Abacate:

Rico em ácido oleico, substância que protege contra o acúmulo de LDL (o colesterol ruim) e ajuda a manter as taxas de HDL no sangue. Omegas 3, 6, 7, 9 e 11 e Fitoesterois principalmente o beta sitosterol. Atua no 3H3MG – Co A redutase.

Açaí
Apesar do alto teor de gordura do açaí, trata-se em grande parte de gorduras monoinsaturadas (60%) e poli-insaturadas (13%) alem da Antocianina. Estas gorduras são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL) e melhoram o HDL, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares, como o infarto. Cada 100g do fruto tem 262 calorias. O açaí tem gorduras que fazem bem para a saúde e por isso deve ser incluído no cardápio, porém, o ideal é consumi-lo sem adição de complementos muito calóricos, isso ajuda a manter a dieta. Gorduras: 52%, Fibras: 25%, Proteínas: 10%.

 Aveia
Além das fibras insolúveis, a aveia contém uma fibra solúvel chamada betaglucana, que exerce efeitos benéficos ao nosso organismo. Ela retarda o esvaziamento gástrico, promovendo maior saciedade, melhora a circulação, controla a glicemia (açúcar no sangue) e inibe a absorção de gordura (colesterol). “A aveia diminui as concentrações de colesterol total, lipídios totais e triglicerídios de forma significativa e aumenta a fração do bom colesterol (HDL)”

Azeite extra virgem
É fonte de ácido oléico, que regula as taxas de colesterol e protege contra doenças cardíacas. Faz bem ao aparelho cardiocirculatório e para controlar o diabetes do Tipo 2, reduzindo a taxa glicêmica. É também uma grande fonte de antioxidantes, como a vitamina E e 400 compostos fenólicos.

Canela
Pesquisadores da Kansas State University, nos Estados Unidos, constataram que consumir meia colher de sopa por dia desta especiaria tem papel importante no combate ao colesterol ruim (LDL). Os pesquisadores acreditam que tal redução é resultado da ação dos antioxidantes presentes na canela.

Cogumelo shitake:
Pesquisas de universidades japonesas demonstraram que o cogumelo shitake reduzem o colesterol. Em 1960, a Universidade de Shizuoka – cidade de Matsuyama – fez uma experiência com roedores, misturando à ração 11 espécies de cogumelos, sendo alguns deles o shiitake, o shimeji e o enoki, espécies as quais o Grupo Urakami oferece ao mercado. Foram pesquisadas quais as influências eram geradas no colesterol do fígado e gorduras neutras. Desta experiência foi constatado que 7 das 11 espécies misturadas reduziam realmente o colesterol ruim (shiitake, enoki e mais 5 espécies). Dessas 7 espécies de cogumelos que proporcionaram resultados positivos à pesquisa, a que mais se destacou foi o shiitake, apresentando resultados extraordinários por conter eritadenine, substância hipocolesterêmica, responsável pela redução do colesterol no sangue. Atua na determinação do nível de homocisteína é útil para avaliação de pacientes em risco para doenças cardiovasculares (DCV), ele pode lesionar o revestimento endotelial das artérias e promover a formação de trombos. Os fatores genéticos e um dieta pobre em ácido fólico, vitamina B6 e B12 estão associados a níveis elevados de homocisteína.

Berinjela
Dietas com alto teor de fibra alimentar têm apresentado resultados positivos em relação a tolerância à glicose, redução de hiperglicemia pós-prandial e taxa secretória de insulina em indivíduos diabéticos. A fração da fibra solúvel, que está presente na berinjela, é apontada como responsável por estes efeitos fisiológicos benéficos e vários mecanismos têm sido propostos para explicar sua ação. A alteração na velocidade de difusão da glicose, devido à formação de gel no lúmem intestinal é um deles. Já a alteração na estrutura da mucosa intestinal, com rarefação das criptas e vilosidades da mucosa intestinal e aumento da produção de mucina, que atua como uma barreira à absorção de glicose, é outro. Atualmente, o extrato e o suco de berinjela, têm sido utilizados para diminuir as taxas de colesterol e de colesterol ruim, LDL. A produção de ácidos graxos de cadeia curta, como o acetato e o propionato, em decorrência da fermentação da fibra solúvel pelas bactérias do cólon, também exercem efeitos na diminuição das taxas de glicose e colesterol sanguíneo. O acetato inibe a lipólise do tecido adiposo que é responsável pelo excesso de ácidos graxos livres que chega ao fígado e acarreta a produção de acetoacetato em indivíduos diabéticos. Diversos trabalhos científicos tem verificado se dietas ricas em berinjela apresentam efeito hipoglicêmico e uma melhora a tolerância à glicose, e se a presença de fibra solúvel (pectina solúvel) é um fator determinante nestes efeitos. Dietas ricas em berinjela apresentam efeito hipoglicêmico, e contribuem para o retardamento de absorção da glicose pós-prandial e a fração fibra solúvel está correlacionada com estes efeitos.

Chocolate com mais teor de cacau (acima de 60%)
O leite e a manteiga de cacau acrescentam doses de gordura saturada na guloseima que provoca arrepios de desejo, principalmente nas mulheres. Mas o chocolate amargo pode fazer parte da sua dieta, porque é rico em flavonóides (substâncias que diminuem o LDL). Diariamente, inclua 30g do doce como sobremesa. Só não vale compensar: a porção de hoje não fica acumulada para amanhã, ou seu organismo não dá conta de aproveitar os benefícios.

Laranja
Ela não é boa só para gripes e resfriados. Um estudo realizado pela Universidade de Viçosa, em Minas Gerais, e publicado na revista American Heart Association, concluiu que os flavonoides, substâncias antioxidantes presentes na fruta, diminuem os níveis de LDL (colesterol ruim) no organismo, pois limitam a absorção do colesterol no intestino.
 
Vinho e uva
A ingestão moderada da bebida (uma a duas doses por dia) promove elevação de aproximadamente 12% nos níveis de HDL, colesterol bom, semelhante à encontrada com a prática de exercícios. “A maioria dos efeitos protetores do vinho tinto são atribuídos aos flavanoides, que possuem propriedades antioxidantes, vasodilatadoras e anti-coagulante plaquetária um dos principais deles é o resveratrol