos participantes, que tinham entre 18 ae 60 anos. As informações usadas são do levantamento nacional de saúde e nutrição dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
A parte mais original do trabalho foi quantificar, além de calorias e grandes grupos de alimentos (proteínas, gorduras, carboidratos), substâncias que, embora fundamentais, são necessárias em pequenas porções e, por isso, chamadas de micronutrientes: vitaminas e minerais.
Aí surgiram ingredientes surpreendentes tanto para os estudiosos do sono quanto para os da área de nutrição.

TOMATE E CHOCOLATE
Segundo a pesquisa, as substâncias ingeridas em maior quantidade pelas pessoas que dormem de sete a oito horas em relação aos que dormem seis ou menos horas por dia são os antioxidantes -desde sempre associados à prevenção de doenças, mas nunca antes considerados facilitadores do sono.
Os destaques foram o licopeno (que dá a cor ao tomate); a luteína (pigmento responsável pelo tom amarelo-alaranjado de alimentos como gema de ovo e milho); o mineral selênio; a vitamina C e a teobromina, um componente químico do cacau.
"Essas substâncias nunca tinham aparecido em pesquisas. A relação entre dieta saudável e o sono é pouco explorada", disse à Folha o psicólogo Michael Grandner, principal autor do estudo da Universidade da Penislvânia.

BONS DE CAMA
Ingredientes consumidos em maior quantidade por pessoas que dormem de sete a oito horas por noite

SELÊNIO
O mineral ajuda a produzir enzimas antioxidantes e a eliminar toxinas, além de regular o funcionamento da tireoide, que comanda a produção de hormônios. Fontes: castanha-do-pará, frutas secas, peixes e frutos do mar
Para um bom sono, segundo a pesquisa, a média de consumo deve ser de112 microgramas/dia (3 castanhas)
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VITAMINA C
Reforça o sistema de defesa do corpo e ajuda na absorção de outros micronutrientes, como o ferro. Tem ação antioxidante. Presente em frutas de cor laranja e vermelha ( laranja, acerola)
No estudo, o consumo médio de vitamina C das pessoas com a quantidade considerada ideal de sono era de 85 miligramas/ dia (um copo de suco, por exemplo)
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TEOBROMINA
Estimulante do sistema nervoso central, aumenta a formação de hormônios ligados ao prazer e ao bem-estar. A principal fonte é o cacau
Um consumo médio diário de 43 miligramas (30 g de chocolate) foi relacionado a pessoas que dormem o suficiente
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LICOPENO
Presente em vegetais vermelhos. É melhor absorvido em forma de molhos ou sucos
No estudo, quem dormia mais comia 6.152 microgramas/dia (1 goiaba+ 1 fatia de mamão+ 2 tomates crus+ 1 concha de molho de tomate)
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LUTEÍNA E ZEAXANTINA
Carotenoides responsáveis pelas cores laranja, vermelha ou amarela dos alimentos, ajudam na síntese da vitamina A. Estão na gema de ovo, no milho e em vegetais verdes-escuros
A média de consumo de quem dorme bem, no estudo da Universidade da Pensilvânia, é de 1.413 microgramas por dia (1 ovo + 1 espiga de milho)
Fontes: "Dietary nutrients associated with short and long sleep duration" (nutrientes da dieta associados com duração do sono curta e longa); Daniela Jobst e Raquel Pimentel, nutricionistas.


Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP
 

Jovens ingerem 15% das calorias em suco de caixinha e ´refri´

março 23, 2013
Proporção observada entre crianças e adolescentes no Brasil excede limites de consumo diário de açúcar.
Aos três anos, quase 8% das calorias vêm de refrigerantes; consumo excessivo aumenta risco de diabetes tipo 2.

Crianças e adolescentes brasileiros estão abusando de refrigerantes, sucos de caixinha e sucos em pó, de acordo com um estudo publicado na revista "BMC Public Health" por Rubens Feferbaum, professor de pediatria da USP, e colegas.
Segundo o trabalho, da infância à adolescência, o volume diário do consumo de bebidas açucaradas aumenta (de 420 ml para 780 ml), enquanto que o de leite e bebidas lácteas, cai (de 510 ml para 320 ml), como é esperado. O consumo de água se mantém quase igual em todas as idades -cerca de 30% do volume total de líquido.
O dado mais preocupante, porém, refere-se à parcela das calorias ingeridas ao dia vinda de bebidas açucaradas.
Entre crianças de três anos, só os refrigerantes já respondem por quase 8% das calorias consumidas ao dia.
"Quando analisamos sob o ponto de vista das necessidades nutricionais, a preocupação é grande", diz Feferbaum. Entre adolescentes de 11 a 17 anos, 15% das calorias diárias provêm de bebidas açucaradas. Para as crianças de sete a dez anos, essa taxa é de 12% e, para as menores, de quatro a seis anos, 8%.
"É um número alto e mostra que esse é um hábito que começa cedo."
De acordo com o estudo, a taxa de calorias em forma de bebidas açucaradas entre os sete e os 17 anos excede a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) de 10% de açúcares na dieta, incluindo alimentos sólidos.
A pesquisa brasileira, que será apresentada hoje no Congresso Paulista de Pediatria, avaliou a ingestão de líquidos de 831 crianças e adolescentes de 3 a 17 anos em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife. Parte do estudo foi custeada pelo Danone Research, na França.
O artigo aponta ainda que os refrigerantes são a maior fonte de calorias de bebidas entre os adolescentes: são 207 por dia, equivalente a 10% do consumo total recomendado.
O resultado é similar ao de um estudo dos EUA. O país, conhecido pelas altas taxas de obesidade, esteve perto de ver uma proibição da venda de refrigerantes e bebidas açucaradas com mais de 473 ml em restaurantes e lanchonetes de Nova York.
Na semana passada, no entanto, um juiz invalidou a proibição proposta pelo prefeito da cidade, Michael Bloomberg, dizendo que o veto era "arbitrário".
Segundo Rubens Feferbaum, alguns estudos mostram a correlação entre a ingestão de bebidas com açúcar e o risco de obesidade. No ano passado, três artigos foram publicados no "New England Journal of Medicine" sobre esse tema.
Um deles mostrou que o consumo mais frequente de bebidas açucaradas foi associado a uma predisposição genética maior a um índice de massa corporal mais alto e ao risco de obesidade.
EXAGERO
Para Celso Cukier, médico nutrólogo do Instituto de Metabolismo e Nutrição, não é a bebida que vai causar a obesidade, mas um conjunto de maus hábitos.
"O estilo de vida em geral está deturpado, americanizado, com pouco estímulo à movimentação e redução drástica de frutas e verduras."
Sophie Deram, nutricionista do ambulatório de obesidade infantil do HC da USP, afirma que o excesso de açúcar não só pode explicar parte da epidemia de obesidade infantil mas também gerar resistência à insulina e levar ao diabetes tipo 2.
Os especialistas são unânimes em dizer que a educação nutricional surte mais efeito que a proibição das bebidas. "O ideal é conscientizar. Um refrigerante não causa mal. O problema é quando o exagero vira hábito", diz Cukier.
Outro erro é usar essas bebidas para matar a sede.
Deram conta que, após receberem orientações, as crianças com sobrepeso atendidas em seu consultório reduzem a ingestão de bebidas doces e se acostumam a beber água -hábito novo para muitas delas. "A melhor bebida não é suco natural nem leite, mas sim água."



Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP
 

Fugindo do efeito sanfona

fevereiro 5, 2013
Tomar café da manhã é o segredo para a mulher evitar a luta contra a balança.
Perder os quilos extras e chegar ao peso ideal é uma tarefa muito árdua para muitas mulheres, mas o que vem depois requer ainda mais esforço. Quem está em constante luta contra a balança pode confirmar: manter-se magra é ainda mais difícil do que emagrecer. Um estudo revela que muitas das mulheres que emagrecem recuperam o peso.
Os nutricionistas explicam que o efeito sanfona ocorre devido a mecanismos de autodefesa do próprio corpo feminino, que entende a perda de peso como um risco à vida. Segundo eles o nosso organismo é o mesmo do homem primitivo. Quando emagrecemos, é como se não conseguíssemos caça ou alimento. Nossos genes, que defendem o depósito de gordura, vão ativar vários mecanismos para tentar recuperar o peso.
Como, então, "enganar" o corpo e manter a boa forma? Segundo os nutricionistas, após o período de perda de peso, ficamos num estado vulnerável, propensos a engordar de novo. O essencial nesse momento é evitar que tudo aquilo que foi feito para emagrecer se perca, seja exercício físico ou alimentação. É necessário fazer esse esforço extra. Após esse período, que normalmente dura alguns meses, os mecanismos vão sendo desativados, e o risco de recuperar o peso, diminuindo.
Além da manutenção do estilo de vida saudável, que deve incluir a prática de atividade física regular, é indicado duas simples ações para a manutenção do peso que, são comprovadamente eficazes: pesar-se regularmente e tomar café da manhã. Está provado que quem não come nada de manhã tem maior dificuldade em atingir resultados. E a mulher que se pesa com frequência tem melhor noção de como está evoluindo e, portanto, consegue ter um controle maior.
Outras recomendações dos nutricionistas incluem manter o acompanhamento médico e, no caso da paciente que emagreceu com a ajuda de remédios, não ter pressa em cortar o medicamento, pois ele é necessário para a manutenção. Dependendo da paciente, ele pode continuar tomando remédio por um ou dois anos, ou para o resto da vida.
É alertado que mulheres que perdem muito peso em um curto espaço de tempo têm maior tendência a recuperar os quilos, o ideal é perder de dois a quatro quilos por mês.
Torradas - atenção!
Um dos primeiros itens cortados do cardápio na hora de começar uma dieta é o pão, que muitas vezes acaba sendo substituído pelas torradas. A ideia da maioria é de que, assim, estão consumindo menos calorias. Porém, essa máxima não passa de ilusão. As torradas não são menos calóricas do que os pães e não devem ser liberadas no regime.
A diferença entre o pão fresco e a torrada é que o pão torrado passou por uma maior exposição ao calor, que leva basicamente a duas alterações. A primeira delas é a Reação de Maillard, que é uma reação química entre o carboidrato e a proteína do pão, dando-lhe o aspecto torradinho. A segunda é a desidratação, quando o calor faz com que boa parte da água do pão seja evaporada e ele fique mais sequinho. Entretanto, os nutrientes são os mesmos. Somente a água é perdida no processo.
Esse processo faz com que a torrada provoque um efeito mais leve no organismo da mulher, o que dá a impressão de ser menos pesada do que o pão. Segundo os nutricionistas, do pão para a torrada não muda nada para a mulher que quer emagrecer. O pão torrado só se torna mais leve devido à perda de água. Assim, muitas mulheres que estão em processo de emagrecimento ingerem torrada na mesma quantidade, ou ainda em quantidades muito maiores, do que ingeriam de pão fresco. Como a torrada é mais leve, dá a sensação de que comemos menos.
Porém, o pão não deve ser abandonado com medo de engordar, desde que tomados os devidos cuidados. O pão, por si só, não engorda, se for consumido de forma equilibrada, em quantidades moderadas no dia a dia. Ele é uma importante fonte de carboidratos, nutriente essencial para o fornecimento de energia. O consumo excessivo de calorias vindas tanto de alimentos fonte de carboidratos quanto de outros nutrientes leva ao aumento de peso. O ideal para a mulher que quer emagrecer é dar prioridade ao consumo de pães menos calóricos, ou seja, com menor quantidade de açúcares e gorduras e com maior quantidade de fibras. Deve-se evitar o consumo, por exemplo, de croissants e pães doces. Vale alertar ainda que o pão integral não tem menor quantidade de calorias, mas deve ser priorizado graças às fibras presentes em sua composição, que dão maior sensação de saciedade.
Evite a fome
Acabou de tomar o café da manhã e já sente fome de novo? Não é exclusividade sua, o fenômeno é bem comum e acaba sendo o principal problema na hora de tentar seguir uma dieta. Mas isso não acontece por acaso. Há uma explicação, e ela pode ajudar a garantir algumas horas a mais sem sentir vontade de atacar tudo o que vê pela frente.
Cada nutriente possui um mecanismo de digestão e absorção. Alimentos mais rapidamente absorvidos consequentemente geram fome mais rapidamente.
Segundo os nutricionistas, os carboidratos simples - alimentos provenientes da farinha branca - têm a absorção mais rápida, gerando fome em um curto espaço de tempo. O macarrão é um deles. Alimentos integrais, verduras, legumes e frutas são indicados para promover saciedade, por possuírem mais fibras. Isso faz com que os alimentos permaneçam mais tempo no conteúdo gástrico, gerando maior saciedade.
É alertado ainda para a importância de se preocupar em comer de três em três horas. O hábito de se alimentar em curtos espaços de tempo ajuda a se sentir mais saciado, pois há fornecimento de energia mais vezes. O fracionamento também reduz possíveis compensações alimentares nas principais refeições, ajudando a controlar as quantidades ingeridas.

 

A Dieta para quem parou de Fumar

fevereiro 3, 2013

Um dos maiores temores da pessoa que decide abandonar o cigarro é engordar

Acerta quem decide parar de fumar. Afinal, o tabagismo traz prejuízos à saúde por estar relacionado com várias doenças crônicas. E ainda reduz o tempo de vida de uma pessoa de 8 a 12 anos. Para se livrar da dependência da nicotina é preciso força de vontade e mudança de hábitos comportamentais. Por isso, a decisão de dar um fim ao vício deve sempre vir seguida de orientação especializada. Deixar de fumar é quebrar um vínculo muito forte e demanda tempo, esforço, determinação e orientação nutricional. Se o indivíduo não tiver acompanhamento, pode voltar a fumar ou, então, passa a comer demais podendo causar outro problema: excesso de peso.

Aliás, o medo de engordar é um dos fatores que mais preocupa quem está pensando em abandonar o vício. Segundo o pneumologista Sérgio Ricardo Santos, coordenador do PrevFumo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o fumante já apresenta um peso menor  pois para sobreviver ao cigarro, seu organismo exige um alto gasto calórico no desenvolvimento de mecanismos de defesa. “Quando a pessoa pára de fumar, é normal que ganhe entre três e quatro quilos”, diz o especialista. Entretanto, são poucos (em torno de 5%) os ex-fumantes que aumentam o peso em mais de 10 kg. Paralelamente, existe outro fator que pode influenciar o ganho de peso: a falta da ocupação da oralidade. Explicando: com o passar dos anos, o fumante fica condicionado ao movimento de levar o cigarro à boca. Quando pára, ele sente falta do hábito. A partir daí, começa a busca por tudo aquilo que possa preencher o lugar ocupado antes pelo cigarro. A isso, soma-se o aumento da ansiedade, própria do período. E ambos os fatores acabam estimulando a vontade de comer mais que o necessário.

"AO DEIXAR DE FUMAR, A TENDÊNCIA É HAVER UMA MELHORA NOS SISTEMAS RESPIRATÓRIO E IMUNOLÓGICO E NA CIRCULAÇÃO SANGÜÍNEA"

 

Para ajudá-lo nessa empreitada de livrar-se do cigarro sem ganhar peso basta seguir a formula: força de vontade + orientação alimentar + atividade física = parar de fumar com qualidade de vida.

Dicas:

• Ocupe a boca com balas de gengibre sem açúcar e masque cravo-da-índia. Esses sabores fortes diminuem a vontade de fumar.

• Tenha sempre à mão ‘palitinhos’ de cenoura para as horas de maior tentação.

• Reduza o consumo de doces (ricos em gorduras) e refrigerantes (calóricos), que não saciam e nem têm nutrientes.

• Evite bebidas alcoólicas e café, por estarem associados ao cigarro.

• Em situações de estresse, resista bravamente ao fumo como forma de aliviar a tensão.

• Pratique atividades físicas, que melhoram a função respiratória e reduzem a ansiedade.

• Aumente a ingestão de líquidos.

• Consuma alimentos ricos em fibras, como pão integral, frutas e verduras cruas, que aumentam a sensação de saciedade.

• Fracione as refeições em seis vezes, com quantidades menores de alimentos e de baixas calorias.

• Varie o cardápio e abuse dos temperos para quebrar a rotina

O CIGARRO ALTERA O PALADAR. POR ISSO, O FUMANTE LEVA UM TEMPO PARA VOLTAR A SENTIR O SABOR E O AROMA DOS ALIMENTOS

Veja alguns alimentos que te ajudam a conter a ansiedade e, consequentemente, controlar o peso. Inclua-os nas principais refeições:

Alface: ameniza a irritação, pois seu talo contém lactucina, substância que funciona como calmante. Também é rica em fosfato, cuja falta no organismo causa depressão, confusão mental e cansaço.

 

Frutos do mar: possuem zinco e selênio que agem no cérebro, diminuindo o cansaço e a ansiedade.

 

Espinafre: rico em potássio e ácido fólico, que previnem a depressão.

 

Banana: diminui a ansiedade e ajuda a garantir um sono tranquilo, por ser rica em carboidratos, potássio, magnésio e biotina.

 

Frutas cítricas: laranja, limão, abacaxi, caju, lima e acerola são grandes fontes de vitamina C. Pesquisas têm associado o consumo da vitamina C à diminuição da secreção de cortisol (que é o hormônio presente na resposta ao estresse).

 

Maçã: rica em fibras (principalmente na casca), carboidratos, vitaminas A, B1, B2, B6, C, minerais, zinco, magnésio e selênio. Ajuda a combater a ansiedade e relaxa.

 

Mel: auxilia numa maior produção de serotonina, que está intimamente ligada às mudanças de humor.

 

Tomate: rico em vitamina B6 e C, que ajudam a combater a irritação.

 

Uva: contém vitaminas do complexo B, que ajudam no funcionamento do sistema nervoso. A vitamina C e os flavonóides da uva são antioxidantes que retardam o envelhecimento da pele e ajudam a combater o colesterol.

 

Leite e derivados magros: contém vitaminas do Complexo B que, se não forem ingeridas, podem acabar com seu bom-humor. O leite também é rico em cálcio (que ajuda a relaxar os músculos) e proteínas (que estimulam o sistema nervoso).

 

Ovos: os nutrientes que garantem o bom-humor são a tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), ácido fólico e acetilcolina. A carência dessas substâncias pode causar apatia, ansiedade e até perda de memória. Dois ovos por semana são suficientes.

Alguns alimentos devem ser evitados. Passe longe de carne vermelha, café e bebidas alcoólicas.

Alimentos para limpar o organismo

Sabemos dos males que o cigarro causa no nosso organismo. Para ajudá-lo a se regenerar mais rapidamente, abandone o vício e abuse dos alimentos listados abaixo.

 

Leite, queijos e iogurte: pioram o sabor do fumo graças à vitamina B e auxiliam na eliminação da nicotina no organismo.

 

Cenoura: rica em vitamina A, ajuda a neutralizar os radicais livres produzidos pelo cigarro.


Espinafre: fornece quantidades importantes de betacaroteno, que desempenham grande ação antioxidante e estimulam o sistema imunológico.

 

Aveia e arroz integral: o alto teor de selênio gera um potente antioxidante que elimina os radicais livres e ajudam a prevenir doenças cardíacas (muito frequentes em fumantes).

 

Laranja, acerola, caju, limão, goiaba: ricos em um antioxidante natural que é a vitamina C, previnem o aparecimento de substancias cancerígenas. Quanto mais vitamina C, mais intragável será o suco para o fumante.


Feijão e legumes: contribuem para que o fumo tenha um sabor pior e estimulam o peristaltismo intestinal (movimento que o intestino faz para empurrar o bolo alimentar).

 

Figo e batata: ricos em zinco, que faz parte do crescimento celular em dezenas de reações enzimáticas, ajudam no processo de expulsão do dióxido de carbono.

 

Água: beba muitos e muitos copos de água. Ela contribui para o aumento da micção (produção de urina) que, por sua vez, auxilia a eliminação de toxinas.

 

A dieta da ciência Comidas gostosas são tão viciantes quanto drogas pesadas, dizem os cientistas. Por outro lado, novas pesquisas mostram que se alimentar bem é mais simples do que parece

janeiro 29, 2013


por Marcia Kedouk

Começou com um docinho depois do almoço. Depois, era batata frita a semana toda. Água, nem pensar - só refrigerante. Até que arroz com feijão virou uma combinação insuportável. Para fazer efeito, só se fosse cheeseburguer. Essa é a história de um cérebro viciado e prostituído: ele sabe que salada é mais digna para a saúde, mas gosta mesmo é de gordura e açúcar e se vende ao primeiro que aparecer com isso. Em troca, libera dopamina, a substância inebriante do prazer. Nunca foi tão claro para a ciênciaque a comida de hoje tem o mesmo poder viciante da cocaína e da heroína. "A sensação agradável provocada pela comida estimula o centro de recompensa do cérebro, em um processo parecido com o do vício e da excitação sexual", diz o neurologista e neurocirurgião Jorge Pagura. "Hoje, o centro de recompensa é alvo de experiências para o controle do apetite." Agora vamos entender isso melhor. E, mais importante, mostrar também como novas descobertas da ciência podem revolucionar sua dieta. Bom apetite!

Sexo, dogs e hot roll
Você vive em 2012. Mas seu cérebro empacou em lá por 200 mil a.C. Foi quando surgiram os primeiros humanos anatomicamente iguais a você e eu, em algum lugar perto de onde hoje fica a Etiópia.

A vida era complicada por lá. Não era todo dia que dava para caçar um bisão ou uma gazela. E, nos dias em que não dava, o jeito era apertar o cinto. Por causa disso, o corpo desenvolveu um método interessante de sobrevivência: nos transformou em camelos alimentares. Passou a estocar comida em "corcovas" de gordura, que carregamos principalmente na barriga e nos quadris. Quando aparecia uma gazela, comíamos mais do que precisávamos. O excesso ficava acumulado. E nos tempos de gazelas magras o corpo se alimentava dessa gordura. Era o jeito.

Para fazer com que comêssemos mais do que o necessário a cada caça, o cérebro criou um mecanismo engenhoso: nos recompensar com doses cavalares de prazer cada vez que comíamos algo que fosse fácil de ser absorvido pelo corpo para virar estoque de gordura. No caso, a própria gordura animal da carne de caça. E aí que entra o centro de recompensa do cérebro: comeu carne gordurosa, altamente calórica, ganhou uma dose de dopamina.

E nosso cérebro não mudou de lá para cá - por isso mesmo, os churrascos continuam tão populares. Mas o mundo é outro, claro. "Hoje, nós podemos ter comidas altamente palatáveis e calóricas em qualquer lugar, a qualquer hora. E isso fica evidente na nossa cintura", diz o bioquímico e neurobiólogo Stephan J. Guyenet, pesquisador da Universidade de Washington.

Esse mecanismo de estocagem de gordura recompensada por dopamina não começou no homem. Na verdade, herdamos dos nossos ancestrais. Qualquer mamífero tem o mesmo mecanismo (se não tivesse, não existiriam tantos Garfields na vida real). E esse nosso traço em comum com os nossos primos de outras espécies ajuda a desvendar um pouco mais sobre como funciona a nossa relação com comida.

É o caso de um estudo do Scripps Research Institute, nos EUA. Eles alimentaram um grupo de ratos com ração comum e outro com bacon, salsicha, comida congelada, doces e outras maravilhas da dietamoderna. Depois de 40 dias, os que receberam ração se mantiveram magros, e os outros, como era de se esperar, ficaram obesos. Mas apareceu uma novidade aí: o cérebro dos ratos que só comiam porcarias já não era mais o mesmo ao fim do experimento. Eles desenvolveram resistência à dopamina e, portanto, ao prazer causado pela comida. Então passaram a devorar essas guloseimas que dominam a nossa mesa compulsivamente, para obterem a mesma carga de prazer que conseguiam no início dadieta. Mesmo quando os cientistas começaram a dar choque em qualquer um dos ratos que se aproximava da refeição hipercalórica, eles continuavam caindo de boca, porque nada mais no mundo importava para eles, nem a dor, nem a Minnie - sim: eles pararam também de fazer sexo, só queriam saber de comer. Viviam pela próxima dose de dopamina. É exatamente o que acontece com usuários de crack.

A semelhança dos alimentos-porcaria com as drogas não para por aí. Outros estudos mostram, por exemplo, que a gordura estimula a produção de endocanabinoides, substâncias parecidas com as encontradas na maconha. O chocolate libera outro componente, a feniletilamina, similar ao das anfetaminas. E só de olhar você já pode estar exposto aos efeitos das "drogas alimentares", concluíram os cientistas do Brookhaven National Laboratory, nos EUA. Eles compararam imagens do cérebro de quem tem compulsão por comida e de quem é obeso, mas não tem um vício propriamente dito em alimentos. Quando sentiam o cheiro de seu prato favorito, os compulsivos tinham uma grande descarga de dopamina no cérebro, o que não foi observado no outro grupo. O médico Gene-Jack Wang, que conduziu o trabalho, já tinha identificado em outro estudo que dependentes químicos apresentam resposta cerebral semelhante quando veem imagens de alguém consumindo drogas. Isso sugere que algumas pessoas têm uma reação exagerada no cérebro quando expostas a coisas agradáveis, portanto são levadas ao vício. Estaria aqui a pista que explica por que alguns ficam satisfeitos com uma bola de sorvete e outros precisam do pote inteiro.

Batata frita, pão, macarrão, bolo, bolacha, chocolate, refrigerante. Todos eles fazem parte da facção do pó branco: são feitos de farinha, açúcar e sal, as cocaínas da cozinha. Assim como uma droga pesada, elas passam por um processo de refinamento atroz, em que saem as fibras, os minerais, as proteínas e outros nutrientes e fica só o que interessa para o cérebro: a energia pura de rápida absorção.

E os perigos também são dignos daqueles que as drogas oferecem: dentro do seu corpo, o sal, amplamente usado para realçar o sabor dos produtos, inclusive nos doces e nos refrigerantes, aumenta a pressão arterial, já que o sódio atrai as moléculas de água para si e faz crescer o volume de sangue nas artérias. Pressão alta significa maior risco de ter um derrame ou ataque cardíaco.

Já a farinha e o açúcar vão direto para o sangue. Para dar conta, o pâncreas dispara a produção de insulina, o hormônio que transforma carboidrato em glicose e depois estoca essa energia em forma de gordura nas células. O cérebro agradece liberando dopamina e o resultado é uma sensação de prazer que acaba em minutos (ou segundos). E aí você quer sentir essa emoção de novo - e tome mais carboidrato refinado, que inunda o corpo com insulina, que manda o excesso de gordura para dentro da célula.

Chega uma hora em que os órgãos desenvolvem resistência à insulina e o pâncreas precisa produzir cada vez mais para conseguir o mesmo efeito. Até que uma hora ele pode pedir arrego e zerar a produção de insulina, causando diabetes.

O excesso de açúcar também pode detonar o fígado. Bom, não exatamente de açúcar, mas da coisa mais utilizada como substituta da glicose nos alimentos de supermercado: a frutose. Ela é quase exclusivamente metabolizada no órgão, onde vira uma gordura chamada triglicérides. "Frutose em excesso sobrecarrega o fígado", diz o cientista de alimentos Edson Credídio. E é fácil exagerar na frutose. Essa substância é o açúcar natural das frutas. Mas a principal fonte dela na nossa alimentaçãonão são maçãs e melancias, mas refrigerantes, pães, molhos e outras comidas processadas. Não é por acaso. Na década de 1970, a indústria alimentícia começou a produzir um xarope de milho com alto poder adoçante e baixo custo de produção, que, por isso mesmo, dominou as prateleiras, inclusive a seção "saudável", em que estão cereais e iogurtes. É o HFCS (high-fructose corn syrup), também descrito nas embalagens como xarope de açúcar ou xarope de glicose. Ele leva aproximadamente 55% de frutose e 45% de glicose. E por que essa mistura está em quase tudo? Porque ela deixa tudo mais gostoso. Ou seja: faz o cérebro produzir mais dopamina. E você gastar mais dinheiro para sentir o prazer dessa dopamina mais e mais vezes.

A saída, então, seria apelar para os adoçantes artificiais, certo? Não exatamente. Pesquisadores da Universidade do Texas acompanharam 474 adultos por dez anos e perceberam que aqueles que tomavam refrigerante diet frequentemente tiveram aumento de 70% da circunferência abdominal em comparação com quem não bebeu refrigerante. Entre os que bebiam duas ou mais vezes ao dia, o crescimento da pança foi 500% maior. A hipótese é que doces disfarçados podem enganar seu paladar, mas não o cérebro, que manda o corpo se preparar do mesmo jeito para digeri-los, aumentando a salivação e a produção de insulina. Como a promessa não se cumpre e no lugar de um alimento calórico vem um magrinho, a necessidade energética não é suprida - e nada de dopamina. Esse quadro pode levar à vontade de compensar com algo mais engordativo, como um brigadeiro, na tentativa de chegar à sensação de prazer. E se você não compensar... Com menos energia do que a prometida, o corpo desacelera e economiza gordura. Um beco sem saída, como mostrou uma pesquisa da Universidade de Purdue, nos EUA. Por duas semanas, um grupo de ratos foi alimentado com iogurte açucarado, e outro recebeu iogurte com adoçante. Depois, ambos foram liberados para atacar um pudim de chocolate. Quando voltaram aos iogurtes, eles tiveram comportamentos diferentes: a turma do adoçante se acabou no diet do mesmo jeito como fazia antes. Mas os ratos do açúcar comeram menos na refeição seguinte ao pudim. Conclusão: viraram glutões menos compulsivos que a turma do iogurte diet.

Outro estudo americano, da Universidade de Minnesota, analisou a saúde de 16 mil pessoas por nove anos. Em comparação com quem não bebeu refrigerante, os que tinham o hábito de ingerir uma lata da bebida diet por dia apresentaram 34% mais risco de desenvolver a chamada síndrome metabólica, que é quando você acumula gordura abdominal, fica hipertenso, tem altos índices de colesterol ruim e resistência à insulina. Para dar uma ideia do tamanho da encrenca, saiba que entre as pessoas que comiam fritura regularmente o aumento do risco de síndrome metabólica foi de 25%, já que frituras são altamente calóricas (um grama de gordura tem nove calorias, contra quatro do açúcar). É uma porcentagem alta, mas bem menor se comparada aos 34% da opção, digamos, mais saudável.

O pão integral nosso de cada dia também não é nenhum santo. Muitos, incluindo as linhas light e com grãos, têm a mesma quantidade de calorias dos brancos, são feitos com farinha de trigo comum e uma menor porcentagem de farinha integral. Algumas marcas 100% integrais são mais calóricas até do que pão branco, já que levam açúcar na composição - para ficarem mais saborosas.

Parado x os alimentares
Mas não desanime. A ciência também está descobrindo que alguns vilões da alimentação latem mais do que mordem. O colesterol e sua fonte na nossa alimentação, a gordura animal, são um exemplo. Por muito tempo se pensou que ele era responsável por todo tipo de crime contra a humanidade. Os maiores estudos feitos sobre isso foram conduzidos pela Escola de Saúde Pública de Harvard e acompanharam mais de 300 mil pessoas durante 23 anos. Os resultados mostraram que, para a maioria, a gordura que a gente come tem pouca influência (de 10 a 25%) na gordura que efetivamente circula pelo corpo. Essa é fruto de todas as calorias que ingerimos - e que o organismo guarda na forma de gordura como reserva. Outras pessoas, como os diabéticos e obesos, sentem bem mais o efeito do colesterol - aí é preciso manter mesmo o consumo no cabresto.

O que está esclarecido é que vítimas de doenças cardiovasculares têm veias e artérias entupidas de gordura e altos níveis de colesterol ruim. Como gordura animal aumenta a quantidade de colesterol ruim, parece óbvio dizer que cortá-la acaba com o problema. Mas os pesquisadores começam a trabalhar com variáveis mais complexas: o excesso de gordura corporal, e não o colesterol isoladamente, é o que multiplicaria as chances de alguém ter uma doença cardiovascular. E todo tipo de comida produz gordura no corpo - os elefantes, que são mais vegetarianos que a Gwyneth Paltrow, não nos deixam mentir.

O chocolate é outro que não pode carregar tanta culpa pelos maus hábitos alimentares. Cientistas da Universidade de Cambridge analisaram a incidência de doenças do coração e derrame em 114 mil pessoas. Quem comia mais de duas barrinhas por semana teve 36% menos risco de ter doenças cardiovasculares e 29% menos chance de sofrer um derrame, se comparado a quem reduzia a menos de duas vezes por semana. Na Universidade da Califórnia, um grupo de pesquisadores foi mais além e observou que chocolate pode até emagrecer. Entre os mil voluntários avaliados, os que consumiam regularmente, ainda que com moderação, eram mais magros do que os outros. Eles acreditam que, apesar das calorias, podem existir componentes nessa iguaria que favoreçam a queima de gordura. Mas as causas ainda não estão esclarecidas, e os estudos continuam.

Medida certa
Vamos ser sinceros aqui. A gente sabe que quase todo mundo prefere comer lasanha em vez de arroz cateto com amoras silvestres, mesmo se levar um choque cada vez que optar pelo prato gordo. Então, se é para comer coisas gostosas e dopaminérgicas, que seja de um jeito mais saudável. E a ciência tem dicas bacanas para isso. Por exemplo: 300 estudantes americanos participaram de um estudo em que foram separados em dois grupos. Os integrantes de um receberam uma rosquinha de pão inteira. Os do outro, a mesma rosquinha cortada em quatro partes. O pessoal da segunda turma se satisfez com menos. Vinte minutos depois, todos eles foram liberados para comer outro prato, desta vez à vontade. Quem tinha recebido a rosquinha em pedaços ficou satisfeito de novo com menos quantidade, um sinal de que o apetite já estava controlado. Os cientistas acreditam que dividir a comida em pequenas porções pode causar uma ilusão de ótica no cérebro: a quantidade parece maior e, por isso, a sensação de saciedade é maior. Além disso, quando os alimentos estão cortados em porções menores, a tendência é comer mais devagar, dando tempo para o cérebro entender que a quantidade de energia que você colocou para dentro já está adequada.

Outras pesquisas mostram que os nutrientes de certos alimentos podem ajudar a queimar gordura, trazer saciedade e melhorar a saúde. É o caso das substâncias termogênicas, que aumentam a temperatura corporal e aceleram o metabolismo basal, levando a um maior gasto de energia. A capsaicina, presente na pimenta, faz parte desse time. As gorduras boas, como a dos peixes, conhecidas como ômega 3, além da das castanhas e do azeite de oliva, também têm superpoderes. Pesquisas indicam que quem come castanhas entre as refeições permanece satisfeito por pelo menos 90 minutos a mais do que quem faz lanchinhos com pouca gordura e bastante carboidrato, como pão integral com queijo cottage. Outra pesquisa, da Unifesp, em São Paulo, mostrou que animais com epilepsia alimentados durante 60 dias com ômega 3 nas doses recomendadas para seres humanos - ingestão de peixes ricos nesse componente, como salmão, atum e sardinha, três vezes por semana - apresentaram alguma melhora no cérebro, com a formação de novos neurônios. Brócolis e espinafre também fazem bem para a cabeça. O ácido alfalipoico encontrado neles aumenta o fluxo sanguíneo nos tecidos e melhora a condução dos impulsos nervosos.

Combinações saudáveis
No mundo da alimentação, nem sempre um mais um é igual a dois. Às vezes dá três, quatro. "Os nutrientes interagem entre si, melhorando ou dificultando a absorção pelo organismo", diz o cientista de alimentos Edson Credídio. Quando você come algo rico em carboidrato, como batata frita e pão, fica com fome logo, já que a digestão dos carboidratos é rápida. Mas se você combiná-los com alguma coisa que dê mais trabalho para o corpo, como as proteínas, a digestão fica mais lenta e demora mais para o apetite voltar.

E isso pode ajudar na hora em que a vontade de comer porcarias gostosas bater. Se você misturar batata frita com uma carne magra, como patinho ou maminha, você vai comer menos batata frita. Bom para ambas as partes, pelo menos na medida do possível: você consome a "droga" ao mesmo tempo em que dá uma força para a moderação.

Melhor ainda se você acrescentar fibras ao mix. Elas estão presentes em vegetais como alface, cenoura, espinafre e brócolis. E têm o mesmo efeito diluidor de apetite. O feijão, rico em fibras, faz um par perfeito com o arroz, de fácil digestão. Funciona tão bem que um certo país da América do Sul adotou o arroz com feijão como seu prato nacional - tudo intuitivamente, bem antes de a ciência dos alimentos existir. Não fica nisso. Uma pesquisa da Unicamp comprovou que, juntos, arroz e feijão aumentam a concentração de flúor na saliva, prevenindo cáries.

Outro alimento que faz uma boa dupla com o feijão é a rúcula (ou qualquer outro que tenha bastante vitamina C). O ferro do feijão não é assimilado automaticamente pelo organismo. Esse nutriente precisa de um composto que se ligue a ele e o torne mais diluído. E quem assume essa função é o ácido ascórbico - a vitamina C.

Tem o caso do tomate com azeite também. O tomate é rico em licopeno, que tem uma ação importante: retardar o envelhecimento das células. E a gordura do azeite ajuda a reter o licopeno do tomate (cru ou cozido, tanto faz), turbinando a eficiência dele. Molho de tomate também serve, mas os prontos costumam ter a adição de açúcar, sal e amido - mal negócio.

Já os alimentos ricos em proteína animal, como a carne vermelha, tendem a acelerar o envelhecimento das células. Eles liberam uma substância chamada amina heterocíclica, que ao longo dos anos pode danificar o DNA, que fica no núcleo das células. "DNA danificado" é um sinônimo técnico para "envelhecimento" - e para uma propensão maior a doenças como o câncer. É por isso que os bifes não são exatamente do time do bem. Mas, se a carne for fraca, combine a carne com alecrim. Quando aquecido, o alecrim solta ácidos que protegem o DNA, diminuindo os efeitos maléficos da carne.

Pois é. O cérebro humano pode continuar tão tosco quanto o de 200 mil anos atrás, nos recompensando com uma injeção de prazer cada vez que comemos demais. Mas esse mesmo cérebro é o responsável pelos avanços científicos que nos ajudam a lidar melhor com essa compulsão, e a mitigar os efeito nocivos dela. No fim das contas, é uma equação positiva para o nosso corpo.

Atração fatal
Como a mente fica viciada em comida

Amor à primeira vista
Os quiabos que nos perdoem, mas beleza é fundamental. Nossos instintos nos fazem achar que comidas mais calóricas são mais bonitas - por isso mesmo a estrela da nossa capa não é um repolho!

Eu mereço
Comer estimula o centro de recompensa do cérebro, levando à produção de um neurotransmissor ligado ao prazer, a dopamina. A obesidade pode deixar os receptores mais resistentes a ela e fazer com que sejam necessárias doses cada vez maiores de comida para disparar sensações de satisfação e saciedade.

Sem serviço
Se a comunicação entre os hormônios e o cérebro não for boa, começa uma crise. As células de gordura produzem uma substância chamada leptina, e o pâncreas libera outra, a anilina. Elas são uma espécie de dedo-duro que avisa o cérebro como anda o estoque de energia do corpo. Se as reservas estão baixas, você sente fome. Se estão altas, fecha a boca. Estudos mostram que obesos têm falhas na recepção delas no cérebro, o que aumentaria bem o apetite.

O segundo cérebro
Sim, você tem um segundo cérebro lá embaixo. (Não tão lá embaixo). Existem 100 milhões de células nervosas no sistema digestivo, que se comunicam o tempo todo com o cabeça da turma, lá em cima. Quando você come gordura, por exemplo, o cérebro dispara a produção de endocanabinoides, substância parecida com a encontrada na maconha. Resultado: prazer e... fome.

 


Parece, mas não é

Alimentos que parecem estar entre os mais saudáveis, mas que nem sempre são

Pão integral
A farinha integral é quase tão calórica quanto a branca. O que muda são os nutrientes e a quantidade de fibras da primeira opção, que trazem saciedade e fazem você comer menos. Só que a maioria dos pães que a gente come não é 100% integral, e, sim, pão branco enriquecido com esse tipo de farinha.

Cereais
Eles são uma caixinha de surpresas. Vários têm em sua fórmula o xarope de milho com alto teor de frutose, também chamado açúcar de milho. Ele é composto de 55% de frutose, que dá trabalho extra para o fígado, e 45% de glicose, que pode sobrecarregar o pâncreas. Problemas em dobro.

Sopas
As industrializadas têm bastante sódio e muitas contêm gordura vegetal hidrogenada (a trans), além de maltodextrina, composto de glicose que provoca uma enxurrada de insulina, hormônio que estoca energia nas células na forma de gordura. A melhor pedida para perder peso são os legumes sólidos, cuja digestão consome mais calorias.

Bebidas diet
Estudos mostram que o consumo frequente de refrigerante diet acaba com o programa pança zero: aumenta seis vezes mais a circunferência abdominal em comparação com quem não toma a bebida.

 


Aditivos superpoderosos

Eles protegem a saúde e, de quebra, ajudam a queimar gordura

Pimenta, gengibre e canela (os Termogênicos)
São os nutrientes calientes, que despertam gritinhos no corpo: aumentam a temperatura corporal e aceleram o metabolismo basal, levando a um maior gasto de energia. Eles são a capsaicina, das pimentas, o gingerol, do gengibre, e o aldeído cinâmico, da canela. Além da nossa velha conhecida cafeína, do café, e da catequina, do chá verde.

Castanha-do-pará (o Selênio)
Quem acumula gordura costuma sofrer de inflamação nos tecidos. E o selênio, da castanha-do-pará, funciona praticamente como um enviado da ONU em missão de paz, porque ajuda a reverter esses processos inflamatórios. Ele também turbina o sistema imunológico e ajuda a tireoide, glândula que manda e desmanda no metabolismo, a funcionar bem.

Espinafre, brócolis e batata (o Ácido Alfalipoico)
O ácido dessas verduras ajuda a diminuir a concentração de açúcar no sangue. Também dá uma força na regeneração de tecidos danificados, porque aumenta o fluxo sanguíneo nessas regiões e melhora a condução dos impulsos nervosos. Por isso é usado até no tratamento de lesões neurológicas e para mitigar os sintomas do Alzheimer.

Soja, frango, gema de ovos (a Colina)
Ela é fundamental para a formação da membrana celular e do tecido cerebral. Ajuda a derreter a gordura do fígado e a lembrar onde você colocou as chaves, porque preserva a memória.



Combos nutritivos
Juntos, esses alimentos são melhores do que separados

Salmão + salada de alface, agrião, brócolis e nozes
As vitaminas A (agrião), D (salmão), E (brócolis) e K (alface) são lipossolúveis - ou seja, precisam de lipídios (nozes e gordura do salmão) para serem absorvidas.

Carne + alecrim
O ácido rosmarínico captura os radicais livres, e o ácido carnósico é antiinflamatório. Ambos são encontrados no alecrim e, quando aquecidos, reduzem em 70% a formação de aminas heterocíclicas, substâncias tóxicas da carne ligadas ao surgimento de câncer.

Cenoura + laranja
A vitamina C combinada com o ácido fenólico da cenoura baixa os níveis de colesterol.

Feijão + rúcula
O ferro (do feijão) é melhor aproveitado pelo intestino na presença da vitamina C (da rúcula).

Tomate + azeite
O tomate é rico em um antioxidante chamado licopeno. Os lipídios do azeite ajudam o organismo a reter esse nutriente, que ajuda a retardar o envelhecimento das células.

Chá verde + limão
O ácido ascórbico do limão estabiliza a catequina, um antioxidante presente no chá verde. Ou seja: também atrasa o envelhecimento celular.



PARA SABER MAIS

Wheat Belly
William Davis, Rodale, 2011

Food Synergy
Elaine Magee, Rodale, 2008

Good Calories
Bad Calories, Gary Taubes, Anchor Books, 2007

 

Açúcar

janeiro 28, 2013
Quando dizemos "cuidado com o açúcar" não estamos sendo chatos, implicantes e tirando de você um de seus maiores prazeres alimentares. E aí provavelmente você vai pensar: tudo que é gostoso faz mal. É quase um clichê! Rsrs..

Acontece que a alimentação que se leva atualmente é riquíssima em carboidrato. Sendo apenas 1g de açúcar um excedente.

Açúcar não só engorda, poderia-se dizer que isso é praticamente o que menos importa. Ele provoca depressão, ansiedade, letargia, hipotensão postural, disbiose intestinal, destrói memória, pode estimular proliferação de células cancerígenas, desregula seus hormônios sexuais, o ciclo de insulina, cortisol.... Um verdadeiro estrago no seu metabolismo. 

Será que estamos sendo chatos ou apenas querendo instruir e, se possível, cuidar de você?

E afinal, escuta e pratica aquele que quer. E feliz daquele que escuta.
 

8 MOTIVOS PARA VOCÊ BEBER MAIS ÁGUA!

janeiro 28, 2013


Ela é sinônimo de vida, não é à toa que uma das grandes preocupações do momento é a preservação desse líquido cada dia mais precioso. Economizar água é palavra de ordem da nossa era. Só não vale para um caso: hidratar seu corpo.

Para ajudá-la a manter a corpo e a saúde em dia, destacamos oito motivos que fazem da água uma das suas melhores amigas. 

1 - Facilita a Digestão
A água ajuda na formação de enzimas (substâncias que facilitam as reações químicas no organismo) e também da saliva e do suco gástrico, que atuam na digestão.

2 - Combate o Inchaço
Sem uma hidratação adequada, o volume de sangue diminui. Assim, as vitaminas e os minerais que ele carrega demoram mais tempo para chegar às células e, conseqüentemente, na pele e nas extremidades como cabelo e unhas. Por outro lado, bem hidratada, sua pele fica bonita e seu cabelo e unhas fortes. Além disso, com uma boa irrigação, o organismo não retém sódio – responsável pelo inchaço.

3 - Reduz Infecções
Ao se manter hidratada, você assegura que seu corpo será bem nutrido pelo sangue. É ele também que transporta minerais, como o ferro – importante para fortalecer as defesas do organismo.

4 - Regula a Temperatura
Por meio da transpiração, a água evita que o organismo entre em colapso com alterações bruscas de temperatura e faz com que ele se adapte ao ambiente.

5 - Turbina a performance na malhação
O melhor desempenho em atividades físicas ocorre porque as fibras musculares “ficam azeitadas”, deslizando com mais facilidade, o que reduz o risco de cãibras e de contusões.

6 - Desintoxica e previne a celulite
Grande parte das toxinas é expulsa do nosso organismo por meio da urina e do suor. Por dia, eliminamos 1 litro e meio de urina e o equivalente a um copo de água na transpiração. Se não houver hidratação suficiente, esse processo – e a sua saúde! – fica comprometido. A água amolece as fezes, facilitando a eliminação delas. Todo esse conjunto, aliado à melhora na circulação sanguínea, acaba prevenindo o aparecimento de celulite.

7 - Ajuda a emagrecer
Isso acontece principalmente quando ela é consumida junto com fibras solúveis, encontradas, por exemplo, nas frutas e na aveia. Em contato com a água, as fibras incham como uma esponja e dão sensação de saciedade. A água também pode “enganar” temporariamente o estômago com sua presença, mas, como ela não sofre digestão e absorção, essa sensação passa rapidamente e a fome reaparece.

8 - Melhora a absorção dos nutrientes
Vale lembrar que é o sangue que carrega a glicose e outros nutrientes para as células, alimentando-as. E só uma hidratação adequada garante o volume ideal de sangue para transportar os nutrientes. Além disso, para serem absorvidos, eles precisam da água. É o caso das vitaminas C e do complexo B, que reforçam nossas defesas.
 

Aftas - Saiba como preveni-las

janeiro 28, 2013

Algumas pessoas sofrem com o aparecimento freqüente de aftas e sentem dificuldades em morder, mastigar e até engolir. Embora estas desconfortáveis feridinhas apareçam por diversos fatores, como alterações hormonais, estresse, trauma, alergia a alimentos e alterações imunológicas, um dos principais agentes que levam ao surgimento da afta é o déficit nutricional, especialmente de algumas vitaminas.

A afta é uma pequenas bolinha que contêm um líquido claro, que logo se arrebentam, formando pequenas feridas dolorosas. Também conhecida como estomatite aftosa, as aftas aparecem como manchas brancas ou amareladas na mucosa da boca, gengivas, lábios e língua, causando dor e desconforto na hora de nos alimentamos. Este problema pode durar um dia, uma semana ou até meses em casos mais graves.

Se você sofre com as aftas, ou pretende evitá-las, a boa notícia é que este mal pode ser prevenido através da sua alimentação.

Prevenção através das vitaminas

As vitaminas chamadas riboflavinas ou vitaminas B2 são responsáveis por prevenir o aparecimento de aftas e de queiloses (fissuras nos lábios). Embora a vitamina B2 esteja presente em alguns tecidos do corpo, como fígado e rins, ela não é armazenada de forma marcante. Há também, microorganismos presentes no intestino que conseguem produzi-la, mas em quantidades insuficientes.

A principal fonte de vitamina B2 que organismo consegue aproveitar vem dos alimentos. Assim, quando a alimentação é pouco variada e está deficiente desta vitamina, podem aparecer as indesejáveis aftas nos lábios, na gengiva e no céu da boca.

Embora grande parte dos alimentos contenha vitamina B2 na composição, as quantidades são muito pequenas. Então, para garantir que você está ingerindo esta vitamina em dose suficiente, é necessário que a sua alimentação contenha:

·         Leite (fresco ou em pó);

·         Queijos - especialmente ricota, requeijão e cheddar;

·         Iogurtes, carnes magras, ovos e vegetais verdes.

Vísceras de animais, como fígado e rins, também têm boas reservas desta vitamina, mas, como são ricos em gordura saturada e colesterol, devem ser consumidos com moderação.

A recomendação diária de vitamina B2 é de 1,2 mg; para você ter uma idéia, esta quantidade pode ser obtida, por exemplo, com a combinação dos seguintes alimentos: 1 xícara (chá) de leite, 1 pote de iogurte de frutas e ½ xícara de espinafre cozido em um mesmo dia. Assim, ela é facilmente atingida.

Como a natureza está a nosso favor, não só a vitamina B2 pode ajudar no combate às aftas, mas a vitamina C também é uma aliada. Mesmo não tendo a capacidade de curar a afta, esta vitamina pode prevenir o aparecimento do problema, já que ela estimula o sistema imunológico e promove uma maior resistência às infecções. Além disso, ela auxilia no processo de cicatrização de feridas e sangramentos de gengivas.

Para que a vitamina C não falte na sua alimentação, tenha sempre frutas (goiaba, limão, laranja, acerola, manga, caju, morango), legumes (pimentão, tomate) e vegetais folhosos crus (brócolis, couve-flor, couve), que são as principais fontes desta vitamina, em suas refeições.

Depois que as aftas aparecem, elas devem ser tratadas com produtos específicos, sob prescrição de um médico, pois o uso de \'fórmulas caseiras\' não é fundamentado em bases científicas e pode prejudicar a saúde da sua boca. Outra orientação que deve ser seguida na presença de afta é se hidratar bem e evitar alimentos ácidos ou muito apimentados, pois podem causar irritação no local.

 
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