Segundo especialistas, os alimentos orgânicos frescos possuem uma quantidade maior de nutrientes, pelo fato desses conter uma quantidade inferior de água que os convencionais, apresentando uma maior concentração de nutrientes.
Significa dizer que a proporção tecidos vegetais/teor de água é maior nos alimentos de origem orgânica, assim conseqüentemente, menor teor de água no interior dos tecidos significa também menor proliferação bacteriana e maior durabilidade em casa.
Uma publicação norte-americana revisou 41 estudos científicos de diversos países que comparam a qualidade nutricional de alimentos orgânicos e convencionais. Esse relatório demonstrou teores significativamente mais altos de nutrientes em produtos orgânicos.
Com base, temos o artigo “Comparação da Qualidade Nutricional de frutas, hortaliças e grãos orgânicos e convencionais”, o qual foi publicado no Jornal de Medicina Alternativa e Complementar, relatando que os alimentos orgânicos possuem, em média, cerca de 29,3% mais Magnésio, 27% mais Vitamina C, 21% mais Ferro, 13,6% mais Fósforo, 26% mais cálcio, 11% mais Cobre, 42% mais Manganês, 9% mais Potássio e 15% menos nitratos. Já o espinafre, alface, repolho e batatas, possuem uma quantidade de nutrientes ainda superiores.
Em relação aos alimentos orgânicos de origem animal, pesquisas revelaram que possuem quantidades superiores de Vitaminas B12, D e E, e outros nutrientes que são essenciais como a Carnitina e o Ácido Lipóico, comparados aos alimentos de animais criados no regime industrial.
Outro teste realizado na Universidade Federal do Paraná (UFPR) demonstrou que os alimentos orgânicos possuem uma concentração maior de fibra alimentar, proteína, açúcares e também alguns minerais como Ferro, Potássio e Selênio, também possuindo menos nitratos e nitritos, substâncias que podem ser cancerígenas e serem causas de doenças genéticas.
Fontes:
http://g1.globo.com
http://www.agrisustentavel.com
http://www2.uol.com.br/
Autor: Rafael Bruno Ferreira do Amaral