Benefícios e Malefícios do Chá Verde

dezembro 21, 2014

Chá verde: sim ou não?

Você gosta de chá verde? Por que devemos consumi-lo? E quando não devemos? O chá verde é extraído da planta Camellia Sinensis. É dessa mesma planta que se originam outros chás, como o preto e o chá branco, mas o que diferencia o chá verde dos demais são as suas propriedades, das quais veremos em mais detalhes no post de hoje.


Ele tem sido muito elogiado devido aos seus benefícios para a saúde e seu consumo aumentou de forma significativa nos últimos anos. Mas será que ele pode causar algum malefício?


Rico em antioxidantes, o chá verde ajuda a evitar a ação destrutiva das moléculas de radicais livres, essas são responsáveis pela degeneração das células. Com isso muitos problemas de saúde são evitados, tais como câncer, antienvelhecimento precoce, diabetes, desintoxicação, entre outros. Por isso ele é ótimo para o bom funcionamento do organismo e para prevenir doenças.


A bebida também pode aumentar a atividade da lipase intestinal ou pancreática, contribuindo para uma menor absorção de triglicerídeos e colesterol. Muito usado por quem deseja perder peso, o chá verde também é um termogênico natural que auxilia o organismo a queimar gordura, devido à substância bioativa EGCG e à cafeína. Mas não é milagre, ele apenas acelera o metabolismo e ajuda no seu bom funcionamento. Para quem pratica atividade física e precisa de um termogênico natural este chá é muito indicado.

Contudo, além de benefícios também podemos encontrar alguns malefícios. O indicado é o consumo de uma a duas xícara por dia e não é recomendada sua ingestão no período noturno, pois como ele possui cafeína pode atrapalhar o sono. Devido à presença de cafeína também, o chá não é indicado para hipertensos e pessoas que possuem gastrite.


O excesso de chá verde pode prejudicar o fígado e outros órgãos, por isso não recomenda-se excessos. Aliás, nada é bom se consumido em excesso, certo? Além disso, para as pessoas que possuem hipotireoidismo não recomenda-se seu consumo, devido as suas catequinas que podem reduzir a função da tireoide, por diminuir a colocação de iodo nesta glândula.


Como preparar o chá verde?


Ferva 500 ml de água e desligue o fogo, acrescente 1 colher de sopa da erva e cubra por 3 a 5 minutos. Não reaqueça a bebida e a ingira por até 12h. 


por:  Isis Moreira
 

14 benefícios do magnésio

dezembro 7, 2014

Você tem estado cansada(o)? Esgotada(o)? As dores musculares te incomodam? As câimbras têm sido frequentes? Também tem sofrido de estresse? Talvez todos esses sintomas te indiquem que seu organismo precisa urgentemente de magnésio.

O magnésio é um mineral essencial na realização de diversos processos metabólicos e está presente em todas as células de nosso corpo.

O magnésio pode ser encontrado na natureza na forma de íon, formando sais e óxidos, e tem um importantíssimo papel biológico não apenas para nós, seres humanos, como também para as plantas.

A clorofila, composto essencial para a fotossíntese das plantas, contém magnésio. Além disso, o processo de fotossíntese é responsável pela produção do oxigênio que respiramos além de influenciar diretamente no crescimento de todo alimento de origem vegetal que consumimos.

Nos seres humanos, o magnésio encontra-se em todos os tecidos, particularmente nos ossos e músculos. Suas funções são muito diversificadas, por isso agora conheceremos algumas das mais importantes:

Papel biológico do magnésio

·         Estabiliza as cadeias de DNA e RNA, o que permite a perfeita regeneração celular, evita mutações e também o surgimento de células cancerígenas, dentre outras coisas.

·         Intervém na produção de ATP, que é a energia necessária para a realização de todos os processos metabólicos.

·         Tem uma relação direta com o metabolismo de cálcio.

·         Intervém nos processos de produção de neuromoduladores e neurotransmissores que permitem que as informações viagem na forma de impulsos nervosos através de nosso corpo, o que permite que falemos, por exemplo, dentre outras atividades.

·         Permite o relaxamento muscular, e é especialmente importante para manter o ritmo cardíaco adequado.

·         Atua sobre o sistema nervoso, causando seu relaxamento.

O consumo adequado de magnésio por dia é de 300 a 600 miligramas para adultos. Mas, isso não significa que temos que nos encher de suplementos, pois é possível encontrar o que nosso corpo precisa em uma sem fim de alimentos naturais como, por exemplo, vegetais de folhas verdes.

A seguir, conheça uma lista de alimentos e seu teor de magnésio. Com certeza vai te surpreender

Teor de magnésio em 100 gramas de cada produto:

·         Espinafre: 60 miligramas

·         Salsa: 200 miligramas

·         Ervilha: 50 miligramas

·         Sementes de abóbora: 262 miligramas

·         Amêndoas: 258 miligramas

·         Avelã: 258 miligramas

·         Amendoim: 174 miligramas

·         Grãos de soja: 240 miligramas

·         Grão de bico: 160 miligramas

·         Farinha integral: 140 miligramas

·         Mariscos: 140 miligramas aproximadamente

·         Chocolate preto: 107 miligramas

·         Arroz integral: 106 miligramas

Como vimos, são muitos os alimentos ricos em magnésio, entretanto a deficiência que o organismo apresenta muitas vezes é bastante usual, visto que certos medicamentos ou o nível alto de estresse podem causar sua eliminação através da urina.

 

Os benefícios desse elemento para a nossa saúde são inúmeros, por isso devemos cuidar de seus níveis em nosso organismo. Mantendo-os estáveis conseguiremos reduzir o risco de sofrermos doenças cardíacas, contraturas musculares, diabetes e hipertensão arterial.

 

1º benefício: efeito anti-estresse

 

O magnésio é um tranquilizante natural que intervém nas transmissões nervosas e mantém os neurônios ativos. Se você quer um sistema nervoso em bom estado, além de se sentir alegre e relaxada, preste atenção aos seus níveis de magnésio, pois eles influenciam diretamente na produção de serotonina, hormônio que aumenta o ânimo.

 

2º benefício: Energia

Como já explicamos, o magnésio é necessário nos processos metabólicos que permitem a obtenção de energia. Assim, se você quiser aumentar sua força muscular, seja para praticar atividades diárias ou melhorar a potência das pernas e braços para desenvolver melhor os músculos, o magnésio é a solução, fará com que você se sinta energética e ativa.

 

3º benefício: Fortalecimento de ossos e dentes

O magnésio ajuda na fixação de cálcio e fósforo nos ossos e dentes, o que faz com que se tornem mais saudáveis e fortes. Ao consumir magnésio nas quantidades recomendadas será possível prevenir a osteoporose e as cáries.

 

4º benefício: Cuidado com o rim

O equilíbrio entre o cálcio e o magnésio é essencial pra a vida. Ao mobilizar o cálcio o magnésio é capaz de destruir os cálculos renais, assim, manter os níveis adequados fará com que os rins estejam em perfeito estado.

 

5º benefício: Dores menstruais

O magnésio favorece o equilíbrio hormonal e é capaz de prevenir e diminuir as dores menstruais.

 

6º benefício: Alivia a prisão de ventre

O magnésio depura nosso organismo, ao atuar como laxante suave é capaz de arrastar as toxinas presentes em nosso intestino, favorecendo sua evacuação. Também controla a proliferação da flora intestinal.

 

7º benefício: Previne doenças cardiovasculares

Nada como o magnésio para relaxar o músculo cardíaco e prevenir arritmias, além de desempenhar um importante papel em muitas das reações que acontecem no coração.

 

8º benefício: Boa digestão

O íon de magnésio forma parte da saliva, solução aquosa que tem dentre outras funcionalidades a lubrificação do alimento e o começo de sua digestão. Esse íon também é encontrado como componente do suco gástrico. Por outro lado o magnésio é capaz de controlar os ácidos estomacais, favorecer a digestão e atuar como um laxante suave. Se você quer melhorar sua digestão, vale a pena acompanhar o teor de magnésio que consome.

 

9º beneficio: relaxamento muscular

O magnésio influencia diretamente no relaxamento muscular, evitando câimbras, esgotamento e lesões. Os baixos níveis desse íon aumenta a acumulação de ácido lático, o que faz com que surjam dores, rigidez e contraturas musculares.

 

10º benefício: Reduz a pressão arterial

O magnésio é um eletrólito essencial para manter o equilíbrio dos líquidos corporais, assim, desempenha um papel primordial para manter uma pressão arterial adequada. Mantenha o risco de hipertensão bem longe, controle seus níveis de magnésio.

 

11º beneficio: Previne partos prematuros

O magnésio é muito importante para as mulheres grávidas, é por isso que elas devem consumir entre 320 e 380 miligramas do elemento por dia. Esse mineral previne partos prematuros ao manter o útero relaxado até o momento do parto.

 

12º beneficio: Mantenha o pH corporal

O magnésio regula qualquer desequilíbrio que ocorra no pH corporal, e caso esse equilíbrio não ocorra podem surgir complicações nos tecidos e órgãos.

 

13º benefício: Combate a insônia

A melatonina é um hormônio que, dentre suas tantas funções, influencia na regulagem do sono. A deficiência de magnésio tem influência direta sob esse hormônio, o que causa transtornos do sono.

 

14º benefício: Diabetes

O magnésio previne o diabetes, possibilitando o controle dos níveis de açúcar no sangue. Por meio do aumento da liberação de insulina essa substância permite a incorporação de açúcares nas células, diminuindo sua concentração no sangue.

 

 

Novo Guia Alimentar para a População Brasileira

novembro 22, 2014

O Ministério da Saúde lançou o novo Guia Alimentar para a População Brasileira, que está sendo distribuído gratuitamente.

A atualização da publicação relata cuidados e caminhos para alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.

A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes).

Saúde e boa alimentação

A intenção do Guia Alimentar é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição, em forte declínio em todo o país, e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer.

Além de orientar sobre qual tipo de alimento comer, a publicação traz informações de como comer e preparar a refeição, e sugestões para enfrentar os obstáculos do cotidiano para manter um padrão alimentar saudável, como falta de tempo e a inabilidade culinária.

O Guia orienta as pessoas a optarem por refeições caseiras e evitarem a alimentação em redes de fast food e produtos prontos que dispensam preparação culinária (sopas de pacote, pratos congelados prontos para aquecer, molhos industrializados, misturas prontas para tortas).

Outras recomendações são o uso moderado de óleos, gorduras, sal e açúcar ao temperar e cozinhar alimentos, e o consumo limitado de alimentos processados (queijos, embutidos, conservas), utilizando-os, preferencialmente, como ingredientes ou parte de refeições. Na hora da sobremesa, o ideal é preferir as caseiras, dispensando as industrializadas.

Destaque especial é dado também às circunstâncias que envolvem o ato de comer, aconselhando-se regularidade de horário, ambientes apropriados e, sempre que possível companhia. O ideal é desfrutar a alimentação, evitar a refeição assistindo à televisão, falar no celular, ficar em frente ao computador ou atividades profissionais.

10 passos para uma Alimentação Adequada e Saudável:

  1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação.
  2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias.
  3. Limitar o consumo de alimentos processados.
  4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados.
  5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia .
  6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados.
  7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias.
  8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.
  9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora.
  10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.

Diferentes tipos de alimentos

Alimentos in natura: essencialmente partes de plantas ou de animais. Ex: carnes, verduras, legumes e frutas.

Alimentos minimamente processados: quando submetidos a processos que não envolvam agregação de substâncias ao alimento original, como limpeza, moagem e pasteurização. Ex: arroz, feijão, lentilhas, cogumelos, frutas secas e sucos de frutas sem adição de açúcar ou outras substâncias; castanhas e nozes sem sal ou açúcar; farinhas de mandioca, de milho de tapioca ou de trigo e massas frescas.

Alimentos processados: são fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar a alimentos para torná-los duráveis e mais palatáveis e atraentes. Ex: conservas em salmoura (cenoura, pepino, ervilhas, palmito); compotas de frutas; carnes salgadas e defumadas; sardinha e atum de latinha, queijos e pães.

Alimentos ultraprocessados: são formulações industriais, em geral, com pouco ou nenhum alimento inteiro. Contém aditivos. Ex: salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, "barras energéticas", sopas, macarrão e temperos "instantâneos", "chips", refrigerantes, produtos congelados e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets.

versão digital do Guia Alimentar para a População Brasileira pode ser baixada gratuitamente.

 

Sete maneiras de sentir-se satisfeito sem comer demais

novembro 22, 2014

Não se sentir saciado depois ou entre as refeições pode resultar em excessos na alimentação.

Felizmente, vários estudos mostram que comer certos nutrientes e alimentos pode ajudar a reduzir o apetite e manter uma sensação de estar sem fome que dura mais tempo.

Estes estudos foram revisados e sistematizados pela equipe da Dra. Linda Milo Ohr, do Instituto de Tecnologistas de Alimentos (EUA), em um artigo publicado na revista Food Technology.

1. Proteínas

Adicionar uma proteína ao café da manhã todos os dias pode contribuir para melhorar a saciedade e a qualidade da alimentação (Leidy, 2013). Outro estudo mostrou que o consumo diário de um lanche da tarde com alto teor de proteína de soja melhora o controle do apetite, a saciedade e reduz os lanches noturnos não saudáveis entre os adolescentes (Leidy, 2014). Soro de leite, soja, ervilha e ovos, todos contribuem para uma sensação de saciedade.

2. Grãos inteiros e fibras

Substituir o pão integral por pão de trigo refinado diminui a fome, eleva o nível de saciedade e dá menos vontade de comer (Forsberg, 2014). A aveia aumenta os níveis de hormônios ligados ao controle de apetite até quatro horas depois de uma refeição, ao contrário dos alimentos à base de arroz (Beck, 2009).

3. Ovos

Os ovos são uma das proteínas mais densas na categoria não-carne. Já foi demonstrado que a ingestão de um ovo no café da manhã ajuda a reduzir a fome entre as refeições (Vander Wal, 2005).

4. Amêndoas e castanhas

As gorduras saudáveis presentes nas amêndoas diminuem a fome e melhoram a dieta e a ingestão de vitamina E (Almond Board of California, 2013). Pessoas que ingerem uma porção (42 gramas) de amêndoas torradas levemente salgadas todos os dias relatam maior saciedade sem aumento do peso corporal (Tan e Mattes, 2013).

5. Leguminosas

O grupo dos grãos da família das leguminosas inclui ervilhas, feijão, lentilhas e grão-de-bico. Eles são muito ricos em proteínas e pobres em gordura, e comprovadamente contribuem para uma sensação de plenitude após a refeição (Li, 2014).

6. Extrato de açafrão

extrato de açafrão tem um efeito benéfico sobre o apetite, o humor e comportamentos relacionados com comer lanches fora de hora (Gout, 2010). Isto ajuda a reduzir os excessos alimentares ligados ao hábito ou ao estresse.

7. Óleo de pinhão coreano

Este tipo de azeite tem altos níveis de gorduras naturais saudáveis, que liberam o hormônio da saciedade, a colecistocinina (Einerhand, 2006).

O mais comum azeite de oliva também aumenta a sensação de saciedade(Schieberle, 2013).

 

Menopausa - Conheça mais sobre Cimicifuga Racemosa

novembro 11, 2014

Black Cohosh - (Cimicifuga Racemosa)

Nativa de zonas temperadas do hemisfério Norte: Estados Unidos, Europa, Norte da Ásia, e partes do Ártico e Sibéria. Conhecida popularmente nessas regiões como Black Cohosh, ou simplesmente preta por ser dessa cor sua raiz medicinal.

INGREDIENTES ATIVOS
triterpênicos e flavonóides
USO TRADICIONAL
Os índios norte-americanos ferviam a raiz e com a infusão tratavam problemas variados das mulheres relacionados com a menstruação e a menopausa.
EFEITO ESTUDADO
alivia as ondas de calor, principalmente, mas também atua sobre a atrofia vaginal e a depressão.(1) Em um estudo feito na Alemanha, onde a planta é particularmente pesquisada, o extrato de cimicifuga diminuiu os sintomas da menopausa de 80% de 629 pacientes que tomaram a substância, depois de 6 a 8 semanas de uso (2). Em um outro estudo alemão menor, feito com 60 pacientes, sua eficiência em estados de ansiedade e depressivos mostrou-se superior a do calmante Diazepan, em doses de 12 mg por dia (3). O uso da Cimicifuga racemosa também é recomendado para mulheres que não podem fazer uso da TRH por causa do risco de desenvolver câncer de seio ou do endométrio ou melanoma maligno. Estudos com cultura de células de tumor in vitro demostraram que ela inibe a proliferação celular (4). Ensaios feitos com ratos que ingeriram aproximadamente 90 vezes a dose ideal durante seis meses demonstraram o mesmo resultado. (5).
EFEITOS COLATERAIS
Podem ocorrer perturbações leves no trato gastrontestinal (dor abdominal ou náusea) bem como tonturas e dores de cabeça quando usada em altas doses.
CONTRA INDICAÇÕES
Não deve ser usada por mulheres grávidas ou que estão amamentando.
 

PERDA DE PESO E A MENOPAUSA

novembro 2, 2014
Entenda como a alimentação pode mexer com a menopausa e quais alimentos recomendados.
A menopausa é ocasionada pelo declínio na fabricação do ovário dos hormônios progesterona e estrogênio. É a transição que finaliza o período de fertilidade e representa uma nova experiência pessoal da mulher. Essa queda hormonal causa mudanças nos níveis de energia, memória, saúde da estrutura óssea, perda de massa muscular, na saúde coronariana e modificações emocionais. Uma correta alimentação e algumas alterações no modo de vida podem colaborar bastante na manutenção da boa saúde e bem-estar nessa nova etapa da mulher. 
A dieta mais indicada é aquela que segue de encontro às demandas do corpo durante a menopausa. Mulheres do ocidente e do oriente normalmente possuem experiências bastante diferentes na menopausa e o motivo disso pode estar nos hábitos alimentares influenciados pelos costumes e culturas distintas. 
A menopausa tardia, geralmente apresenta um menor risco de osteoporose e doenças cardiovasculares, e um maior risco para câncer de mama, ovário e endométrio. Os sintomas mais comumente relatados são: depressão, pele ressecada (mais fina e sem elasticidade), ondas de calor, baixo libido, dor na relação e ao urinar, infecções urinárias, oscilações de humor, insônia, entre outros. 
De acordo com os nutricionistas, as mulheres na menopausa possuem mais dificuldades para perder peso por causa da redução do metabolismo, que ocorre em especial devido a perda aos poucos da massa muscular. Ainda que, a menopausa favoreça o ganho de peso, é verificado que grande parte das mulheres chega à menopausa já com sobrepeso ou obesidade. Observa-se que este comportamento está geralmente relacionado a uma postura e a um novo momento da rotina de um casal. Em muitos casos, a estabilidade de um relacionamento trás tanto para homem como para a mulher uma desatenção com o cuidar do corpo.
De fato, após a menopausa torna-se muito mais difícil perder peso. O ideal é sempre manter o peso dentro da normalidade e junto ao nutricionista fazer um plano alimentar preventivo, a fim de evitar o ganho de peso na menopausa, onde serão introduzidos alimentos que proporcionam maior saciedade, alimentos com menor teor calórico, alimentos ricos em triptofano (é precursor de serotonina, conhecido como hormônio do bem estar), alimentos que proporcionam um gasto energético maior, suplementos se necessários, receitas, entre muitas outras adequações.
Cuidados com a alimentação incluem também ingerir alimentos ricos em fitoestrogênios, que são substâncias naturais semelhantes aos hormônios e estão presentes na soja e seus derivados, assim como na linhaça, ajudando a amenizar os sintomas da menopausa. Os principais fitoestrogênios são as isoflavonas conhecidas como genisteína e daidzeína. Outra substância útil é o ácido gama linoleico (GLA), um ácido graxo encontrado em óleos vegetais como o de prímula e boragem, que auxiliam a regular o balanço hormonal e dar suporte à saúde na menopausa. Ajudam nesse processo os minerais zinco e magnésio e as vitaminas C, B6 e niacina. 
Procure ingerir mais fibras presente nas frutas, vegetais e grãos integrais, que ajudam a melhorar a constipação e balancear os níveis de colesterol. Evite alimentos com açúcar e processados, que podem conter muito sal e açúcar, contribuindo para desequilíbrios do açúcar no sangue e ganho de peso.
Fazer exercícios regularmente, musculação (dois dias na semana) e aeróbica (pelo menos 3 dias na semana) pode ajudar em vários aspectos: controlar o apetite, melhorar a digestão, controlar o peso, contribuir para a saúde dos ossos além de poderoso e positivo efeito sobre as emoções, a saúde mental e vida amorosa. Mulheres que praticam atividade física moderada cinco vezes na semana ou atividade intensa três vezes por semana apresentaram um menor percentual de ganho de peso, menor índice de doenças cardiovasculares, diminuição da pressão arterial, do colesterol "ruim" e do triglicérides. E procure tomar sol para estimular a produção de vitamina D pela pele, pelo menos 15 minutos ao dia, antes das nove horas ou depois das quinze horas para evitar os raios UV. A prática de técnicas de relaxamento como respiração profunda, meditação e yoga também podem dar uma força para combater os sintomas da menopausa.

 

ALIMENTOS LIVRES DE GORDURA TRANS CONTÊM A SUBSTÂNCIA

outubro 26, 2014
Mesmo sem aparecer nas informações nutricionais das embalagens, gordura trans pode estar presente em diversos alimentos industrializados, causando prejuízos à saúde cardiovascular de quem os consome
Nem sempre o que os olhos não veem o coração não sente. Um estudo com 50 produtos vendidos no Brasil, cujos rótulos informavam conter "0g" de gordura trans, revelou um resultado assustador: o nutriente nocivo à saúde do coração aparece em grande parte deles. E, mesmo com esse flagra, os alimentos não podem ser retirados do mercado.
É que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prevê que produtos com até 0,2 gramas (g) desse tipo de gordura por porção possam dizer que não contém o item na composição. A agência tolera até 20% de erro para mais ou menos em alguns nutrientes - entre eles, a temida trans. Com isso, a indústria alimentícia estampa em suas embalagens dizeres "zero", "isento", "não contém" mesmo quando, em alguns casos, o alimento contém a substância. 
 
Conforme Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), responsável pela pesquisa, um dos problemas é que a porção indicada nas embalagens quase sempre corresponde a uma quantidade inferior ao total do pacote. No caso da bolacha recheada, por exemplo, um pacote contém cerca de 150g. Na embalagem, a informação nutricional se refere a apenas 30g, o que corresponde a cerca de três unidades do produto. Se em três bolachas é identificada a quantidade de 0,2g de gordura trans, a tabela pode ocultar esse dado. Ao comer um pacote inteiro, você pode estar ingerindo até 1g da substância sem saber. 
E quando o assunto é trans, não há níveis seguros para a ingestão, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade propõe a eliminação total do consumo de gordura trans industrial - em 2013, a Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA) propôs a proibição em alimentos processados no país.
- Esse tipo de gordura tem efeito cumulativo, ou seja, quanto mais a pessoa consumir, maior a chance de desenvolver alguma doença cardiovascular - explica Ana Paula.
Anvisa admite rever regulamentação atual
A gerente de Produtos Especiais da Anvisa, Antônia Aquino, sustenta que a regulamentação da rotulagem nutricional em outros países é semelhante à do Brasil. Mas ela admite rever o índice:
- Após quase 10 anos de regulamentação no país, a Anvisa entende que existem condições para atualizar as regras atuais.
Já há um grupo discutindo as mudanças na rotulagem nutricional, conforme o Idec. Entre as propostas estão maior detalhamento sobre os tipos de açúcar presentes nos alimentos, redução na margem de 20% e a denominação de óleos e gorduras na lista de ingredientes a partir do processo empregado. Qualquer mudança, entretanto, tem de ser discutida e aprovada por todos países do Mercosul, já que a regulamentação é acertada entre os membros do bloco. O prazo para entrar em vigor é uma incógnita. Antônia explica que o assunto só será discutido após a conclusão de outros debates em andamento na Anvisa.
Para a nutricionista Tatiana Maraschin, chefe da Seção de Nutrição Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o consumidor pode buscar algumas dicas na lista de ingredientes. Se a substância "gordura vegetal parcialmente hidrogenada" ou "gordura vegetal hidrogenada" e demais óleos contendo a palavra hidrogenado estiverem presentes, está comprovada a presença de gordura trans, mesmo que o rótulo destaque a ausência desse lipídio:
- Gordura trans é o nome dado à gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial, e por isso é certo que substância estará presente quando esses lipídios estiverem entre os ingredientes.
Cerco à trans
- Desde 1995, a OMS preconiza o controle no consumo de alimentos com ácidos graxos trans. 
- Em 2004, a organização indicou não existir recomendação de níveis seguros de ingestão da substância. 
- Também em 2004, a Dinamarca considerou a gordura uma substância ilegal no país. 
- O Guia Alimentar para População Brasileira, de 2005, restringe o consumo de trans a 1% do valor energético diário, o que corresponde a aproximadamente 2g por dia em uma dieta de 2 mil calorias. 
- Em 2008, o Estado americano da Califórnia se tornou o primeiro do país a aprovar lei proibindo restaurantes e comerciantes de alimentos de usar gorduras do tipo trans. Poucos anos depois, Nova York, Filadélfia e Seattle passaram a proibir a substância. 
- Em 2008, a Suíça também passou a proibir alimentos com grandes quantidades de trans. 
- Em 2013, a Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA) propôs a proibição de gorduras trans em alimentos processados em todo país.
 

Tipos de Sal que existem

setembro 15, 2014

Os tipos de Sal que existem

Reduzir o consumo de sal de 5g para 3g diárias poderia salvar milhões de vidas. Essa foi a conclusão de um estudo recente conduzido pela Organização Mundial da Saúde, nos Estados Unidos. Mas, afinal, quando foi que o sal se tornou vilão da saúde? Quem melhor responde essa pergunta são os últimos números sobre hipertensão divulgados por grandes instituições. De um lado, o Ministério da Saúde estima que 22,7% da população brasileira sofra da doença. De outro, a OMS calcula que o problema seja responsável por 9,4 milhões de mortes no mundo todos os anos.

Embora esteja relacionada ao histórico familiar, ao sedentarismo, entre outras particularidades, é evidente que a hipertensão ainda tem forte relação com um fator facilmente controlável: a ingestão de sal. Enquanto o consumo diário do alimento deve ser limitado até 2400 mg de sódio por adultos saudáveis, ele deve cair para algo entre 800 e 1.600 mg de sódio por quem tem a doença. Assim, listamos os diferentes tipos de sal e a quantidade de sódio encontrada em cada um deles. 

Limite a ingestão e melhore sua qualidade de vida.

1 DE 10

Sal refinado - Foto Getty Images

Sal refinado

Especialistas defendem que o sal refinado ou de cozinha deveria ser usado com moderação na preparação dos alimentos e retirado da mesa para evitar a adição a refeições já prontas. "Ele é uma mistura de 60% de cloreto e 40% de sódio, substâncias que, juntas, formam o sal", explica a nutricionista Roseli Rossi, da clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo.

1 g de sal refinado = 400 mg de sódio

Sal light - Foto Getty Images

Sal light

O sal light pode ser uma boa alternativa para controlar melhor a hipertensão. Embora 50% de sua composição seja de cloreto de sódio, 50% são de cloreto de potássio, aponta a nutricionista Sandra da Silva Maria, da clínica Gastro Obeso Center. O que isso significa? O corpo depende de um equilíbrio hídrico regulado por sódio e potássio, sendo o primeiro retentor de líquidos e o segundo diurético. Ingerindo os dois, portanto, o organismo não retém tanta água e, assim, não leva ao aumento da pressão arterial. Ele só não é recomendado a indivíduos com doenças renais, uma vez que o problema leva ao acúmulo de potássio nos rins, o que pode favorecer doenças cardíacas.

1 g de sal light = 197 mg de sódio

Sal grosso - Foto Getty Images

Sal grosso

Tradicionalmente usado para temperar carnes, o sal grosso evita o ressecamento dos alimentos justamente por não ter passado pelo processo de refinamento. Ele apresenta a mesma quantidade de sódio do sal de cozinha, portanto.

1 g de sal grosso = 400 mg de sódio

Flor de sal - Foto Getty Images

Flor de sal

"Considerado um sal gourmet, a flor de sal costuma estar presente apenas em restaurantes mais requintados", aponta a nutricionista Sandra. O tempero é obtido na camada superior das salinas antes de serem depositadas no fundo, quando, então, se transformam no sal marinho. A coloração acinzentada se dá devido à presença de areia, mas também é comum o uso de outros elementos para alterar a cor do produto.

1 g de flor de sal = 450 mg de sódio

Sal marinho - Foto Getty Images

Sal marinho

De acordo com a nutricionista Roseli, o sal refinado e o marinho são praticamente iguais, contendo mais de 99% de sódio em sua composição. A principal diferença está no formato dos grãos: enquanto o primeiro é refinado para passar pelo buraco do saleiro, o segundo passa por um refinamento mais rústico, resultando em grãos irregulares, mas não tanto quanto os do sal grosso. "Essa particularidade faz com que o sal marinho gere uma 'explosão de sabor salgado' na língua", afirma a nutricionista Roseli. Assim como o sal de mesa, ele pode temperar carnes, aves, peixes, verduras e legumes, realçando o sabor desses alimentos.

1 g de sal marinho = 420 mg de sódio

Sal negro - Foto Getty Images

Sal negro

O sal negro é um sal não refinado procedente da Índia. "Por conta de compostos de enxofre presentes em sua composição, ele tem um forte sabor sulfuroso", diz a nutricionista Roseli. Outro fator que chama a atenção é a cor cinza rosada, que evidencia sua origem vulcânica. Além de compostos sulfurosos, o sal negro é formado por cloreto de sódio, cloreto de potássio e ferro. Pode temperar receitas com carne, aves e peixes e também ser utilizado na finalização de pratos.

1 g de sal negro = 380 mg de sódio

Sal rosa do Himalaia - Foto Getty Images

Sal rosa do Himalaia

Encontrado aos pés do Himalaia, região que há milhões de anos foi banhada pelo mar, o sal do Himalaia é considerado o mais antigo e puro dos sais marinhos. "Ele tem quase metade do sódio encontrado no sal comum e possui mais de 80 minerais, tais como cálcio, magnésio, potássio, cobre e ferro", afirma a nutricionista Roseli. Por conta disso, os cristais ganham tom rosado e sabor agradável e suave. De acordo com a especialista, ele pode ser usado em carnes, aves, peixes, saladas e legumes, além de cair muito bem na finalização e decoração de alguns pratos.

1 g de sal rosa do Himalaia = 230 mg de sódio

Sal líquido - Foto Getty Images

Sal líquido

"O sal líquido é obtido pela dissolução de sal de altíssima pureza e sem aditivos em água mineral", explica a nutricionista Roseli. Com embalagem contendo 250 ml, trata-se do primeiro e único sal iodado do Brasil apresentado na forma líquida. Com sabor suave, o sal líquido pode ser usado em todos os alimentos, sem alterar suas características. Além disso, sua aplicação em spray permite a distribuição uniforme do sal na medida de seu paladar. Tal característica também permite controlar melhor as quantidades ingeridas.

0,1ml de sal líquido em spray = 11mg de sódio

Sal do Havaí - Foto Getty Images

Sal do Havaí

Essa variedade de sal não é refinada e tem coloração avermelhada, devido a presença de uma argila havaiana chamada Alaea, rica em dióxido de ferro. De sabor suave, pode ser acrescentada a várias receitas, como saladas, massas, grelhados e aves. "Tem quase a mesma quantidade de sódio encontrada no sal comum, portanto, nada de mão pesada no saleiro", afirma a nutricionista Roseli.

1 g de sal havaiano = 390 mg de sódio 

Sal defumado - Foto Getty Images

Sal defumado

Existem diferentes tipos de sais defumados, usado principalmente na culinária requintada tem um preço bastante salgado. No entanto, os mais tradicionais e cobiçados são o francês - também chamado de fumée de sel - e o dinamarquês. "O sal defumado francês é feito com cristais de flor de sal defumados lentamente, em fumaça fria resultante da queima de ripas de barris de carvalho usados no envelhecimento de vinho chardonnay", explica a nutricionista Roseli. Já o sal defumado dinamarquês é feito segundo a tradição viking: após a evaporação da água do mar, o sal é secado em recipiente aberto sobre uma fogueira fumacenta, feita com galhos de madeiras aromáticas, como carvalho e cerejeira.

1g de sal defumado = 395 mg de sódio

 

Saiba mais sobre as vitaminas E e K

setembro 15, 2014

Quantidades saudáveis de vitaminas E e K podem ser adquiridas por uma alimentação equilibrada.

Vitamina E

Ela pertence ao grupo de vitaminas lipossolúveis, ou seja, solúveis em gordura, e tem como principal função agir de forma antioxidante, protegendo a vitamina A da oxidação, constituindo um dos principais mecanismos de defesa interna do organismo.

A vitamina E é o principal antioxidante da membrana celular, e age inibindo a ação de radicais livres.

Recomenda-se que o nutriente seja obtido principalmente pela alimentação, e não por suplementos.

A vitamina E é um componente dos óleos vegetais encontrada na natureza, como em óleos de trigo, algodão, milho e girassol, e também na gema de ovo, folhas verdes, nozes, amêndoas e avelã.

Em dietas equilibradas, a deficiência de vitamina E é rara, devido à abundância de tocoferóis nos alimentos, especialmente nos óleos e gorduras. No entanto, a deficiência pode ocorrer em fumantes e, também quando há problemas de saúde em relação à absorção de gordura, como na fibrose cística e na síndrome do intestino curto.

Vitamina K

A vitamina K é um composto solúvel em gordura que desempenha papel importante na coagulação do sangue.

Seu nome deriva da palavra alemã "koagulation" (coagulação). A vitamina K também participa da manutenção do esqueleto atuando diretamente na mineralização óssea.

A deficiência de vitamina K exclusivamente por problemas com a dieta é incomum, porém ocorre em pacientes hospitalizados e com redução de apetite. Sua deficiência pode acarretar quadros hemorrágicos

Parte da vitamina K que o organismo precisa é produzida na microflora do nosso intestino. O restante deve vir da alimentação.

Os melhores alimentos para obter a essa vitamina são os vegetais de folhas verdes, como espinafre, brócolis, couve e rúcula, ovos, farelo de trigo e óleos como o de soja e canola.

Conheças as vitaminas E e K
[Imagem: Ministério da Saúde]

Uma alimentação saudável é fundamental para garantir a saúde do organismo como um todo. Uma dieta balanceada e nutritiva deve ser estimulada para que o organismo possa receber todos os nutrientes que nosso corpo precisa para se manter saudável.


 

Memória Biológica Quando a dieta não funciona mais, o que fazer?

setembro 15, 2014

A memória biológica tende a dificultar a adaptação ao novo peso, garantindo que qualquer deslize seja usado como combustível para retornar à condição anterior

O platô da dieta é comum. Trata-se de um contra-ataque do próprio corpo, que interpreta a perda de peso como uma ameaça. Contudo, o emagrecimento só seca as células do tecido adiposo. Mas elas permanecem ávidas para voltar ao estado anterior. E, nesse ponto, retornar ao peso antigo pode ser bem mais fácil.

A memória biológica tende a dificultar a adaptação ao novo peso, garantindo que qualquer deslize seja usado como combustível para retornar à condição anterior. Em geral, se você perdeu 10 quilos, para o corpo se adaptar é preciso 10 meses de vigilância permanente. Amélio Godoy, doutor em endocrinologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, diz que para continuar com o corpo saudável e em forma, o paciente terá que ter consciência que a reeducação alimentar é um processo sem volta e aceitar que não está de dieta, apenas tem uma nova forma de se alimentar.

O educador físico Rogério Damasceno explica que, na sua rotina de trabalho, nota que aspectos psicológicos contribuem para travar a dieta ou mesmo comprometer resultados conquistados.

— Cheguei onde quero. Terei de continuar abrindo mão de comer? — exemplifica.

Rogério explica que o choque de metas, ou seja, chegar ao peso ideal mas não ser liberado para comer o que quiser, cria grandes dificuldades para a manutenção da forma alcançada.

— As pessoas acham que podem exagerar no fim de semana, beber além da conta. Mas o corpo não está preparado — afirma.

Resumindo. Para emagrecer e não voltar a engordar, é preciso: estar muito determinado a, fazer da atividade física uma rotina e alimentar-se de maneira saudável (pequenas porções, várias vezes ao dia). Como o corpo se adapta fácil, também é preciso dar novos estímulos diariamente, mudando a carga ou o tipo de exercício e variando os pratos consumidos.
 
Preste atenção!

Uma pessoa nunca perde as células de gordura que ganhou ao engordar. Quando emagrece, essas células murcham, mas permanecem no organismo. Se, após conquistar o peso ideal, a pessoa não der continuidade a uma dieta saudável, essas células vão novamente inchar e se multiplicar. Por isso é tão difícil emagrecer e manter o peso.

 

Conheça as vitaminas do Complexo B

agosto 31, 2014

As vitaminas do complexo B são essenciais para o funcionamento do organismo e desempenham importantes funções no processo metabólico.

As principais fontes alimentares das vitaminas do complexo B são as carnes, vísceras, leite e derivados e os cereais integrais.

Por fazerem parte do grupo de hidrossolúveis (são dissolvidas em água), normalmente elas não são armazenadas pelo organismo em quantidades significativas, o que implica em uma necessidade de consumo diário para manter-se saudável.

Conheça a principais vitaminas do complexo B.

Vitamina B1

Conhecida também como tiamina, ela tem entre suas funções o metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas e a estimulação de nervos periféricos. O composto age de forma essencial no sistema nervoso.

A vitamina B1 é encontrada em uma variedade de fontes animais e vegetais como carnes, vísceras (especialmente o fígado, coração e rins), gema de ovo e grãos integrais.

A deficiência deste nutriente no organismo pode levar à doença denominada beribéri, que afeta os sistemas nervoso e cardiovascular.

Vitamina B2

Também chamada de riboflavina, ela é importante para a formação das células vermelhas do sangue. A deficiência é causada principalmente pela baixa ingestão dessa vitamina por um longo período.

As necessidades da vitamina B2 aumentam simultaneamente com o crescimento, a gravidez e a lactação. Produtos derivados do leite, folhas verdes e vísceras são fontes do composto orgânico.

Vitamina B3

Niacina é o nome da vitamina B3 ou PP.

Essa vitamina auxilia no metabolismo dos carboidratos e proteínas, participam da síntese das gorduras e da respiração. Carnes magras, aves, peixes, amendoins, leguminosas e a levedura da cerveja são as principais fontes de niacina. Anormalidades digestivas causadas pela deficiência do composto levam à irritação e à inflamação das mucosas da boca e do trato gastrointestinal, o que pode resultar em diarreia. Sua deficiência é conhecida como pelagra.

Vitamina B6

A vitamina B6, conhecida como piridoxina, é encontrada em abundância em alimentos de origem animal e vegetal.

Ela é responsável pelo metabolismo das proteínas, dos carboidratos e das gorduras e é fundamental para o desenvolvimento do sistema nervoso central e da função cognitiva.

A deficiência isolada em vitamina B6 é rara, pois geralmente é acompanhada da deficiência de outras vitaminas do complexo B e não tem como principal causa o consumo inadequado dos nutrientes, porque pode ser encontrada em uma ampla variedade de alimentos.

Na maioria das situações, a deficiência ocorre por má absorção, fatores genéticos, interação com medicamentos, consumo exagerado de álcool, tabagismo, entre outros. Os principais sintomas são observados na pele, no sistema nervoso e no sangue.

Vitamina B9

Comumente conhecida como ácido fólico, que é a forma sintética da vitamina, ela é encontrada em suplementos, medicamentos e produtos fortificados.

O principal papel do ácido fólico está no metabolismo de aminoácidos e na síntese de DNA, que é fundamental para o desenvolvimento embrionário. Estudos mostram que a suplementação com ácido fólico previne defeitos nesse desenvolvimento nos períodos de gestação.

As fontes são as vísceras, feijão e os vegetais de folhas verdes escuras, como espinafre e brócolis.

Vitamina B12

Também conhecida como cobalamina, o armazenamento da vitamina ocorre em maior quantidade no fígado e em menor quantidade nos rins, sendo liberada quando necessário para a medula óssea e outros tecidos corporais.

É essencial para o funcionamento do metabolismo das células, em especial as do trato gastrointestinal, da medula óssea e do tecido nervoso. Participa no metabolismo das proteínas e está associada à absorção do ácido fólico.

As causas da deficiência da vitamina B12 podem ser classificadas em três categorias: redução da capacidade absortiva, aumento das necessidades e consumo insuficiente. A manifestação mais evidente da deficiência é a anemia perniciosa ou megaloblástica, causada pela má absorção de B12, podendo ser acompanhada de alterações neurológicas.

Os alimentos ricos em vitamina B12 são os de origem animal, tais como produtos lácteos, carne, fígado, peixes e ovos.

É importante lembrar que complementos vitamínicos e suas doses diárias devem ser recomendados por profissionais de saúde especializados. Antes de buscar qualquer complementação, consulte um nutricionista ou médico.

 

Alimentos que ajudam no combate à depressão

agosto 31, 2014

A depressão é um dos distúrbios afetivos mais que comuns atualmente.

Com forte incidência no público feminino, os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com a doença.

Os principais sintomas são a falta de energia, alterações de humor, falta de interesse e motivação para as atividades cotidianas e crises de ansiedade.

Contudo, os antidepressivos são a classe de medicamentos mais controversa entre os especialistas, com vários deles argumentando que os antidepressivos fazem mais mal do que bem aos pacientes.

Por isso, pesquisadores estão tentando usar outras técnicas, como uma alimentação mais saudável, para inibir os efeitos da depressão.

Eles se baseiam no fato de que o cérebro humano produz uma série de substâncias químicas, os neurotransmissores, que são responsáveis por controlar inúmeras funções em nosso organismo. Na depressão, há uma baixa produção da serotonina, normalmente associada com uma sensação de bem-estar, além de regular o humor e também dando a sensação de "saciedade".

A alimentação pode ajudar diretamente na produção da serotonina, o que ajuda a aumentar o bom humor e combater os sintomas da depressão. Entretanto, vale ressaltar que ela não substitui o tratamento da doença, com a intervenção medicamentosa e terapia.

Assim, como forma complementar de terapia, o nutricionista lista os alimentos com maior capacidade para dar uma forcinha no combate à depressão.

Ovos

Ovos são uma boa fonte de vitaminas do complexo B, que colaboram com o bom humor. O recomendado é uma unidade por dia, no máximo. Quem tem colesterol alto deve se preocupar com o consumo excessivo e evitar este alimento frito.

Castanha-do-pará

É rica e selênio, um poderoso agente antioxidante. A castanha pode ajudar na redução do estresse. São recomendadas de duas a três unidades diárias.

Nozes e amêndoas

Também são fontes ricas de selênio e ajudam a minimizar os sintomas da depressão. A recomendação é de quatro a cinco unidades de nozes ou 10 a 12 unidades de amêndoas diariamente. Também dá para fazer uma mistura dos dois tipos.

Mel

É estimulante e ajuda na produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Para usufruir dos benefícios, duas colheres de sobremesa ao dia são suficientes.

Leite e iogurte desnatado

São fontes ricas de cálcio, mineral que elimina a tensão e a depressão. O cálcio ajuda a reduzir e controlar o nervosismo e a irritabilidade. É recomendado o consumo de 2 a 3 porções por dia.

Melancia, abacate, mamão, banana, tangerina e limão

Todas essas frutas são ricas em triptofano, aminoácido que ajuda na produção de serotonina. É recomendado o consumo de três a cinco porções (80 gramas cada) de frutas todos os dias.

Laranja e maçã

São excelentes fontes de ácido fólico, cujo consumo está associado à menor prevalência de sintomas depressivos. Além de ser rica em vitamina C, a laranja promove o melhor funcionamento do sistema nervoso, garante energia, ajuda a combater o estresse e previne a fadiga.

 

7 dicas infalíveis para driblar a compulsão alimentar

julho 27, 2014
1 -  Evite beliscar: esta é a primeira dica. Programe-se para comer em horários determinados e coloque-se a regra de só comer nos horários estabelecidos. Um grande disparador para a compulsão é o ato de beliscar a todo o momento. Então, discipline-se nos horários, ok?

2 - Afaste-se do objeto de sua compulsão. Se você tem compulsão por doces por exemplo, passe 1 mês sem comer doces. Quando fazemos longas omissões como esta, quebramos o principal gatilho da compulsão: o vício. É preciso que o seu corpo e seu cérebro se desvinculem do alimento que você tem compulsão, ok? Eu sei que é difícil, mas é possível e FUNCIONA!

3- Busque outras fontes de prazer. A compulsão normalmente se origina da necessidade de preencher um "buraco" interior produzido por algum stress ou problema, por isso sentimos uma sensação de prazer que "anula" momentaneamente a dor que sentimos. Mas o ideal é buscar outras fontes de prazer, como ler um livro, ver um filme, escutar uma boa música ou passear com o seu cachorro. Lembre-se que vontades momentâneas passam desde que você não dê asas à elas.

4- Procure manter um bom nível de desintoxicação interna: consuma água adequadamente, vegetais, frutas e proteínas de boas qualidades. Só o fato de comer de maneira saudável já é uma poderosa arma contra a compulsão. Martele e firme-se nessa dica diariamente!

5- Evite dietas muito restritivas. Quando mais restrita sua alimentação for, mais você poderá ter crises de compulsão.A maioria dos meus pacientes que chegam no consultório dizendo fazer restrições severas de carboidratos, por exemplo, dizem ter passados por episódios de compulsão alimentar. Eu não me canso de falar: a chave é o equilíbrio. Quanto mais equilíbrio colocamos na nossa vida, na nossa alimentação, nos nossos horários, mas atitudes e comportamentos equilibrados ganhamos. Nada de radicalismos e neuroses com alimentação, ok? Elas só gerarão ainda mais problemas, e queremos e-qui-lí-brio!

6- Não faça jejuns ou fique muito tempo sem comer, procure comer na média de 3 em 3 horas. Não vou discutir aqui se devemos comer de 3 em 3 horas para emagrecer ou não, e sim vou afirmar que você deve evitar o jejum para evitar assim a compulsão alimentar! Quanto mais tempo você fica sem comer, mais cresce a sua fome de leão, ou seja, aquela fome gigante que não passa tão rápido. Então, se queres fome contida e equilibrada, fracione suas refeições.

7- Busque o autoconhecimento! Aproxime-se de você, da sua consciência, busque o domínio das suas próprias atitudes para que consiga livrar-se da compulsão, reduzir a ansiedade e emagrecer com maior facilidade. Você pode fazer isso de várias maneiras, conversando com seus amigos, frequentando sua religião, por exemplo, ou até mesmo aprofundando-se em leituras. Aqui nesta dica, vou te indicar um livro excelente, escrito por um grande palestrante chamado Ricardo Piovan. Eu pude ir numa palestra dele em São Paulo em maio deste ano, e ele me brindou com dicas muito valiosas. Uma delas foi o seu livro que se chama "Resiliência e Inteligência Emocional" que tem total relação com as dicas infalíveis aqui propostas.

 

7 dicas infalíveis para reduzir a ansiedade!

julho 27, 2014
1. DESCATASTROFIZAÇÃO: nossa, que palavra feia né? Mas precisamos dela diariamente! A maior parte das pessoas sente ansiedade por ter pensamentos recorrentes associados às catástrofes na própria vida ou medo que algo de ruim aconteça ou alguma situação desfavorável permaneça. Contudo é preciso que lembremos que adversidades sempre existirão e que um nada é o fim do mundo. Por pior que seja uma situação, um problema ou a sua insatisfação lembre-se que você sempre pode dar a volta por cima e que você sempre pode modificar positivamente a sua realidade! Livre-se dos pensamentos catastróficos e firme-se no que há de bom. A primeira dica para combater a ansiedade começa no treino mental para que isso aconteça!
 

2. Faça respirações profundas: com respirações pausadas e profundas, podemos oxigenar melhor nosso cérebro, relaxar tensões e aquietar nosso pensamento. Respire profundamente por 10 vezes toda vez que se sentir ansioso e busque não pensar em nada, apenas foque no movimento do ar entrando e saindo do seu corpo.

 

3. Consuma alimentos que combatem a ansiedade: frutas cítricas (possuem vitamina C), banana, espinafre, chá de camomila, erva doce, cacau em pó, canela, grão de bico, açafrão e chá de lavanda, por exemplo, podem diminuir a ansiedade e melhorar a sensação de bem estar!

 

4. Evite alimentos que aumentam a ansiedade: cafeína, chá verde, bebidas alcoólicas, açúcar e aditivos químicos podem acelerar o corpo, aumentar a ansiedade para quem já tem predisposição a ela e tirar o foco. Evite-os se você for uma pessoa ansiosa.

 

5. Pratique exercícios físicos: quando fazemos atividades físicas, há a liberação de neurotransmissores que reduzem a ansiedade. Portanto, reserve um tempo e não deixe de praticar seus exercícios com regularidade.

 

6. Adquira mais inteligência emocional: aprenda a lidar com o stress e com as suas emoções, pois ele é um dos maiores agravantes e o palco onde se instala a ansiedade. Identifique o que é imaginação, o que é emoção e tente racionalizar os fatos, colocando cada evento em seu devido lugar. Programe-se, organize-se e planeje-se. Silencie o que te atrapalha e ponha fogo nas ações e pensamentos que te geram resultados positivos. Por fim, não deixe que suas emoções afetem negativamente o seu bem estar! Lembre-se que nada é pra já e que as melhores coisas acontecem para quem semeia e sabe esperar.

 

7. Exponha-se ao objeto da sua ansiedade ou elimine-o de vez: se há algo que te gera pânico ou ansiedade, quebre seu medo enfrentando o problema, ou corte-o de vez da sua vida. Por exemplo, se você tem medo de balança, ou suba todo dia e veja seu peso sem ter medo disso, ou tire a balança de vez da sua casa. Só não fique olhando para ela todo dia e deixando que ela te perturbe, entendeu? Atitudes firmes e assertivas fazem com que aprendamos a dizer sim ou não, fazem com aprendamos a guiar melhor nossas escolhas e reduzem nossa ansiedade pela tomada de decisão.

 

Cúrcuma

julho 15, 2014
Vocês conhecem a cúrcuma, ou açafrão da terra? Não confundam com o açafrão, que é extraído dos estigmas de flores. A cúrcuma é essa raiz (da Curcuma longa), fonte do composto ativo chamado curcumina. Ela já era usada na medicina tradicional chinesa e ayurvedica, para problemas de digestão e de fígado. A curcumina é capaz de inibir a expressão gênica de uma proteína que gera inflamação (o NF-kB, além de citocinas pró-inflamatórias). Além disso, a cúrcuma apresenta atividade contra bactérias, fungos, vírus e parasitas - muito bom pra essa época de inverno que a cidade inteira fica doente, né? Também tem mostrado resultados muito promissores no tratamento de câncer, de diabetes e suas complicações e até mesmo no Alzheimer! Sua absorção e ação (biodisponibilidade) são potencializadas (aumenta em 2000%!!) quando a cúrcuma é combinada com a pimenta preta (fonte de piperina). Também há trabalhos mostrando efeitos benéficos na obesidade e na acne, sendo usada em chás no Japão e Coréia, e em cosméticos na Tailândia. Vocês podem comprar ela em pó, mas eu sempre desconfio de tudo que é vendido em pó (vai saber se não é farinha pintada de amarelo kkk), e a ação da curcumina no pó já pode estar diminuída, pois pode ter sido processada há muito tempo. Mas hoje está mais fácil encontrar a raiz fresquinha à venda, em feiras, hortifrutis e lojas de produtos naturais. Dá para ralar e usar para temperar frango, peixe, arroz, quinua, omelete, etc 

 

Campanha Nacional para redução de açúcar e sal

julho 14, 2014
A Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) lançou neste mês campanha para redução de açúcar e sal. O objetivo desta ação é fazer com que as pessoas saibam sobre a importância de reduzir estes dois ingredientes que são tão tradicionais na mesa da população brasileira e podem contribuir para o desenvolvimento de doenças como obesidade, hipertensão e diabetes. Mais informações: www.asbran.org.br


 

Ótimas idéias

julho 14, 2014

 

Conheça os mitos e verdades sobre alimentação infantil

junho 28, 2014

Uma alimentação saudável é essencial para as crianças, o que explica porque o assunto ocupa um lugar muito importante na rotina de seus pais e das creches.

Ocorre que pais e educadores normalmente apresentam muitas dúvidas em relação à alimentação dos pequenos.

A primeira dificuldade aparece durante a introdução da alimentação complementar, quando não se sabe o tipo, a consistência e a forma de alimento que deve ser ou não oferecido às crianças para suprir as necessidades nutricionais dessa fase.

Superada essa etapa, surgem outras dúvidas, geralmente devidas a diversos mitos sobre o tema, o que dificulta a escolha dos melhores alimentos para a saúde das crianças.

Abaixo, a nutricionista Clariane Carvalho, do Serviço de Atendimento Materno Infantil e Puericultura do Ministério da Saúde, tenta esclarecer as dúvidas sobre a alimentação infantil e acabar com alguns desses mitos.

MITO - Crianças precisam ter três refeições por dia

Na creche são oferecidas 05 refeições: café da manhã, almoço, lanche, jantar e ceia.

O cardápio das crianças deve ser montado de forma variada seguindo a seguinte proporção: 25% com alimentos ricos em proteínas (carne, peixe, ovo e frango) complementada com as leguminosas como feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico e soja; 25% com alimentos ricos em carboidratos (arroz, massas, pães e cereais e os outros 50% com verduras, legumes (cru e cozido) e frutas.

VERDADE - As frutas e verduras são prioridade no cardápio infantil

As refeições oferecidas na creche devem conter frutas, de preferência de cores diferentes, e verduras. As frutas e as verduras são os alimentos que fornecem as fibras, vitaminas e minerais fundamentais nessa fase de crescimento das crianças.

Como o paladar do ser humano é formado no início de sua infância, é de extrema importância que os pequenos conheçam a maior variedade possível de frutas e verduras.

VERDADE - Os alimentos crus e duros ajudam a desenvolver a musculatura infantil

Sim, os alimentos crus e duros auxiliam diretamente no desenvolvimento da musculatura. Esses alimentos ajudam para que a musculatura não fique flácida, prejudicando a fala, a deglutição e a mastigação das crianças.

VERDADE - Alimentos com corantes causam uma série de alergias alimentares

Os alimentos com corantes artificiais possuem um risco maior de serem alimentos alergênicos, portanto devem ser evitados até os 2 anos de idade.

E, mesmo depois, os pais devem ficar atentos aos rótulos, por isso damos preferência aos alimentos naturais. No mercado já existem produtos feitos com corantes naturais - um exemplo são as gelatinas.

MEIA-VERDADE - É melhor o bebê comer frutas sem casca

A fruta quando consumida com a casca possui maior quantidade de fibras e nutrientes. A pectina da maçã, por exemplo, só é ingerida quando se come a maçã com a casca.

Mas vale ressaltar que, devido aos resíduos dos agrotóxicos estarem concentrados nas cascas, o consumo das frutas com casca deve ser feito quando elas forem de origem orgânica. Toda fruta deve ser muito bem lavada antes do seu consumo, principalmente na infância.

VERDADE - Alimentos enlatados e industrializados fazem mal a saúde e devem ser evitados

Os alimentos industrializados, alimentos açucarados, ricos em gordura, ricos em sódio devem sempre ser evitados.

Os refrigerantes, salgadinhos, refresco em pó, biscoitos recheados, macarrão instantâneo, podem trazer uma série de riscos à saúde infantil, e até mesmo a obesidade, diabetes etc. O certo é sempre priorizar alimentos naturais e frescos.

Dica saudável

A família é a principal responsável pela formação do hábito alimentar da criança, então os pais devem ser o exemplo mantendo uma rotina de refeições saudáveis, garantindo que em casa sempre haja disponibilidade de alimentos saudáveis - não é a criança que determina as compras no mercado.

É fundamental criar uma rotina alimentar onde a criança se alimenta de 3 em 3 horas e não fazer o uso de barganhas e chantagens envolvendo a alimentação da criança. Temos uma gama de alimentos naturais e ricos em nutrientes que devem ser experimentados desde a infância.

 

Crianças devem ser educadas para tomar água

junho 28, 2014

Bebidas açucaradas são calóricas e com pouco ou nenhum valor nutricional, e as pessoas perderam o hábito de beber água às refeições.

Pior do que isso, as crianças não estão sendo educadas para tomar água.

Não existem soluções fáceis para combater a obesidade, que cresce globalmente.

No entanto, especialistas concordam em relação às bebidas açucaradas.

"É um simples conselho aos pais: incentivem seus filhos a beber água," disse Susan Jebb, da Universidade de Oxford. "Uma vez que eles desmamarem, a mensagem deve ser 'crianças devem beber água'. Leite pode, mas esse deve ser o foco da nossa mensagem."

"Crianças devem adquirir o hábito de beber água. O problema é que as pessoas não bebem mais água. Eu acredito que as famílias devem colocar água na mesa, e não refrigerante, que deve ser apenas um agrado." disse Tom Sanders, chefe do departamento de ciências nutricionais e diabetes do hospital King's College de Londres.

Açúcar e calorias

O grupo de especialistas disse que o principal impacto do açúcar na saúde é como fonte de calorias que podem levar à obesidade.

Além disso, o açúcar pode aumentar o risco de problemas cardíacos e da diabetes tipo 2.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde é de que a ingestão de açúcares não ultrapasse 10% do consumo diário de calorias de uma pessoa - e de que os governos trabalhem com uma meta de 5% para a população.

Os limites devem ser aplicados a todos os açúcares adicionados aos alimentos, assim como o açúcar natural presente no mel, melados, sucos de fruta e concentrados de frutas.

Um grupo de três cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) propôs recentemente que o consumo de açúcar deveria ser controlado como cigarro e álcool.

Os brasileiros consomem açúcar acima do recomendado pela OMS, um problema que pode atingir até 60% da população.

Um passo adiante está dando a Grã-Bretanha, onde uma agência do Departamento de Saúde se prepara para publicar seus planos para cortar o consumo de açúcar no país, o que deverá incluir a introdução de um "imposto de açúcar" sobre os refrigerantes.

 

Tipos de Açúcares

junho 27, 2014

 
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