Todo mundo já sabe que a uma alimentação equilibrada durante a gestação é essencial tanto para saúde da mãe quanto para a saúde do bebê. Já e
stá bem claro também que a alimentação da mãe na gravidez é influência direta para o desenvolvimento de doenças na vida adulta dos filhos – o que conhecemos como “Programação Metabólica”. Diversos nutrientes podem modular diretamente a expressão de genes e isso não é diferente durante o desenvolvimento do feto.
Pesquisadores americanos observaram que um aumento no consumo materno de colina é capaz de alterar os padrões de expressão de genes envolvidos na produção do cortisol. O cortisol é conhecido como o hormônio do estresse e níveis elevados estão associados com aumento do risco de desenvolvimento de obesidade, diabetes e hipertensão. O estudo foi publicado no FASEB J; 27:1245-1253, 2013.
O consumo de colina em quantidades acima das doses recomendadas durante o terceiro trimestre de gestação promoveu uma redução de 33% nas concentrações de cortisol nos bebês.
Esses efeitos podem ser mais benéficos principalmente naquelas gestantes que apresentam distúrbios de ansiedade e depressão ou têm risco de pré-eclâmpsia – condições que podem estar associadas a aumentos significativos dos níveis de cortisol.
Além disso, os níveis de estresse na vida atual são elevados – e as grávidas não escapam desse estresse.
Assim, é importante estimular o aumento do consumo de colina por mulheres grávidas, que pode ser facilmente encontrada em mais de 630 alimentos incluindo gema de ovo, quinoa, carne de frango, semente de gergelim e semente de linhaça, aveia e vegetais como brócolis e couve-flor.
Lembre-se: consulte um nutricionista funcional, que poderá lhe auxiliar a aumentar a ingestão de colina, respeitando sua individualidade bioquímica! 

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