Decoração para o Natal

dezembro 12, 2013

 

Língua x Paladar

dezembro 9, 2013

 

Muito além do Peso

novembro 24, 2013
Ótimo filme que mostra como a população está ficando obesa (Pandemia)


https://www.youtube.com/watch?v=TsQDBSfgE6k
 

Nivel de desidratação segundo cor da Urina

novembro 20, 2013

 

Gordura Marrom - a gordura que queima gordura

novembro 4, 2013

O organismo tem dois tipos de gordura: a branca e a marrom. A primeira acumula energia

no corpo devido ao excesso de comida e falta de exercício físico. Já a marrom, "gordura boa", é importante para a termogênese. Ela desempenha um papel importante no controle do peso e índices mais altos dela podem proteger contra a obesidade, gerando calor corporal para nos aquecer, o que estimula o emagrecimento.  Uma das formas dessa gordura, que é a ativada no frio, suga a gordura do resto do corpo para usar como combustível. Outro estudo recente afirma que uma segunda forma dela pode ser criada da gordura branca comum, através do exercício.

 

A ciência já conhecia a existência desse tipo de tecido adiposo há muito tempo. Ele é, na verdade, uma herança da nossa evolução. Sua principal função é gerar calor. Ajudou, dessa maneira, a evitar que os homens morressem de frio lá nos primórdios da história, quando a humanidade estava perigosamente exposta a baixas temperaturas.

 

Ela é encontrada, principalmente, em animais que hibernam e recém-nascidos que não tremem, justamente pela sua habilidade de produzir energia térmica. No homem, a gordura marrom tem grande importância nos primeiros meses de vida - por isso neste período este tecido se apresenta em quantidade abundante - sendo responsável pela produção de calor, protegendo o recém-nascido do frio excessivo. Depois se reduz a quantidades mínimas no adulto, correspondendo somente a 5-10% do tecido adiposo.

 

A gordura marrom fica localizada principalmente na nuca, ombros, coluna vertebral, órgãos importantes e vasos sanguíneos. Foi constatado que indivíduos obesos têm menos gordura marrom que os magros; homens têm menos gordura marrom que as mulheres; idosos têm menos gordura marrom que os jovens; e pessoas com excesso de açúcar no sangue têm menos gordura marrom.

 

Estudos verificaram que quem tem mais deste tipo de gordura tem maior facilidade de emagrecimento ou não engorda com tanta rapidez. Estima-se que 50 gramas de tecido adiposo marrom ativo sejam suficientes para elevar em 20% a taxa do metabolismo basal (a quantidade de calorias que o organismo utiliza, em repouso, para manter o funcionamento dos órgãos). Por essa conta, um indivíduo que consiga acionar as células de gordura marrom poderia perder até cinco quilos, em um ano, mantendo a mesma dieta e o mesmo nível de atividade física.

 

Mais estudos estão sendo realizados com o objetivo de criar medicamentos e substâncias que estimulem a produção desta gordura no organismo, tornando o emagrecimento mais fácil. Três grupos de pesquisa, independentes, divulgaram que haviam descoberto a gordura marrom em adultos. Eles conseguiram percebê-la quando as pessoas eram colocadas em salas geladas, usando apenas finas roupas de hospital. Baixas temperaturas elevam a concentração de um hormônio fabricado no coração (peptídeo natriurético) e conhecido por interferir no controle da pressão arterial. Foi verificado que ele também ativa o tecido adiposo marrom.

 

As avaliações conseguiram detectar a gordura porque ela absorve a glicose. Porém não é porque a gordura marrom absorve a glicose que ela está necessariamente queimando calorias. Ao fazer uma análise diferente, que mostra o metabolismo da gordura, um grupo descobriu que a gordura marrom pode queimar a gordura comum e que a glicose não é a fonte principal de combustível para essas células. Quando elas ficam sem energia, passam a sugar a gordura do resto do corpo.

  

Esforços também estão sendo feitos para entender e conseguir provar como diversas proteínas atuam para estimular o funcionamento do tecido adiposo marrom. Uma delas é a proteína BMP8B.  Pesquisadores constataram que a aplicação da substância no cérebro de animais promoveu uma resposta mais forte das células de gordura marrom.Outra  substância, chamada PRDM16, uma proteína muscular ,está envolvida na produção do tecido marrom. As células de gordura marrom estão intimamente relacionadas ao músculo esquelético, e o PRDM16 pode instruir as células-tronco a se tornar células de gordura marrom.

 

 

Existe outro tipo de gordura marrom, difícil de ser estudado porque geralmente está disperso na gordura branca e não existe em grandes quantidades. Pesquisadores descobriram essa gordura em ratos, há poucos anos. Mas, pelo menos em ratos, o exercício pode fazê-la aparecer, transformando gordura branca comum em marrom, devido a um hormônio chamado irisina, presente tanto em ratos como em humanos.

 

A realização de exercícios de repetição, por períodos mais prolongados, aumenta no organismo a concentração do hormônio irisina. Produzido pelos músculos a partir do exercício, o composto parece induzir à formação de tecido adiposo marrom em vez de estimular a produção da gordura branca, aquela que guarda gordura.

 

 

Fonte: Revista Isto É -Ed.13/08/2012

 

Orientação Nutricional para Diarréia

novembro 3, 2013


 

Algumas doenças, como endometriose, colites ulcerativas, doenças de Crohn, câncer ou tumor no intestino, estresse, cólon irritável (o intestino não se contraem de maneira rítmica), podem levar a diarréia crônica.

É importante saber que a diarréia é um sintoma, e não uma doença. O importante é conhecer a doença que leva a diarréia, para que os cuidados e tratamento médico sejam realizados com muita atenção.

Vale lembrar que o estresse emocional freqüentemente agrava os sintomas relacionados às doenças no intestino, como por exemplo, a diarréia.

A diarréia é caracterizada por evacuações líquidas freqüentes. Ocorrendo uma passagem muito rápida do alimento através dos intestinos impedindo a digestão e absorção dos nutrientes, não permite nem mesmo a absorção da água. Por isso a importância de beber muito líquido quando se está com diarréia, evitando a desidratação.

Uma orientação básica que deverá ser iniciada imediatamente com a diarréia é preferentemente tomar líquidos e evitar alimentos sólidos de difícil digestão, isso ajudará a minimizar os sintomas.

O leite deverá ser evitado, porém, alguns produtos lácteos como queijos, iogurtes e leite com baixo teor de lactose podem ser consumidos, pois são bem tolerados.

A dieta deverá ter alto teor protéico-calórico porque é necessário repor os depósitos corporais, para evitar quadros como anemia e perda de massa muscular.

É necessário evitar a ingestão de gorduras, principalmente quando estiver com a diarréia chamada esteatorréia (diarréia com coloração amarelada), pois dificulta a absorção destas gorduras. Neste caso os triglicerídeos de cadeia média (óleo de coco é uma boa fonte)são úteis por serem de fácil absorção.

A suplementação com fontes de ácidos graxos ômega-3 tem sido defendida para ajudar a minimizar o componente inflamatório. O ácido graxo ômega-3 pode ser encontrado em óleo de peixe e peixes de água fria.

É essencial diminuir a ingestão de açúcares simples, como doces, balas etc, pois podem levar à diarréia, devido à fermentação que seus resíduos sofrem no intestino.

Prefira uma dieta com os polissacarídeos como, por exemplo, a Batata. Esta medida tem como objetivo evitar ou não potencializar distensão e dor abdominal.

EVITAR: vegetais e frutas crus, cereais ricos em fibras como farinha de aveia não devem ser utilizados. As fibras, principalmente celulose e hemicelulose, devem ser restritas na dieta uma vez que podem causar obstrução dos segmentos intestinais afetados.

Uma fibra que se faz necessária na doença intestinal inflamatória é a pectina, por ajudar a moldar a massa fecal. Pode ser encontrada em frutas como maçã, pêra, pêssego e banana, no entanto deve ser oferecida amassadas e/ou cozidas.

 

IMPORTANTE:

  • Beber muitos líquidos, de forma que se previna a desidratação mediante aos episódios de diarréia.

  • Refeições pequenas e freqüentes, com menos volume e mais fracionada, são importantes e bem toleradas do que grandes refeições e podem fazer com que você se alimente melhor.

  • As preparações não devem apresentar temperaturas extremas, principalmente fria, pois aumenta a motilidade intestinal e leva a diarréia imediata.

  • Eliminar do cardápio os condimentos, os alimentos de difícil digestibilidade e ricos em enxofre (Agrião, Alho, Abacate, Avelã, Ameixas, Abobrinha, Brócolis, Bebidas Gasosas, Batata Doce, Cebola, Couve Flor, leite), pois provocam acúmulo de gases no intestino, formando a flatulência.

  • Evitar alimentos ricos em purina (fígado, coração, língua, miúdos em geral, peixes pequenos, frutos do mar como sardinha, camarão etc, caldos de carne, feijão, grão de bico, ervilha, lentilha, grãos integrais), por ser capaz de aumentar o peristaltismo, e agravar o quadro de diarréia. Para diminuir os gases use os alimentos como gengibre e os chás de erva-doce e cidreira.

Converse com seu médico, para se necessário adicionar à dieta a suplementação das vitaminas K e B12 e o ferro caso esteja com anemia. Um exame de sangue é importante para saber se você está anêmica.

A vitamina A e o mineral zinco são dois nutrientes que devem ser oferecidos por atuarem no processo de regeneração da mucosa intestinal e por beneficiarem o sistema imunológico.

A Vitamina A atua na síntese protéica e, principalmente sob a forma de betacaroteno, por exemplo - cenoura cozida, possui propriedades antioxidantes.

É importante uma dieta rica em vitamina E, e dos minerais Selênio, Cobre, Cromo, Magnésio e Manganês.

A vitamina C é outro nutriente essencial por auxiliar no processo de cicatrização da mucosa intestinal e síntese de massa magra. Também previne a anemia ferropriva ao aumentar a absorção intestinal de ferro, além da sua ação antioxidante.

O complexo B é outro grupo de micronutrientes essencial por atuar como auxiliar no metabolismo de proteínas, lipídios e glicídios, e são úteis para reverter ou prevenir quadros de anemia.

Vitaminas como a B1 (Tiamina) atuam ainda na normalização dos movimentos do intestino (peristaltismo) ao controlar a função tônica do intestino. O Cálcio, Potássio, Zinco, Ferro, Manganês, Fósforo e até mesmo o Sódio, são os minerais mais perdidos pelos episódios de diarréia, por isso também devem estar presentes na dieta.

 

"O controle do estado emocional é importante, na medida em que se correlacione a piora do estado clínico com distúrbios neste sentido".

Com o controle medicamentoso e dietético é possível controlar esses sintomas de diarréia.

Sugestão de dia alimentar

Café da Manhã

1 xícara de chá de erva-doce sem açúcar

1 fatia de pão branco

1 fatia de queijo branco

1 pêra cozida com canela

Lanche da manhã

1 maçã sem a casca cozida

2 bolachas de maisena

Almoço

Arroz

1 filé de truta *peixe de água fria

1 Batata pequena cozida e recheada com ricota

Lanche da tarde

1 copo de suco batido (1/2 maça sem casca com ½ banana, 100 ml de suco natural laranja  bater no liquidificador e coar.

½ pão francês

1 fatia de queijo branco

Jantar

Macarrão com molho de tomates naturais e coados. Não colocar pimenta e nem condimentos fortes, coloque salsinha e bata no liquidificador e coe.

1 filé de peixe grelhado com cenouras cozidas e amassadas.

Ceia

Chá de cidreira sem açúcar e de 3 a 4 biscoitos de maisena.

 

 

Carne Suína

novembro 1, 2013

Existem 7 cortes de carne suína que têm menos gordura que o peito de frango sem pele.

A carne suína magra é um alimento denso em nutrientes, suprindo o organismo com alta concentração de muitos nutrientes em relação ao seu valor energético (calorias). Uma porção de 100g de lombo suíno aparado contribui somente com 6% das calorias numa dieta de 2000 kcal, sendo uma excelente fonte de tiamina, vitamina B6, fósforo e niacina, uma boa fonte de riboflavina, potássio e zinco (USDA Nutrient Data 2006). Comparado com peito de frango sem pele, o lombo suíno contém duas vezes mais zinco e 10 vezes mais tiamina numa porção.

Nutrientes da carne suína
Em relação aos Valores Diários para nutrientes, uma porção de 100g de lombo de suíno magro, assado, contribui:
Nutriente
% Valores Diários
Tiamina
54% VD
Niacina
37% VD
Vitamina B6
37%  VD
Riboflavina
19%  VD
Zinco
14%  VD
Potássio
10%  VD
Vitamina B12
8%  VD
Ferro
5%  VD

O lombo suíno é considerado uma carne “extra magra”, contendo menos que 5g de gorduras totais, 2g de gordura saturada e 95mg de colesterol por porção. Quando consumido como parte de uma dieta de 2000 kcal, uma porção de lombo suíno contribui com 5% do Valor Diário (VD) para gordura saturada, 4,5% do VD para gorduras totais e 21% do VD para colesterol e é um alimento denso em nutrientes. Para as pessoas com problema de hipertensão, recomenda-se a abstenção ou redução da ingestão de alimentos com alto teor de sódio, principalmente aqueles ricos em sal de cozinha (NaCl). O lombo suíno é um potencial aliado no controle da pressão alta. Contém o menor teor de sódio de todas as carnes, somente 42mg de sódio por porção ou 2% do VD, e o maior teor de potássio, com baixo teor de gorduras saturadas e colesterol.

Valor nutritivo da Carne Suína (Lombo sem gordura, em 100 gramas)

Cálcio4 g
Ferro0,5 mg
Magnésio24 mg
Sódio53 mg
Potássio334 mg
Zinco0,9 mg
Vitaminas 
Retinoltr
Tiamina0,95 mg
Riboflavinatr
Niacina13,83 mg
PiridoxinaTr
Ácidos Graxos 
Saturados3,3 g
Monoinsaturados (Oléico)3,7 g
Polinsaturados (Linoléico)1,0 g
Macronutrientes 
Umidade68 %
Fibra0%
Energia176 kcal
Proteína Total22,6 g
Gordura Total8,6 g
Colesterol55 mg

Fonte: Tabela brasileira de composição de alimentos/ NEPA – UNICAMP – Versão II – 2 ed – Campinas. SP.

O teor de colesterol da carne suína não é mais elevado que a maior parte das outras carnes (bovina, vitelo, carneiro). Com efeito, o teor de colesterol dessa carne varia, conforme as peças, de 62 a 78mg em cada 100g de carne crua, o que a coloca no mesmo patamar que o frango.

A carne suína pode ser, portanto, considerada como relativamente pobre em colesterol. O teor de colesterol dos miúdos de suíno é, por outro lado, mais elevado: 340mg para o fígado, 400mg para os rins, 2000mg para o miolo.


A carne suína tem proteínas de qualidade em quantidade! Ela apresenta um teor protéico elevado:

• 18-22g de proteína a cada 100g de carne crua
• 25-28g de proteína a cada 100g de carne cozida;

Assim, 150g de carne suína cobrem 40 a 50% das DRI (ingestão diária recomendada) de proteína para um adulto de 70 kg. Como se sabe, a qualidade nutricional de um “alimento protéico” depende não somente da quantidade, mas também da qualidade das proteínas. A qualidade das proteínas da carne suína é excelente e o equilíbrio de seus aminoácidos está próximo do ótimo.

As proteínas da carne suína possuem, com efeito, um excelente valor biológico, pois elas têm um aporte de aminoácidos essenciais em proporções favoráveis para permitir as sínteses protéicas do organismo, mesmo quando não são notadas em nível de aminogramas.

A relação proteínas / lipídios mede a capacidade de um alimento de aportar proteínas, sem, no entanto liberar muita gordura. Quanto mais elevada essa relação, mais o alimento é interessante do ponto de vista nutricional. Assim, o filé mignon suíno apresenta uma relação de proteínas / lipídios particularmente favorável de 11,6, em comparação ao filé bovino: 9,3 ou ao filé de vitelo: 6,8.


Do ponto de vista vitamínico, a carne suína se distingue essencialmente por sua riqueza em vitaminas do complexo B, e mais particularmente pela vitamina B1 (tiamina), que exerce um papel essencial na assimilação dos glicídios, transmissão de influxos nervosos e funcionamento do sistema neuromuscular. A carne suína representa uma das melhores fontes alimentares de vitamina B1 e, com um teor recorde de 0,7 a 1mg, ela supera com folga todas as outras carnes.

Após o cozimento, 100g de carne suína contém:

• 40-60% das necessidades diárias de vitamina B1;
• 20-30% das necessidades de vitaminas B2, PP e B6;
• 30% das necessidades de vitamina B12.

Pode-se ainda ressaltar a presença de vitamina E e de traços de vitaminas A e D. Os miúdos de suíno são igualmente ricos em vitamina A.


Do ponto de vista mineral, a carne suína se distingue essencialmente por seu teor de ferro, zinco e selênio.

O ferro participa na formação dos glóbulos vermelhos. A carne suína é uma boa fonte de ferro orgânico. Seu teor é menos elevado que o da carne bovina, mas mais elevado que o de frango. O conteúdo de ferro na carne suína é bem melhor absorvido e utilizado, pois é composto de uma boa parte de ferro hemínico (ou seja, mioglobina e hemoglobina). Na verdade, o ferro de origem animal é absorvido pelo organismo numa razão de 25%, contra 5% do ferro presente nos vegetais. O teor de ferro dos miúdos de suíno (fígado, rins, chouriço) é bem mais elevado, na ordem de 5 a 15mg / 100g. Assim, uma porção de 100g de carne suína cozida aporta em média 1,5mg de ferro, ou 15% das necessidades diárias de ferro para um homem adulto.

O zinco interfere nos processos de imunidade e reforço das defesas do organismo, exerce um papel protetor no envelhecimento celular e faz parte de um dos constituintes da insulina. A carne suína e os embutidos contêm em média 1,5 a 4mg de zinco a cada 100g. Portanto, 100g de carne suína cobrem de 15 a 20% das ingestões diárias recomendadas de zinco para um adulto.

O selênio, antioxidante, retarda o envelhecimento celular, diminui os riscos de doenças cardiovasculares e permite um bom funcionamento de vários mecanismos. Com teor de selênio de 10µg por 100g, a carne suína representa, depois da carne bovina, a segunda fonte de selênio na alimentação ocidental. Portanto, 100g de carne suína cobrem cerca de 20% da ingestão diária recomendada de selênio para um adulto.


CURIOSIDADE:

CARNE SUÍNA E A MEDICINA

A importância dos suínos para medicina humana é evidenciada por Roppa, citando produtos que são produzidos a partir dos suínos e usados em humanos. A grande variedade de produtos originados dos suínos e usados na medicina humana, e principalmente o uso de órgãos como pele e válvulas cardíacas para transplantes, deve ser interpretado como resultado da similaridade que há entre os organismos: humano e suíno.

1) O pâncreas dos suínos é um órgão do qual se obtém a Insulina. Esse hormônio é essencial para os diabéticos. Ele é encarregado de permitir a entrada de açúcar nas células e de diminuir a sua taxa no sangue, evitando dessa forma que atinja níveis mortais para o homem.

Outra utilidade do pâncreas dos suínos para o homem é a de fornecer ilhotas pancreáticas (ilhotas de Langerhans) para implantes em pessoas diabéticas que não as possuem. Estes implantes poderão deixar os diabéticos livres de injeções de insulina por vários anos. Atualmente, a insulina é também produzida por engenharia genética, através da multiplicação bacteriana, porém a um custo mais alto.

2) A Glândula Pituitária do suíno é utilizada para obtenção do ACTH. Este hormônio é usado em medicina humana para o tratamento das artrites e doenças inflamatórias, que causam dores insuportáveis para o homem.

3) A Tireóide do suíno é utilizada para obter medicamentos que serão usados por pessoas que possuem glândulas tireóides pouco ativas.

4) A pele dos suínos pode ser usada temporariamente pelo homem, nos casos de queimaduras que causam grandes descontinuidades de sua pele.

5) A mucosa intestinal dos suínos é usada para a obtenção de uma substância chamada Heparina. Esta tem a função de coagular o sangue e é aplicada em medicina humana nos casos de hemorragia.

6) O coração dos suínos é usado para retirar as Válvulas Cardíacas que serão transplantadas em adultos e crianças. Os suínos usados para fornecer essas válvulas, pesam de 16 a 25 kg. Estas válvulas são retiradas do coração e conservadas num preparado químico, podendo ser preservadas por 5 anos. As válvulas cardíacas do homem podem ser substituídas por válvulas mecânicas feitas com materiais artificiais. As válvulas dos suínos, porém, têm vantagens sobre essas mecânicas, pois são menos rejeitadas pelo organismo, têm a mesma estrutura das válvulas humanas e resistem mais às infecções.

7) Suínos modificados geneticamente podem produzir Hemoglobina humana (pigmento do sangue que leva oxigênio às células do corpo). Pesquisadores da empresa DNX (EUA) injetaram em 3 embriões de suínos, cópias dos dois genes responsáveis pela produção de hemoglobina humana. A técnica fez com que 15 % da hemoglobina encontrada nos suínos fosse do tipo humano. As duas hemoglobinas são depois separadas, pela diferença de suas cargas elétricas. Este produto pode ser estocado por meses, ao contrário do sangue normal que se conserva apenas por semanas.


Fonte: Abipecs

 

Coenzima Q10

setembro 18, 2013
"A Coenzima Q10 (CoQ10) faz parte de uma etapa essencial no processo de produção de energia nas mitocôndrias, ajudando a acelerar o metabolismo e atua também como antioxidante.

A deficiência pode ocorrer como um resultado de ingestão e/ou produção inadequada causada pelo envelhecimento ou pela deficiência de nutrientes necessários para a síntese, defeitos genéticos ou adquiridos na síntese ou no metabolismo e interações com medicamentos – beta-bloqueadores, hidroclorotiazida, metildopa, estatina (Sinvastatina, atorfastativa, lovastatina, etc.) - medicamentos utilizados para redução do colesterol - , e antidepressivos tricíclicos podem reduzir os níveis de CoQ10.

A deficiência tem sido associada à falência cardíaca congestiva, doença isquêmica do coração, cardiomiopatia, hipertensão, hipertiroidismo e câncer de mama. No entanto, não está claro se a falta da CoQ10 contribui para o desenvolvimento da doença ou se é causada pela doença.

No mal de Parkison, a toxinas danificam as mitocôndrias, mas a CoQ10 pode retardar ou impedir a progressão da doença sem causar efeitos colaterais.

Carne, aves e peixes são as fontes mais concentradas de CoQ10. Pequenas quantidades são encontradas em cereais, soja, nozes e vegetais, particularmente espinafre e brócolis. A absorção da CoQ10 proveniente da dieta (ou suplementos) ocorre no intestino delgado e é influenciada pela presença de alimentos e bebidas. É melhor absorvida na presença de alimentos ricos em lipídeos. Depois de absorvida, a CoQ10 é transportada ao fígado onde é incorporada dentro de lipoproteínas e concentrada nos tecidos. A concentração de CoQ10 nos tecidos humanos atinge seu pico aos 20 anos diminuindo com o aumento da idade."

A Suplementação pode ser necessária em alguns casos, mas para isso, procure a orientação de um nutricionista.

Adaptado de:

Hyman, Mark. Ultra-metabolismo. Rio de Janeiro: Sextante. 2007.
 

Tipos de Fome

setembro 8, 2013

 

Comer doces causa mais fome

setembro 6, 2013
A vontade de comer mais logo após consumir um doce não é apenas gula ou falta de força de vontade de quem está de dieta. Como os alimentos ricos em carboidrato oferecem sensação de bem-estar, a área do cérebro chamada de "área de recompensa" também é ativada quando consumimos esse tipo de alimento.
— As pesquisas têm mostrado que o consumo de alimentos com alto índice glicêmico estimula diretamente o hipotálamo, fazendo com que aconteça um aumento da fome nas horas seguintes à ingestão — explica a endocrinologista Andressa Heimbecher.
Esse ciclo vicioso acaba por prejudicar não apenas a dieta de quem precisa emagrecer, mas também de quem já está dentro do peso. E não são apenas os alimentos que podem prejudicar a saúde. Qualquer tipo de doce pode desencadear o processo, inclusive as bebidas. Por isso, os refrigerantes também são vilões para a saúde, pois além de ter alto valor calórico, elevar o peso e aumentar o risco de osteoporose, dão vontade de comer mais doces.
— Sabe-se que, hoje em dia, o consumo de refrigerantes é um dos principais contribuintes para a epidemia de obesidade — ressalta a especialista.
Segundo a médica, não adianta querer "enganar" o organismo consumindo refrigerantes diet ou zero e outras bebidas adoçadas artificialmente, pois elas são responsáveis pelo aumento do risco de várias doenças crônicas, como aumento de peso, síndrome metabólica, diabetes tipo 2, doença cardiovascular e pressão alta.
— Estudos mostram evidências de que pessoas que trocaram as bebidas normais pelas diet não regularizaram os níveis de glicose no sangue, diferente daquelas que substituíram o refrigerante normal por água — afirma a especialista.
Confusão no organismo
Andressa afirma que isso acontece porque as bebidas artificialmente adoçadas interferem nas respostas normais do organismo.
— O consumo constante de bebidas artificialmente adoçadas confunde a habilidade natural do organismo de controlar o consumo de calorias, baseado no sabor doce. O corpo regula a fome reunindo informações sobre o sabor doce do alimento e seu valor calórico. Como o sabor não vem acompanhado de calorias existe um efeito rebote que determina mais fome e mais vontade de consumir esses alimentos.
A médica cita estudos que compararam, por meio de ressonância magnética, pessoas que beberam água adoçada com açúcar e com sucralose (adoçante).
— Os que beberam água com açúcar ativaram mais a área de recompensa do que os que beberam com sucralose. Isso pode explicar porque, em tese, quem ingere muito adoçante tende também a comer mais doces. Afinal, a área de recompensa não fica totalmente "recompensada" com o adoçante. Quem ingere açúcar tem mais vontade de ingerir açúcar, criando um ciclo vicioso.
Ela alerta que até mesmo aqueles sucos destinados ao público infantil — que, em tese, seriam mais saudáveis — possuem altos índices de carboidratos.
— É preciso avaliar atentamente os rótulos, cortar os refrigerantes normais e evitar ao máximo os zero ou diet para manter a saúde em dia — conclui a médica.

DIARIO CATARINENSE - SC

 

Você sabe interpretar rótulos dos alimentos?

setembro 2, 2013
Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor ouviu 807 mulheres em 4 capitais.

Três biscoitos recheados de uma marca tradicional têm 141 calorias, 6 g de gorduras totais e 78 mg de sódio, suprindo, respectivamente, 7%, 11% e 3% da dieta média estabelecida para um adulto.

Esse tipo de informação desperta o interesse da maioria dos consumidores, segundo pesquisa realizada pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do
Consumidor). No entanto, parte significativa do público não entende plenamente o que está escrito.

Foram ouvidas 807 mulheres --principais responsáveis pelas compras dos alimentos-- com idades entre 20 e 65 anos, de todas as faixas de renda, em Porto Alegre, São Paulo, Goiânia e Salvador.

Um pouco mais de seis em dez mulheres disse ler, sempre ou às vezes, a tabela nutricional nos rótulos. Dessas que leem, 40% entendem os dados só parcialmente ou muito pouco ou não entendem o que está lá descrito.

"Apesar de a informação ser procurada, ela ainda é de difícil entendimento pelos consumidores", avalia Ana Paula Bortoletto, nutricionista e pesquisadora do Idec.

Os indicadores mais populares entre as consumidoras, aponta o levantamento, são a quantidade de calorias, proteínas, sódio e carboidratos.

ALERTAS

Para Antônio Augusto, coordenador da unidade técnica do CFN (Conselho Federal de Nutricionistas), a inclusão das informações nutricionais nos rótulos de alimentos foi um avanço.

No entanto, afirma, é preciso dar "um salto de qualidade" no setor, o que poderia ser feito, por exemplo, por meio de uma campanha de esclarecimento à população.

"O indivíduo observa que o alimento supre 25% da recomendação diária de uma substância numa dose, mas não tem noção do que é isso. Pode até parecer pouco, mas vai atingir 100% se ele comer quatro doses."

O Idec defende uma abordagem mais ousada, com a inclusão de alertas nas embalagens de produtos com altos teores de açúcares, sal ou gorduras. Outra possibilidade é o uso de cores que sinalizem claramente produtos que devem ser consumidos com cautela.

Para 78% das entrevistadas, as informações nutricionais ficariam mais compreensíveis se fosse adotado um modelo de gradação de cores, a depender do percentual de substâncias como sódio e gordura (o chamado "semáforo nutricional").

E 96% delas declararam que frases de alerta ajudariam na escolha dos alimentos mais saudáveis.

A rotulagem, no Brasil, segue acordos do Mercosul. Desde 2006, é obrigatório imprimir informações nutricionais em todos os alimentos.

Antonia Aquino, gerente de produtos especiais da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), relativiza a vantagem da inclusão de frases de alerta.

"É preciso pensar na alimentação de forma global. Você não pode tornar um alimento o vilão."

Segundo Aquino, já foi solicitada, na esfera do Mercosul, a discussão da revisão das normas.

"Acho que o Mercosul trabalhará mais a visualização da informação nutricional, possivelmente com aumento da letra e critérios para uma melhor visibilidade do rótulo."

FOLHA DE SÃO PAULO - SP
A seguir, segue a relação dos nutrientes, suas funções e quantidades a serem ingeridas.

1. CALORIAS
A unidade padrão para medida de energia é a caloria, que é a quantidade térmica requerida para elevar 1ml de água a uma temperatura de 1ºC. Na alimentação, a caloria é a medida que demonstra a quantidade de energia fornecida através dos alimentos. As calorias são obtidas através da ingestão de três nutrientes: carboidratos, proteínas e gorduras. Esses apresentam as seguintes proporções calóricas: 
Cada grama de carboidrato fornece 4 calorias.
Cada grama de proteína fornece 4 calorias.
Cada grama de gordura fornece 9 calorias.

O FDA fixou a recomendação diária de 2000 calorias.

2. PROTEÍNAS
Este nutriente é necessário para formação e reparação dos tecidos do corpo. 
Fontes: carnes, ovos, feijões, leite e derivados.
A recomendação diária é 50g ou 10% das calorias.

3. GORDURAS
Este nutriente é responsável pelo fornecimento de energia, síntese de hormônios e transporte de vitaminas lipossolúveis. No entanto, apesar da importância, seu excesso pode contribuir para o aparecimento de obesidade e doenças do coração, podendo até levar a morte. Fontes: margarina, manteiga, óleos, açúcar, chocolate e outros alimentos doces ou gordurosos. 
Uma pequena quantidade de gordura é necessária (30% do total das calorias ingeridas), por isso as fontes desses alimentos devem ser consumidas em proporções controladas. 
A recomendação diária é de 30% das calorias ou 65g por dia.


4. GORDURAS SATURADAS
As gorduras são divididas em dois grupos, de acordo com a presença de ligações duplas em sua cadeia: saturadas ou insaturadas. As saturadas, presentes em alimentos de origem animal, como ovos, carnes e leite, são as que, ingeridas em excesso, são mais prejudiciais ao organismo, podendo se depositar nas artérias e formar placas que podem impedir a passagem de oxigênio. 
A recomendação diária é 10% das calorias ou 20g por dia.

5. COLESTEROL
O colesterol é um ácido graxo, ou seja, uma gordura, classificado como esterol. Tem funções importantes no organismo, como para produzir hormônios sexuais, bile, vitamina D, membrana celulares e bainha dos nervos. O fígado produz 1 grama de colesterol por dia, que é a quantidade suficiente de que o corpo necessita. Porém, com o consumo de produtos de origem animal, essa quantidade é aumentada, e um exagero nesse aumento pode gerar o aparecimento de doenças no coração. 
A recomendação diária é 300mg


6. CARBOIDRATOS 
Os carboidratos no organismo constituem a principal fonte de energia, é indispensável para a manutenção da integridade funcional do tecido nervoso, e sob circunstâncias normais é a única fonte de energia para o cérebro. Exemplo: pães, arroz, massas. 
A recomendação diária é no mínimo 300g ou 60% das calorias.


7. FIBRAS
Esses nutrientes ajudam a regular e normalizar o funcionamento do intestino e reduzem os níveis de colesterol no sangue. Este nutriente está presente nas frutas, verduras, legumes e cereais integrais. 
A recomendação diária é 25g.

8. CÁLCIO
Esse mineral é responsável pela formação óssea e de dentes, manutenção no desgaste ósseo, contração muscular e impulsos nervosos. São fontes principais desse mineral o leite e todos os seus derivados. 
Recomendação diária é 800mg.

9. FERRO
O ferro é importante no transporte de oxigênio e formação da hemoglobina, além de estar envolvido no sistema imunológico. São fontes de ferro: carnes, feijões e folhas verdes. 
Recomendação diária: 15mg.

10. SÓDIO
Esse mineral é o um dos principais elementos para regulação do equilíbrio do corpo. Regula o volume do sangue, e consequentemente a pressão que o sangue faz nas artérias; regula também o balanço de água e eletrólitos no sangue, e ainda atua nas funções dos nervos e músculos. O excesso de sódio, que é proveniente de excessos alimentares pode causar hipertensão. Esse mineral está presente em maior quantidade em alimentos que levam sal em sua composição. 
Recomendação diária: 2,4g.


Em todos os rótulos devem ter escrito: Data de fabricação e validade, selo de inspeção da vigilância sanitária e se contém OU não contém glúten.

 

O estresse detonando com a Dieta

agosto 25, 2013

 

Suplementos proteicos reprovados qto sua qualidade

agosto 25, 2013

MÚSCULOS DE FARINHA.

Populares principalmente nas academias de ginástica, os suplementos à base de proteína viraram alvo de uma polêmica que tem provocado calorosos debates na internet. Dono da empresa “Atacado do Suplemento”, de Londrina (PR), Félix Bonfim virou hit depois que decidiu pagar um laboratório particular, o MKassab, de São Paulo, para avaliar a qualidade de produtos brasileiros. O material está no Youtube e na sua fanpage no Facebook, que superou 20 mil seguidores. Até agora, há 28 laudos prontos, dos quais 15 resultados (53%) estão fora dos parâmetros. A medida não é novidade no meio, foi feita também por usuários fora do Brasil e já até virou livro. Além da intensa discussão sobre a composição das fórmulas, especialistas alertam para seu uso indiscriminado.

Em pó ou cápsulas, os suplementos proteicos, os whey protein, são feitos do soro do leite. Pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), são definidos como “alimento para atletas”. A agência afirma que “as evidências científicas mostraram que eles só são relevantes para pessoas que praticam atividade física intensa. Para os demais indivíduos, uma alimentação balanceada é o suficiente”. Na prática, no entanto, eles se multiplicaram no mercado porque são fontes fáceis de nutrientes para esportistas interessados no ganho de massa muscular.
- Eu compro whey protein em lojas especializadas. Malho há algum tempo e ele ajuda no treino. Escolhi a marca pela indicação de amigos - conta o estudante Flávio Oliveira.
Professor de pós-graduação em Ciências do Exercício e do Esporte na Universidade Gama Filho, Cláudio Gil Araújo conta que os suplementos surgiram para o consumo de pacientes com câncer e em pós-operatório, em geral debilitados, além de indivíduos com dificuldade de se alimentar adequadamente. O uso por atletas foi uma readaptação, que começou a partir de estudos apontando suas potencialidades. Mas Gil lembra que a proteína deve representar de 20% a 30% da dieta.
- Em excesso, a proteína é ruim, pois sobrecarrega o rim e o fígado. O esportista comum deve ficar longe dos suplementos, porque o benefício para a saúde é zero, e os riscos, alguns - afirma.
Especialista em nutrição esportiva, Letícia Azen explica que quem pratica atividade física tem uma necessidade proteica adicional se comparado ao sedentário. O que não quer dizer, segundo ela, que a alimentação não seja capaz de supri-la.
- É um modismo - afirma. - Muitos optam por um produto em detrimento do alimento porque é mais prático. Não são proibidos, nós prescrevemos, mas antes, avaliamos se o paciente realmente precisa deles.
Letícia ainda alerta que, por uma compensação natural do corpo, o resultado do consumo pode não ser o físico sarado: quando se consome muita proteína e pouco carboidrato, o corpo transforma essa proteína em energia. O que garante massa muscular, ela explica, é consumir a quantidade de energia adequada. Em outras palavras, pode ser proteína desperdiçada. Além disso, o consumo excessivo também provoca o ganho de peso. Portanto, a velha máxima é repetida por ambos os especialistas: “sempre procurar um profissional antes de comprar o produto”.
Polêmica também nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, o tema também é popular. Publicado no Brasil, o livro “Malhar, secar, definir - A ciência da musculação”, do personal trainer Michael Matthews, autor de sete publicações, aponta erros de praticantes de atividades físicas e é enfático: “quase tudo o que existe por aí em termos de suplemento é praticamente inútil”, afirma sobre o mercado internacional. “Não só experimentei todo tipo de suplemento que você possa imaginar, como estudei os dados científicos, e só sigo aquilo que foi objetivamente comprovado”.
Na internet, pipocam debates e laudos de laboratórios apontando a má qualidade dos suplementos brasileiros e estrangeiros. Tanto a FDA, agência reguladora dos EUA, quanto a Anvisa enquadram estes produtos como alimentos, e não como medicamentos.
- Não existe um controle cuidadoso do conteúdo listado no rótulo, porque não é verificado como remédio - critita Gil Araújo, que ressalta: - A Anvisa segue um modelo mundial, há limitações de se controlar tudo, é muito caro.
Ainda assim, a Anvisa informou por nota que um erro no rótulo é considerado infração sanitária. Pela lei federal, em instâncias mais graves, empresas podem ser multadas em até R$ 200 mil ou ter o estabelecimento fechado. O órgão pondera que esta divergência no rótulo pode ser de até 20% para mais ou para menos no valor declarado, o que ocorre por fatores como diferenças de matérias-primas e de condições do solo e clima. Não informou, no entanto, como usuários, a exemplo de Félix Bonfim, podem fazer quando desconfiados. Nem se os laudos encomendados por ele serão reavaliados pelo órgão.
Patrocinador de atletas, ex-atleta e vendedor de suplementos, Félix teve a ideia ao notar que a conta não fechava: um quilo da matéria-prima é vendida por cerca de R$ 25, e havia empresas vendendo o produto final próximo deste valor. Ele pediu então a avaliação da quantidade de proteína e carboidrato.
- Eu queria ver se no lugar de proteína estavam preenchendo o produto com carboidrato - afirma Bonfim. - Um atleta consome uma quantidade de nutrientes minuciosamente balanceados. Isto prejudica a performance dele.
No resultado, 15 laudos tinham divergências na descrição de carboidratos e proteínas. A maior distorção foi do produto Whey X Treme, da empresa X Pharma Suplemento, que embora tenha informado 1,7g de carboidrato e 24g de proteína no rótulo, pelo laudo tinha 22,95g (1.250% a mais) e 3,37g (95% a menos), respectivamente. A empresa foi contatada pelo número disponível na internet (0800 773 2762) e pelo e-mail (sac@xpharmasuplementoscombr), mas não deu resposta.
Apenas três tinham as mesmas quantidades das declaradas no rótulo e no produto: as empresas Growth Supplements, Pro Corps e Supley Laboratório. Outras onze tinham quantidades normais de proteína, mas carboidrato acima dos 20%, entre elas, a Midway, que explicou em nota: “Quando nos laudos se aponta um teor de carboidratos acima do declarado na rotulagem, temos que dizer que o objetivo dos produtos é fornecer proteínas” e acrescenta que “em métodos de análises podem haver variações razoáveis”.

O GLOBO - RJ

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VEJA INFORMAÇÕES DETALHADAS SOBRE OS SUPLEMENTOS PROTEICOS.

Dono da empresa “Atacado do Suplemento”, de Londrina (PN), Félix Bonfim virou hit depois que decidiu pagar um laboratório particular, o MKassab, de São Paulo, para avaliar a qualidade de suplementos proteicos vendidos no mercado brasileiro. O laboratório explica que se baseia na norma RDC 360, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que admite tolerância de 20% para mais ou para menos nos valores do rótulo. Abaixo, estão as informações detalhadas sobre os resultados dos laudos, assim como as justificativas das empresas citadas. Diante do questionamento da qualidade do M.Kassab por algumas revendedoras, o laboratório afirmou, por nota: “O Laboratório do Grupo M.CASSAB, dentro das melhores práticas e conforme parâmetros estabelecidos e explicados ao solicitante, executou análises em várias amostras coletadas pelo cliente e enviadas ao Laboratório”.

Reprovadas

Empresa: X Pharma Suplemento
Produto: Whey X Treme
Carboidratos – no rótulo: 1,7g / resultado: 22,95g
Proteína – no rótulo: 24g/ no laudo: 3,37g
Obs.: Os limites seriam de carboidrato, 2,04g; de proteína, 19,02g.
Resposta: Não se posicionou. Tentativa de contato pelo e pelo 0800 773 2762, que foram os encontrados pela reportagem.
Empresa: Omega Nutritition
Produto: 100% Whey Protein
Carboidratos – no rótulo: 2,8g / resultado: 15,15g
Proteína – no rótulo: 25g/ no laudo: 9,23g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 3,92g; proteína 15g
Resposta: Por e-mail: “(...) Já solicitamos ao Centro de Qualidade Analítica (CQA), as análises dos nossos produtos, aproveito para informar que o laboratório CQA é acreditado por INMETRO, ANVISA-REBLA e cadastrado no MAPA”.
Documento do parecer da Vigilância Sanitária de São João de Boa Vista (SP) diante das denúncias: “(...) Tal colheita e divulgação dos resultados nas redes sociais não tem valor legal. As empresas que se sentirem prejudicadas com a divulgação de laudos pejorativos, que desqualifiquem seus produtos devem procurar a Delegacia de Polícia e registrar Boletim de Ocorrência”.
Empresa: José Francisco
Produto: Pure Whey Protein
Carboidratos – no rótulo: 2,3g / resultado: 8,75g
Proteína – no rótulo: 23g/ no laudo: 18,10g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 2,76g; proteína 18,4g
Resposta: A reportagem não encontrou dados do fornecedor na internet
Empresa: Body Nutry
Produto: Body 100% Whey
Carboidratos – no rótulo: 2g / resultado: 16,69g
Proteína – no rótulo: 26g/ no laudo: 11,5g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 2,4g; proteína, 20,8g
Resposta: Não se posicionou. Contatos feitos pelo telefone (19) 3631-8250 e pelo e-mail
Empresa: Solaris
Produto: Extreme Whey Protein (lote 14102)
Carboidratos – no rótulo: 1,6g / resultado: 14,38g
Proteína – no rótulo: 24g/ no laudo: 7,97g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 1,92g; proteína, 19,2g
Produto: Extreme Whey Protein (lote 15400)
Carboidratos – no rótulo: 1,6g / resultado: 10,21g
Proteína – no rótulo: 24g/ no laudo: 16,09g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 1,92g; proteína, 19,2g
Resposta: Íntegra da nota: “A Solaris Sports Nutrition atende a legislação pertinente aos processos produtivos que executa, sendo que os mesmos são certificados de acordo com as normas da ISO 9001 e permanece trabalhando intensamente para esclarecer a situação. As dúvidas e os questionamentos estão sendo atendidos normalmente pelo SAC - Serviço de Atendimento ao Cliente pelos contatos  e (11) 4409-3100”.
Empresa: Neonutri
Produto: Muscle Whey Protein N.2
Carboidratos – no rótulo: 11g / resultado: 26,45g
Proteína – no rótulo: 34g/ no laudo: 18,87g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 13,2g; proteína, 27,2g
Produto: 3 Whey Protein N.2
Carboidratos – no rótulo: 2g / resultado: 15,10g
Proteína – no rótulo: 32g/ no laudo: 21,88g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 2,4g; proteína, 25,6g
Produto: 100% Whey Protein
Carboidratos – no rótulo: 4g / resultado: 15,3g
Proteína – no rótulo: 28g/ no laudo: 21,84g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 4,8g; proteína, 22,4g
Produto: Isolate Whey
Carboidratos – no rótulo: 0g / resultado: 4,75g
Proteína – no rótulo: 55g/ no laudo: 32,47g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 0g; proteína, 44g
Resposta: Trecho de nota - (...) “Tendo em vista os laudos que estão sendo parcialmente divulgados nas redes sociais, que supostamente teriam encontrado inconsistências na composição dos produtos acima citados, a NeoNutri informa aos seus consumidores que está realizando um processo de análise interna dos produtos correspondentes aos laudos apresentados (...) Aqueles que possuírem os produtos dos lotes citados e tiverem interesse em trocá-los poderão realizar a troca por produtos de um novo lote, com qualidade e segurança já testadas e garantidas e sem custo. Para isso, entre em contato pelo SAC 35 2101-8000, das 8h às 17h”. Lotes: Muscle Whey Protein (Lote 08303), 3 Whey Protein (lote 17305), 100% Whey Protein (lote 17305) e Isolate Whey (lote 08301).
Empresa: Pro Corps
Produto: Whey 5W Pro
Carboidratos – no rótulo: 1,9g / resultado: 3,2g
Proteína – no rótulo: 29g/ no laudo: 11,96g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 2,28g; proteína, 23,2g
Resposta: Íntegra da nota: “A Pro Corps iniciou o recolhimento do lote 000672 com data de validade 11/2014 do produto Whey 5W Pro no dia 29/07/2013 e estamos dando todo suporte necessário para os consumidores. Devido ao ocorrido, mudamos nosso procedimento no controle de qualidade, além do procedimento padrão, enviaremos todos os lotes de nossos produtos para analises em laboratórios renomados e disponibilizaremos os resultados em nosso site 
Empresa: Muscle Lab.
Produto: Whey Protein Concentrate
Carboidratos – no rótulo: 3g / resultado: 19,17g
Proteína – no rótulo: 25g/ no laudo: 7,2g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 4,2g; proteína, 23,75g
Resposta: A reportagem não encontrou dados da empresa na internet.
Empresa: Fisio Nutry
Produto: Fisio Whey Concentrado
Carboidratos – no rótulo: 0,98g / resultado: 15,01g
Proteína – no rótulo: 24g/ no laudo: 10,77g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 1,17g; proteína, 19,2g
Resposta: Trecho de nota - (...) “Não há provas que garantam a confiabilidade da maneira como foram colhidas as amostras enviadas para elaboração dos laudos, nem tampouco foi enviada contraprova para garantir o direito de defesa das empresas, como é feito pela ANVISA. (...) Estamos tranquilos de que o laudo da ANVISA, como já vem ocorrendo com os laudos solicitados periodicamente pela própria Fisionutry, reiterará a qualidade dos nossos produtos”.
Empresa: DNA
Produto: Whey Protein 3W
Carboidratos – no rótulo: 1,8g / resultado: 9,69g
Proteína – no rótulo: 23g/ no laudo: 18,03g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 2,16g; proteína, 18,4g
Produto: Designer Whey Protein
Carboidratos – no rótulo: 1g / resultado: 7,28g
Proteína – no rótulo: 20g/ no laudo: 15,6g
Obs.: Os limites seriam: carboidrato 1,2g; proteína, 16g
Resposta: Na íntegra: “Nós respondemos apenas a laudos oficiais da Anvisa, que é o órgão normatizador para nossa empresa”.
Aprovados
Empresa: Growth Supplements
Produto: Whey Protein Concentrado 80%
Carboidratos – no rótulo: 3g / resultado: 1,24g
Proteína – no rótulo: 23g/ no laudo: 20,20g
Empresa: Pro Corps
Produto: Whey No2 Pro
Carboidratos – no rótulo: 1,6g / resultado: 3,83g
Proteína – no rótulo: 25g/ no laudo: 23,07g
Empresa: Supley Laboratório
Produto: Top Whey 3W
Carboidratos – no rótulo: não informa / resultado: 0,92g
Proteína – no rótulo: 32g/ no laudo: 33,43g
Obs.: O rótulo aponta a quantidade de aminoácidos e proteínas. Não afirma ser 0% carboidrato.
Aprovados (com diferença na quantidade de carboidrato)
Empresa: Inovate
Produto: Nitrowhey
Carboidratos – no rótulo: 4g / no laudo: 9,29g
Proteína – no rótulo: 25g/ no laudo: 25,55g
Obs: O limite de carboidrato seria de 5,6g.
Resposta: Por telefone, sócio da empresa, Edson De Paula: “Nós acrescentamos aminoácidos quelatos, que formam as proteínas. São legalizados pela Anvisa e poucas empresas fazem isso. Entramos em contato com o laboratório, e eles informam que consideram aminoácidos como carboidrato. Nosso produto não tem o apelo de ser 0% carboidrato, não é procurado por exemplo por diabéticos”.
Empresa: Midway
Produto: WPC
Carboidratos – no rótulo: 2g /no laudo: 4,56g
Proteína – no rótulo: 24g/ resultado: 22,57g
Obs.: O limite de carboidrato seria de 2,4g.
Produto: 100% Whey Advanced
Carboidratos – no rótulo: 2g / resultado: 4,03g
Proteína – no rótulo: 24g/ no laudo: 22,58g
Obs.: O limite de carboidrato seria de 2,4g.
Produto: Whey No2 Pro
Carboidratos – no rótulo: 1,6g /no laudo: 3,83g
Proteína – no rótulo: 25g / resultado: 23,07g
Obs.: O limite de carboidrato seria de 1,92g.
Produto: 3W Whey Protein Complex
Carboidratos – no rótulo: 1,6g /no laudo: 4g
Proteína – no rótulo: 25g / resultado: 23,39g
Obs.: O limite de carboidrato seria de 1,92g.
Resposta: Trecho de nota (…) Quando nos laudos se apontam um teor de carboidratos acima do declarados na rotulagem temos em primeiro lugar dizer que o objetivo dos produtos é fornecer proteínas ( os quais atendem ) que segundo as quantidades de carboidratos não representam mais que 1,3% da necessidade diária de consumo de uma pessoa adulta de 70 kg; terceiro, portanto de forma alguma prejudicial; quarto, dependendo dos métodos de análises pode haver variações razoáveis e por isso apresentamos laudo de outro laboratório como exemplo de comparação, mesmo assim, por favor, note que a questão principal quanto aos objetivos destes produtos é o teor de proteínas (...).
Empresa: Pro Corps
Produto: Whey N.2 Pro
Carboidratos – no rótulo: 1,6g / resultado: 3,83g
Proteína – no rótulo: 25g/ no laudo: 23,07g
Obs.: O limite de carboidrato seria de 1,92g.
Resposta: Íntegra da nota: “A Pro Corps iniciou o recolhimento do lote 000672 com data de validade 11/2014 do produto Whey 5W Pro no dia 29/07/2013 e estamos dando todo suporte necessário para os consumidores. Devido ao ocorrido, mudamos nosso procedimento no controle de qualidade, além do procedimento padrão, enviaremos todos os lotes de nossos produtos para analises em laboratórios renomados e disponibilizaremos os resultados em nosso site.
Empresa: Best Bulk
Produto: Whey Premium
Carboidratos – no rótulo: 4g / resultado: 6,62g
Proteína – no rótulo: 24g/ no laudo: 23,26g
Obs.: O limite de carboidrato seria de 4,8g.
Resposta: Aldo de Paiva Rosa, por email: “Quanto à porcentagem de proteína, a Anvisa estabelece uma margem de + ou – 20% de variação dos limites indicados no rótulo. O nosso está – 3%, legalmente e moralmente aceitável. Quanto à porcentagem de carboidrato realmente estava um pouco elevado. Já refiz a composição para enquadrá-lo nos limites aceitáveis”.
Empresa: Vulgo Nutrition
Produto: 100% Whey Protein
Carboidratos – no rótulo: 0g / resultado: 4,5g
Proteína – no rótulo: 27,8g/ no laudo: 23,26g
Obs.: A empresa afirma não ter carboidrato na fórmula, mas no laudo há 4,5g.
Produto: 100% 3 Whey Protein
Carboidratos – no rótulo: 2g / resultado: 4,63g
Proteína – no rótulo: 27g/ no laudo: 23,04g
Obs.: O limite de carboidrato seria 2,4g.
Resposta: Não se posicionou. Contato da empresa:contato@vulgosuplementos.com.br
Empresa: Nutrilatina
Produto: Ultra Pure Whey
Carboidratos – no rótulo: 1,4g / resultado: 2,97g
Proteína – no rótulo: 25g/ no laudo: 24,75g
Obs.: O limite de carboidrato seria de 1,68g.
Produto: 100% Whey Portein Concentrate
Carboidratos – no rótulo: 3,5 / resultado: 5,99g
Proteína – no rótulo: 23g/ no laudo: 21,35g
Obs.: O limite de carboidrato seria de 4,2g
Resposta: Trecho de nota: (...) A Nutrilatina só trabalha com fornecedores certificados e para a contratação dos mesmos é empregado um rigoroso procedimento de homologação, onde são realizadas auditorias periódicas in loco, visitas técnicas, programa de pontuação relacionado à qualidade de matéria-prima e serviços. Um dos requisitos obrigatórios para aprovação do fornecedor é que o mesmo tenha um conjunto de normas e procedimentos, utilizados para atingir o padrão de identidade e qualidade das matérias-primas e/ou serviço na área de alimentos, garantindo assim, a segurança de seus produtos e serviços, através do controle de processos de produção - Good Manufactures Practices (GMP).

O GLOBO - RJ
 

DIETA EQUILIBRADA É FUNDAMENTAL PARA COMBATER O CÂNCER

agosto 19, 2013
Substâncias contidas nos alimentos podem contribuir para a prevenção de tumores.

Alguns tipos de alimentos podem fazer mal à saúde e colaborar para o surgimento de doenças do coração, do sistema digestivo, entre outras. A interferência de certas substâncias pode, também, aumentar a incidência do câncer. Em algumas literaturas, estima-se que, entre as causas que envolvem o surgimento de neoplasias, 20% delas podem ser explicadas através da alimentação.

A dieta desequilibrada colabora para que as substâncias dos alimentos ingeridos afetem o colesterol, o sistema imunológico e, no sistema digestivo, o ritmo intestinal, que pode desacelerar e criar um ambiente propício para o desenvolvimento de células cancerígenas. É por isso que existem os alimentos funcionais.

— Eles se caracterizam por oferecer vários benefícios à saúde, além do valor nutritivo inerente à sua composição química, podendo desempenhar um papel potencialmente benéfico na redução do risco de doenças crônicas degenerativas, como câncer e diabetes, dentre outras — explica a nutricionista da Clinionco e especialista em Nutrição em Oncologia, Cristiane Bueno.

O pigmento vermelho dos vegetais, por exemplo, chamado de lipoceno, tem uma afinidade especial com os tecidos da próstata e das mamas segundo alguns pesquisadores, concentrando-se nessas regiões. O resveratrol da uva e do vinho, por sua vez, tende a ficar no plasma do sangue e nos tecidos d sistema urinário. Já compostos fenólicos, como o allium, que está na cebola, no alho e na cebolinha, “trabalham” no estômago e no intestino, atuando em diferentes etapas do processo que leva ao câncer nesses órgãos.

O excesso de gordura corporal, principalmente em casos de obesidade, pode ser um grande vilão na luta contra o câncer. As células de gordura são ativas na produção hormonal e em fatores de crescimento, características que contribuem para acelerar a divisão e a reprodução celular. Quanto mais células se duplicam, maiores as chances de alguma replicação ser inadequada, originando uma célula maligna.

— Qualquer tipo de obesidade é preocupante, mas aquela onde a gordura localiza-se na região abdominal é considerada a mais perigosa, devido ao acúmulo de gordura sobre os órgãos da região do abdômen, causando maior produção de hormônios inflamatórios — explica Cristiane.

Segundo ela, os alimentos que estão mais ligados ao acúmulo de gordura são especialmente os de origem animal, como carne vermelha com gordura, nata, manteiga, banha de porco, leite e derivados, entre outros.

A diabetes também é um problema. A resistência insulínica, com um aumento excessivo da insulina, estimula o consumo exagerado de açúcar pelo organismo.

— Isso leva a produção de um hormônio chamado IGF-1, que significa fator de crescimento insulínico 1. O hormônio favorece o crescimento de células exageradamente, aumentando o risco de câncer. Há uma resposta inflamatória aumentada, fator desencadeante de falhas na função celular e que estão ligadas ao surgimento da doença — afirma o médico do Centro de Prevenção do Câncer da Clinionco, Rafael Castilho Pinto.

A biblioteca virtual do Ministério da Saúde tem uma tabela com informações sobre os alimentos funcionais e como atuam. Confira:

Ácido a – linolênico Ação: estimula o sistema imunológico e tem ação anti-inflamatória Alimentos onde é encontrado: óleos de linhaça, colza, soja; nozes e amêndoas

Ácidos graxos ômega-3 Ação: redução colesterol, ação anti-inflamatória. É indispensável para o desenvolvimento do cérebro e da retina de recém nascidos Alimentos onde é encontrado: peixes marinhos como sardinha, salmão, atum, anchova, arenque, etc

Catequinas Ação: Reduzem a incidência de certos tipos de câncer, reduzem o colesterol e estimulam o sistema imunológico Alimentos onde é encontrado: chá verde, cerejas, amoras, framboesas, mirtilo, uva roxa, vinho tinto

Estanóis e esteróis vegetais Ação: reduzem risco de doenças cardiovasculares Alimentos onde é encontrado: extraídos de óleos vegetais como soja e de< madeiras

ZERO HORA – RS
 

CONTROLE DO COLESTEROL DEVE COMEÇAR NA INFÂNCIA

agosto 19, 2013
Hipercolesterolemia. O nome é complicado, mas a doença é simples. O perigo é que é assintomática. Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apontam que em 2012, cerca de 40% dos brasileiros tinham índices elevados de colesterol ruim (LDL). 

As alterações no colesterol estão diretamente relacionadas ao aparecimento de doenças coronarianas. Todos os anos cerca de 300 mil brasileiros morrem em função de problemas cardíacos e os especialistas garantem que controlar os índices de colesterol é o primeiro passo para prevenir este tipo de ocorrência. 

Apesar da maioria das pessoas acreditar que esta é uma doença relacionada à idade adulta, neste ano que se comemora 10 anos do Dia Nacional de Controle do Colesterol, no dia 8 de agosto, a SBC aponta que uma em cada cinco crianças e adolescentes com idades entre 2 e 19 anos tem o colesterol elevado. As pesquisas mostram que 8% deste público possui altos valores do LDL e 45% apresenta baixos níveis de HDL, o colesterol bom. 

O número de diagnósticos de crianças e adolescentes com colesterol alterado está aumentando. A médica endocrinopediatra Sandra Maria Marcantonio, acredita que o esta alta está mais relacionada as medidas cada vez mais preventivas da medicina do que, propriamente, pela elevação de casos. "As pessoas buscam saber mais sobre a saúde e muitas vezes mais informação significa mais diagnósticos", destaca. Conforme ela, o colesterol alto é o fator mais importante para o surgimento da doença arteriosclerótica, ou arteriosclerose, que nada mais é do que o aparecimento de placas de gordura nas artérias. 

Genética, evolutiva, crônica e degenerativa, a doença que traz consequências apenas na idade adulta, geralmente começa bem cedo, ainda na infância. A médica explica que crianças com apenas cinco anos já podem apresentar estrias de gordura nas artérias. Por ser crônica e degenerativa, a endocrinopediatra salienta que os cuidados com a alimentação e os hábitos saudáveis, como a prática de atividade física, devem perdurar por toda a vida. 

A causa das alterações no colesterol é multifatorial. A obesidade associada ao sedentarismo favorece o problema, mas nem todas as pessoas obesas possuem colesterol alterado. As famílias com pessoas que apresentam histórico de infarto, doenças vasculares, hipertensão arterial e diabetes precisam redobrar a atenção sobre as crianças, já que elas têm 50% de chances de apresentar hipercolesterolemia, mesmo se estiverem dentro do peso ideal. De acordo com a médica, as crianças destas famílias devem fazer exames para diagnosticar o problema. 

Sandra Marcantonio explica que a maioria das crianças consegue reduzir os níveis de colesterol com alteração alimentar e inclusão de atividade física na rotina, somente em alguns casos isolados é preciso utilizar medicamentos. "Como é uma doença assintomática fica difícil convencer a criança a respeito da necessidade de mudar os hábitos", salienta. A médica entende que o tratamento do colesterol na infância é preventivo e colabora para uma vida adulta mais saudável. Segundo a endocrinopediatra, o colesterol aumentado em si não interfere no desenvolvimento da criança. Ela esclarece ainda que a puberdade precoce está mais relacionada à questão da obesidade, que faz parte de um conjunto de fatores que causam este tipo de resultado.

FOLHA DE LONDRINA – PR

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A diferença dos PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

agosto 13, 2013

PREBIÓTICOS, são fibras alimentares, solúveis, resistentes às enzimas digestivas do nosso organismo, ou seja, não são digeridos nem absorvidos pelo corpo, mas então para que servem? Auxiliam a formação de bolo fecal, melhoram o trânsito intestinal, diminuem triglicérides sanguíneos, regulam também a glicemia e participam da formação de bifidobactérias no intestino, melhorando a imunidade dos indivíduos pois reforçam a flora bacteriana intestinal. 

PROBIÓTICOS, são microorganismos vivos que agem principalmente no intestino. Ajudam a reforçar o desenvolvimento de bactérias saudáveis, aumentado a resistência imunológica conta agentes estranhos que possam vir a debilitar as pessoas. Em alguns produtos ou suplementos alimentares o consumidor poderá encontrar a composição de pré e probióticos associados em um só produto, essa sinergia é chamada de SIMBIÓTICO.

 

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Tabela com o Teor da Lactose dos Alimentos

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Tabela com o Teor da Lactose dos Alimentos

Conteúdo de Lactose no leite, produtos lácteos e alguns produtos manufaturados

Alimento

Tipo

% por peso

Leite

Desnatado ----------------------------------------------------------

Semi-desnatado-----------------------------------------------------

Integral--------------------------------------------------------------

Condensado integral adoçado-------------------------------------

Pó desnatado--------------------------------------------------------

Evaporado, integral-----------------------------------------------

Cabra-----------------------------------------------------------------

Humano--------------------------------------------------------------

Ovelha--------------------------------------------------------------

4,8

4,7

4,6

12,3

52,9

8,5

4,4

7,2

5,1

Creme

Único ----------------------------------------------------------------

Duplo---------------------------------------------------------------

Amargo--------------------------------------------------------------

Creme fraiche------------------------------------------------------

Imitação de creme tipo: Elmlea, Tip Top, Dream Topping

2,2

1,7

2,7

2,1

2,2 a 6,8

Queijo

Brie/camembert ---------------------------------------------------

Cheddar ------------------------------------------------------------

Requeijão-----------------------------------------------------------

Requeijão reduzido de gordura---------------------------------

Cottage--------------------------------------------------------------

Cottage reduzido de gordura------------------------------------

Cremoso------------------------------------------------------------

Dinamarquês azul-------------------------------------------------

Stilton-----------------------------------------------------------------

Edam/gouda---------------------------------------------------------

Feda-------------------------------------------------------------------

Cabra-----------------------------------------------------------------

Mussarela------------------------------------------------------------

Parmesão -----------------------------------------------------------

Fatias de queijo processado-------------------------------------

Traços

0,1

4,4

7,3

3,1

3,3

Traços

Traços

0,1

Traços

1,4

0,9

Traços

0,9

5,0

Iogurte

Natural--------------------------------------------------------------

Fruta-----------------------------------------------------------------

Bebida lactea ------------------------------------------------------

Fromage frais natural---------------------------------------------

Fromage frais de fruta-------------------------------------------

Tzatziki com pepinos --------------------------------------------

4,7

4,0

4,0

4,0

3,0

0,3

Sobremesas

Milkshake comum -----------------------------------------------

Sorvete de baunilha não lácteo----------------------------------

Sorvete de baunilha lácteo--------------------------------------

Sorvete de chocolate---------------------------------------------

Arroz doce---------------------------------------------------------

Creme feito com leite integral----------------------------------

Mousse de chocolate---------------------------------------------

4,5

4,8

5,2

4,7

3,9

5,2

3,8

Fonte: Revista da Associação de Medicina Brasileira 2010; 56(2): 230-6

Retirado do Livro: Intolerância à Lactose: Mudança de Paradgmas com a Biologia Molecular

 

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